Quando eu era pequena existia o drops Dulcora (esse da foto). Eram balinhas coloridas, em formato quadrado, embrulhadas uma a uma. Como não consegui desenvolver nenhum texto digno de ser publicado aqui no blog, publico esses três drops aqui:
A neve
Para quem, como eu, nasceu em um país tropical, a neve
costuma exercer um fascínio difícil de explicar. Para mim, as paisagens
branquinhas têm um sex appeal que nenhuma outra paisagem consegue
superar. Ver a neve caindo, então, tem o poder de me fazer voltar a ser
criança. Eu, uma mulher do alto dos meus 65 anos, dou gritinhos de alegria
quando vejo a neve cair. É algo excepcionalmente fantástico!
O sofrimento
Eu acho que o sofrimento é inevitável. A questão é como as
pessoas lidam com esse sofrimento... Se a gente não "abraçar" esse
sofrimento, fica mais difícil superá-lo. A gente tem que olhar o sofrimento de
frente, temos que ter coragem de encará-lo. Só assim é possível ultrapassá-lo.
E é nisso que as "redes sociais" nos atrapalham, por vezes, nos
fazendo acreditar que "todos" têm uma vida perfeita. Não têm. Simples
assim!
O bem
Eu me pergunto, às vezes, por que fazer o bem, se a gente quase
nunca ganha nada com isso. Pesquisei no Google e encontrei o seguinte:
“No cérebro, gestos de bondade liberam substâncias químicas poderosas, como a
oxitocina, serotonina e dopamina, que melhoram nosso humor, aumentam os
estímulos de recompensa e reduzem o estresse. A compaixão desacelera os
batimentos cardíacos e reduz problemas arteriais coronários. A oxitocina também
está ligada a relações sociais, de modo que, ao ser liberada, nossos vínculos
são fortalecidos.”
Bom, parece que a Ciência está trabalhando bem, afinal.
Também achei o seguinte: “Fazer o bem tem também relação
próxima com o sentimento de empatia, que é a capacidade do ser humano de se
colocar no lugar do outro, partilhar e compreender os seus estados emocionais”.
Em tempos de guerra, eu acredito que a única saída possível
é procurar fazer o bem. É isso...