terça-feira, agosto 31, 2004

Agenda
Quarta-feira: Osasco
Quinta-feira: Campinas
Sexta-feira: Brasília
(Dígito, vou pra sua terra!!! - mas nem posso te visitar, pois não sei quem vc é, onde vc fica nem nada...)
Tô parecendo a Nana, cheia de compromissos de trabalho.
Se eu sumir um pouco, me desculpe, tá?
Quando eu soube disso, fiquei chateada, porque vou ter que adiar o almoço com as minhas amigas, a real (Roberta) e a virtual... Que pena!!! Ia ser na sexta. Eu tava tão animada - ia finalmente conhecer a Pri...

Coisas boas
Eu adoro abrir as três janelas dos nossos três dormitórios aqui de casa todas as manhãs. O sol invade, ilumina, aquece e traz energias renovadoras, assim como a brisa da manhã. É uma delícia!!
Eu também adoro fechar as três janelas à noite. Criar um clima imprescindível de aconchego e conforto térmico e acústico. O silêncio da noite impregna os ambientes, criando uma atmosfera de segurança e de proteção.
Eu me sinto assim tipo uma leoa protegendo o meu lar. Lar é muito mais do que casa. Por mais que eu queira mudar, o meu apartamento é a concretização do sonho da casa própria da classe média brasileira. E eu gosto muito dele. Aqui nessas paredes tem sangue, suor e lágrimas. Foi duro comprar esse apê, e ainda faltam algumas prestações pra gente terminar de pagar tudo.
Vou te contar, viu? Foi duro chegar até aqui.
Nós fomos cultivando rugas e cabelos brancos no decorrer do caminho. O Gui perdeu os cabelos... eu perdi a magreza adolescente... Mas chegamos até aqui. E é gostoso olhar pra trás e ver o que já conseguimos conquistar com o nosso esforço, engolindo muitos sapos no trabalho, pra poder pagar o leite das crianças, sabe?
Eu adoro chegar do supermercado e encher a despensa, encher a a mesa da sala de frutas, coloridas, saborosas, nutritivas.
Eu aprendi a me sentir feliz com coisas bem simples, hoje em dia.
Isso só vem mesmo com o decorrer dos anos, ano após ano, conquista após conquista, degrau após degrau.


domingo, agosto 29, 2004

Você percebe que está ficando velho(a) quando:
- Deixa de se interessar por coisas novas
- Acha que já viu tudo nessa vida
- Começa a se irritar por qualquer coisa
- Só fala de médicos e doenças
- Não faz a menor idéia de quem sejam os ídolos dos seus filhos (e nem o que eles fazem)
- Sempre pede a alguém que veja se você tem e-mails novos
- Você não consegue mais lembrar de nenhuma brincadeira infantil
- Fica com a cara fechada a maior parte do tempo
- Contenta-se com o tipo mais banal de diversão, que é ver TV

O melhor é tentar fazer tudo ao contrário, para manter a alma e o coração jovens, ainda que haja um ou outro fio de cabelo branco, uma ou outra ruga marcando suas expressões.

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A Josélia Pegorin errou! Hoje tem sol.

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Ontem vi um filme péssimo e o pior é que continuei assistindo até o final... que tédio.

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Hoje tem "festa" na casa da minha mãe, que sarou. Que bom!!

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Ontem fui conhecer aquela loja nova, chamada Etna. Muuuito legal!!

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Também fomos ao Austrália Festival. O Tom quer ir pra lá no ano que vem.

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O Brasil acaba de ganhar a medalha de ouro no vôlei masculino.


sexta-feira, agosto 27, 2004

All you need is love
Uma atitude amorosa é tudo o que a gente precisa para viver mais feliz. Amor exalando pelos poros com relação a tudo o que nos cerca. Pode ser quando a gente percebe aquela árvore no nosso caminho de todos os dias, que explode em flores coloridas, só para alegrar o nosso dia. Ela faz isso sem esperar nada, é da natureza dela dar flores coloridas, às vezes perfumadas. Agora em São Paulo é tempo de azaléias - elas ocupam calçadas, praças, jardins, estão por toda a parte. Várias tonalidades de rosa tingem o ar que a gente respira, tornando-o um pouco menos pesado. Mas a gente repara?? Muitas vezes não. A gente passa apressado, emburrado, correndo, atrasado. E nem repara nessas coisas que estão ali não simplesmente por estar, mas sim para tornar o nosso dia menos chato, mais colorido.

Aprender a extrair felicidade de coisas aparentemente bobas é uma das receitas da felicidade. Se um sorriso, ainda que tímido, iluminar o nosso rosto, já é meio caminho andado para alguém perceber como somos simpáticos e quem sabe passar a nos enxergar de modo diferente.

Quem emana boas vibrações necessariamente atrai boas vibrações.

Tudo o que a gente precisa é amor. Mas existem diferentes maneiras de amor. E qualquer maneira de amor vale a pena.

Este fim de semana, em São Paulo, vai ser frio, de novo. Nada de piscina nem de sol. O jeito é passar na Blockbuster, estacionar na vaga do Brad Pitt, que nem a Adriana M. falou, e curtir um DVDzinho, em boa companhia. Um vinho argentino já tem, lá em casa. Não sei se é bom. Depois eu conto.

Segunda ainda vai estar frio, de acordo com a Josélia Pegorin.


Corpo e espírito
É preciso cuidar de ambos. Lista básica:

Para o corpo:
- alimentação boa e saudável com frutas, verduras e legumes no cardápio (o almoço no restaurante por quilo resolve bem)
- cremes hidratantes (principalmente no frio)
- xampus incrementados
- roupas coloridas (preto? tô fora - quase só se vê gente de preto básico nas ruas... credo. não gosto). Aqui entra a camiseta com arte do post anterior - viver com arte é tudo de bom na vida de uma pessoa.
- atividade física - hoje fui andar na praça Elis Regina. O nome é legal, mas tinha tanto lixo espalhado, que até poderia ter revirado o estômago de uma pessoa sensível como eu.

Para o espírito:
- oração (pode ser dentro de qualquer filosofia ou religião - só não pode pular essa parte)
- pensamentos positivos (sempre)
- uns passes espirituais para quem acredita - eles têm a força daquela ducha escocesa - é assim que chama? - da sauna, sabe??
- atitude positiva em cada momento (no trânsito também)
- músicas (as de que você gosta - se for house ou pagode, paciência... tem gosto pra tudo).
- tentar eliminar as dívidas para não ter insônia - receita infalível. Difícil, né? Mas não custa tentar.

Por enquanto é só.

Até!

terça-feira, agosto 24, 2004

Duas boas notícias e duas más
A melhor de todas: minha mãe teve alta hoje! Yesss!
Outra boa: o Tom começou no estágio novo ontem.
A pior: minha sogra está mesmo com tumor na garganta.
A chata: meu chacra cardíaco está fechado, bloqueado.
(mas já tô me cuidando, com um passe espiritual chamado P3C. Não se assuste, não é nada do outro mundo)
Obrigada a todo mundo que me deu uma força sobre o Tom fumar e beber (putz, mas é estranho escrever isso) - na verdade, sei que isso é um probleminha, com "pê" minúsculo.
Ainda mais perto dos outros problemões que andam rondando a minha casa...
Mas que vão ser enfrentados, como se deve fazer sempre. Com fé, sem desanimar.
É isso aí. Bola pra frente. Respirar fundo e encarar a vida de frente.

quinta-feira, agosto 19, 2004

Onde foi que eu errei?
Não há nenhum outro título melhor do que o velho chavão para este post.
Hoje ficou confirmado: o Tom fuma (Marlboro light). E também bebe. Ai, ai.

quarta-feira, agosto 18, 2004

Fases
A lua tem fases, a vida igualmente tem fases.
Estou na fase "lua nova", aquela em que ela fica escondida por trás da sombra do sol, eclipsada, esperando passar o furacão e causar o menor estrago possível.
Tô quieta no meu canto, rezando pela minha mãe, que está no hospital desde segunda-feira, ainda sem diagnóstico do mal que a acomete.
Tô quieta no meu canto, esperando minha sogra melhorar. Dias de hospitais, esses dias. A médica domingo dizia que era alergia. Na segunda, um dentista informou que as suas glândulas salivares estão bloqueadas, o que causa o inchaço e o desconforto que ela sente.
Tô quietinha esperando o tornozelo da Biba sarar. Domingo à noite, ela escorregou no corredor, ao sair do banheiro, descalça, depois do banho.
Tô bem quieta no meu canto, esperando o Gui se adaptar a nova rotina sem sal, a que ele deve se submeter. E esperando ele passar com louvor em todos os exames que precisa fazer.
Tô quieta aqui, esperando o Tom começar no estágio novo.
Preciso de um reforço espiritual urgente e vou procurar ajuda hoje à noite.
Por outro lado, preciso me concentrar no trabalho, o que anda dificílimo.
Por outro lado (não são só dois... antes fosse!), preciso ficar forte e firme para equilibrar todos os pratos em movimento no ar.
Suspenso no ar, o sono me ataca fora de hora. A insônia também.
Desculpem meu silêncio. Ele não será permanente, como eu pensei antes.
E Stela, Luciana, Ivis, Dígito, Ciça, Lila, Nana, Monica, Cris, André, muito obrigada pelos comentários tão carinhosos.

quarta-feira, agosto 11, 2004

More than you know
Essa é a nossa declaração de amor "oficial". A música é "Wedding Song" do Bob Dylan.
O Gui ganhou um cinto marrom maravilhoso, um perfume Hugo Boss e um tênis show, que ele quis trocar, mas trocou por outro igual, só que... vermelho!!
Ele é um paizão, um cara suuuuperlegal com os filhos. Totalmente liberal, apesar de bravão, às vezes (muito de vez em quando).
Tô atrasada.
(isso aqui tá ficando muito íntimo demais, viu...)

terça-feira, agosto 10, 2004

A vida continua
O relógio não pára. As horas se sucedem, os dias, as semanas, os meses, tudo encadeado, lavando tristezas, diluindo alegrias.
E assim caminha a Humanidade.
Sacode a poeira, dá a volta por cima, enfrenta os fantasmas, as ideologias, as crenças, a fé move montanhas.

Mudando de assunto...

Mandaram uma carta para o Saia Justa e resolvi comentar o caso aqui, com muito cuidado, pensando no Google e nos mecanismos de buscas que podem fazer com que visitantes indesejados encontrem o meu modesto refúgio internético.

Pois é. A moça, de Portugal, prestes a completar 30 anos, não se conformava de ter conhecido apenas um homem: o seu marido, com quem , aliás, se dava bem. Mas o bichinho da curiosidade incomodava... A Luana Piovani foi radical: separa do marido para conhecer o outro lado da vida. Bem imatura, a moça. As outras achavam que ela tinha que pensar bem e coisa e tal. Eu já tenho umas sugestões mais práticas. Primeiro, acho muito arriscado jogar tudo p/o alto, ainda bem se está dando mais ou menos certo. Só por uma curiosidade... Não. Nem pensar. Para isso existe toda uma indústria de filmes e outros produtos que podem aquecer uma relação. Transformar o marido em um homem diferente pode depender de criatividade. Pode ser uma dica boba, mas acredito que não vale a pena partir para atitudes mais drásticas, se é que vocês me entendem .

Outra dica é sobre o pensamento. O pensamento é livre, e viajar nas idéias é uma coisa sem limites. Por isso, eu acho que ainda que a igreja afirme que a gente pode pecar por pensamento, é um exagero. A gente pode pensar livremente, ver cenas e cenas e apimentar a vida. De vez em quando é bom, necessário, saudável.

E, finalmente, as lingeries, que podem ser muuuuito interessantes. Perfumes, luz de velas, tecidos sedosos, pétalas de rosas, tudo isso.

Falei por metáforas, mas acho que fui bastante clara.

Outro assunto: a paternidade.

Impressionante como a figura masculina inspira poder e força. E isso faz falta para qualquer ser humano, filho ou filha. eu tive a sorte de ter dois "pais" na minha infância. O meu pai, José Leonardo, inteligente, me estimulou a ler, me levava gibis do Walt Disney e os livros coloridos de literatura infanto-juvenil da Abril Cultural, publicados a cada quinzena. Ele me ensinou muitas coisas, mesmo com seu jeito fechadão. Chegava em casa por volta das 5 e meia da tarde. O chinelo ficava estrategicamente posicionado ao lado da porta de entrada. Tomava banho, vestia o roupão listado de azul e branco, deitava no sofá, lia. Ou subia para a oficina, onde fazia seus barquinhos de madeira, de acordo com o projeto original. Me levava para passear aos domingos de manhã, em matinês de cinema, ou em passeios pelo Morumbi, ficávamos vendo aquelas mansões, tão distantes da nossa realidade...

Já grandinha, eu queria ir ao Círculo Militar, balada naquela época chamava "mingau", não sei porque... Mas eu só podia ir de 15 em 15 dias. O pai de alguém levava, outro pai buscava. O meu pai participava de vez em quando desse rodízio. Nunca me perguntava nada. Sempre confiou na educação que me deu. Ele sempre diz que o importante é ensinar a pescar ao invés de dar o peixe. Sempre foi fiel a esse pensamento.

Admiração é a palavra que melhor expressa o sentimento que nutro até hoje pelo meu querido pai. Apesar de vivermos em cidades diferentes e de nos falarmos muito menos do que eu gostaria, tem muito do meu pai dentro de mim. Por mais que as pessoas digam que por fora me pareço cada vez mais com a minha mãe, por dentro, sou muito mais parecida com o meu pai.

E preciso agradecer, agradecer muito mesmo pelo mais precioso presente que ele me deu (ele e a minha mãe, é claro): a vida.

Ah, sim, meu segundo pai foi o meu avô Mário, mas faço um outro post só pra ele, um dia desses. Vou contar só uma coisinha: a gente saia pra passear na calçada e ele me dava uma flor chamada "brinco de princesa". Não preciso dizer que eu me sentia a própria, né??


segunda-feira, agosto 09, 2004

Flora
Ontem, às 15 horas, minha avó iniciou sua jornada pelo Plano Espiritual. Seus últimos meses na Terra foram bem sofridos. Por isso, espero que ela tenha iniciado sua jornada cercada de muita luz, do carinho de todos os que a precederam nessa inevitável viagem, e que ela reencontre o vovô Mário e todos os nossos entes queridos que já estão por lá há mais tempo.
Vou daqui a pouco para Mococa, onde vai ser o enterro.
Estou triste, mas entendo que essas coisas acontecem. Ela estava com 96 anos e morava com o meu pai e com a mulher dele, a Aparecida, em Caraguatatuba. Eles cuidaram muito bem dela nesses últimos tempos, ela, que tinha voltado a ser criança de novo.
Eu tinha muitas outras coisas para falar, mas hoje não vai dar.
Vou fazer uma listinha:
- falar da carta que uma telespectadora mandou p/ o programa Saia Justa
- escrever uma "carta" para o meu pai pelo Dia dos Pais, que foi ontem - dia que a minha avó escolheu pra se despedir da gente.
- falar sobre o Guilherme e sobre como foi o nosso Dia dos Pais.
- falar sobre arrumação de armários
Mas fica pra depois.

sexta-feira, agosto 06, 2004

Doenças psicossomáticas
Uma vez, quando eu fazia matérias para a revista Nova (não, não vou pôr o link), entrevistei um médico que dizia que todas as doenças são psicossomáticas. Eu achei um exagero, naquela época. Mas passaram-se os anos e hoje sou forçada a admitir que a tese daquele médico tem muito a ver.
Fiquei muito impressionada com uma colega de trabalho que hoje teve uma crise fortíssima de cólica menstrual. E a relação com o momento profissional que ela vem atravessando é imediata. Que coisa!
Tem outra tese, que caminha na direção oposta, ou complementar, que afirma que o riso tem poder antiinflamatório, até. Por isso, desejo para você, que perde o seu tempo me lendo aqui, que você dê muita risada nesse fim de semana. Se não tiver nenhum motivo, vale a pena escolher uma comédia na locadora, qualquer coisa desse tipo já vale. Muita saúde, muito riso e também muito amor (qualquer maneira de amor vale a pena).

quinta-feira, agosto 05, 2004

Mudanças
OK. Não mudei de casa. E nem vou mudar tão cedo. Já me conformei. Mas mudei de andar no trabalho. Fui "rebaixada" do décimo-primeiro para o nono. Antes, eu ficava mais isolada. Agora, recebo várias visitas, todo mundo comenta o "mural" de notícias que tem grudado aqui nas paredes da "baia" (detesto esse nome... alguém sugere um melhor, please??). Uma festa!

Eu simplesmente adoro mudanças. Por isso, gosto tanto daqueles programas que passam no People & Arts, como o Antes e Depois, Enquanto Você Não Vem, Queer Eye for the Straight Guy (esse é no Sony), Extreme Makeover (tb no Sony), aquele outro que em inglês é What Not To Wear (Esquadrão da Moda) e at last but not least Changing Rooms (Minha Casa Sua Casa).

Tudo bem que a coisa é americanizada, mas esses programas tratam de mudanças. E de gente da vida real. O resultado sempre é positivo. Todas as mudanças acabam sendo para melhor. Mudar por mudar já é melhor. A energia começa a circular de outra forma... o chi busca novos caminhos. Tudo isso me parece muito bom. Nada de energias estagnadas. Paradas.

Quando eu ia a pé sozinha pra escola (terceiro colegial) cada dia eu fazia um caminho diferente. Nem que fosse andar pela calçada diferente. O ângulo de visão muda, a perspectiva muda. Por isso, talvez eu tenha alma cigana, embora eu tenha muito medo das ciganas... Mas essa é outra história.

Por isso não gosto da idéia de comprar uma outra casa ou apartamento. Prefiro alugar, morar lá um tempo, mudar de novo, e de novo, e de novo.

Novidade na net: um tal de multiply. A Mônica me convidou hoje e eu convidei todos os meus contatos do Orkut. Me achei meio exagerada, e peço desculpas aos amigos (as) que me lêem aqui e que foram atingidos por mais um spam... Mas é que ando ligada mais do que nunca em tudo quanto é mudança e coisa nova.

O corretor ligou de novo agora. Eles continuam querendo alugar a casa pra mim. Ai, ai. Mas é como a minha mãe sempre diz: seja o que Deus quiser.

terça-feira, agosto 03, 2004

Link novo
Tem link novo no pedaço: o Ponto de Fuga, da Renata. Muito legal.
Não vou mais mudar!!!
Pelo menos por enquanto. Fiquei tão chateada que nem consegui escrever aqui. Mas já passou. Vou gastar o dinheiro com outras coisas. Do tipo viajar nos finais de semana, por exemplo.