sábado, dezembro 19, 2020

Altos e baixos


Impressionante como a vida é feita de altos e baixos, né? 

Nossa energia varia - tem dias em que estamos super felizes e contentes. Outros, mesmo que o sol esteja brilhando lá fora, nos pegam cabisbaixos, entristecidos, desanimados. 

O interessante é a gente aproveitar ambos os momentos. 

Sabe por quê? Porque tudo passa. 

Tanto a alegria esfuziante, quanto a tristeza mais profunda. 

Eu não sei, mas desconfio que ambas as situações nos trazem lições a serem aprendidas. 

Hoje, estou em um dia triste, porque dei de cara com a impossibilidade de realização de uma coisa que eu queria muito. Pensei em alternativas, mas nenhuma delas funcionou. 

"Aceita, que dói menos" - eu mesma falei pra mim. 

Bom, estou tentando fazer isso. 

Está quase na hora de abrir meu pote das felicidades (assim que passar o Natal) e sei que vou sorrir sozinha, relembrando tudo de maravilhoso que esse indefectível ano de 2020 me trouxe. 

Não vejo a hora. 

Por enquanto, fico aqui lambendo as minhas feridas. 

Até já. 

terça-feira, dezembro 15, 2020

Minha caçula completa 28


Ela é vegana, ela é brincalhona, ela é idealista, ela é atrapalhada, mas é a conselheira amorosa preferida das amigas, é animada para tudo quanto é programa -- e como sofre com o lock down nos fins de semana em Portugal --  é daquelas sagitarianas que está sempre com a malinha pronta pra viajar para algum canto. 

Hoje é o dia dela. 

Minha princesa, tão amada, tão desejada, tão querida. 

Me dá várias broncas (merecidas) e o amor gigante que nos une é maior do que a extensão do oceano que nos divide. 

Torço para que a Vida não só sorria para ela como também realize todos os seus sonhos e desejos. 

Fiz homenagens no Instagram, onde ela é mais assídua, mas também no Facebook e aqui no blog. 

Ela merece. 

Te amo, Bibinha linda. 

sexta-feira, dezembro 11, 2020

Para a amiga Monica


Hoje ela aniversaria (Monica, primeira à esquerda - fotos de 2004 e 2018 e nós, sempre lindas...). 

A carioca mais paulistana que eu conheço. Ela se deu o dia de folga, o que eu acho maravilhoso. Por que os vereadores não criam a lei de transformar o aniversário de toda a gente em feriado? Eu acho justo. Mas enquanto não se torna lei, a Monica decretou o próprio feriado e eu achei a ideia perfeita. Este post é em homenagem a ela. 

Querida amiga Monica, 

Nossa amizade vem de longe, lá dos anos 2000 quando trabalhamos juntas no TCInet. 

Aliás, um pouquinho antes, porque quando ela ainda estava no Rio, entrevistou um executivo da Sun, meu cliente de assessoria de imprensa na época.

Como eu já falei aqui neste meu querido blog, eu sempre misturei trabalho com amizade e com a Monica não foi diferente. A gente descia para tomar café e fomos nos aproximando sempre mais e mais. Nesses anos todos, ela trabalhou em muitos lugares, sempre em posições de destaque. porque ela é muito inteligente e tem um currículo invejável. Ela se casou, teve duas lindas filhas, se separou, namorou, e a gente sempre esteve ao seu lado, nos momentos tristes e felizes. Assim como ela também esteve ao meu lado no amor e na dor. 

Amizade é o amor mais desinteressado que existe, e isso é tão bom! Permanecemos juntas porque queremos e não por nenhum tipo de imposição ou vontade alheia, ou - pior - interesse. 

Por isso, querida amiga Monica, desejo a você toda a felicidade possível neste mundão afora. Que a LUZ e a GRAÇA estejam sempre com você. Que tenha muita saúde, que desfrute de todos os bons momentos junto das suas lindas filhas e dos pets, e que seus sonhos e desejos se materializem na sua vida. Tenha sempre certeza do seu valor, da sua inteligência e da sua beleza (interior e exterior). Sinta-se sempre poderosa e que a coragem (ou seja, o agir com o coração) sempre te guie adiante. Desejo paz, amor, harmonia, prosperidade e uma nuvem de palavras positivas.  

Obrigada por tudo e desculpe alguma coisa.  

da sua amiga que muito te admira, 

Silvia

PS.: O aniversário da Estela já passou (a segunda, da esquerda para a direita) e ela é tão querida quanto a Monica. Prometo fazer um post só pra ela no ano que vem! 

sábado, novembro 28, 2020

Destruir para construir


Minha mãe e eu resolvemos reformar a cozinha. Minha amiga arquiteta Denise (@studiotibau no Instagram) trabalha com arquitetura orgânica e está à frente dessa tarefa. Para alguns, pode ser assustadora. Para outros, é uma diversão. 

Denise nos contou que ir a essas grandes lojas de produtos de construção (do tipo da Leroy Merlin) é como ir a um parque de diversões, pra ela. Nós entramos na onda e fomos lá com ela, um dia desses, antes de toda a quebradeira começar, para escolher o piso, a pia, os revestimentos etc. 

Ah, mas foi uma delícia mesmo! No começo, a gente se confundiu nos corredores lá, com tanta oferta. Mas a Denise foi a nossa "guia turística" e as escolhas foram se afunilando, até que encontramos tudo o que queríamos, e tudo combinou e vai ficar uma maravilha. 

Difícil não fazer um paralelo com a nossa vida. Muitas vezes, temos que fazer escolhas e decidir qual rumo dar à nossa vida. Mas isso não é tudo. Só depois começa a quebradeira. E só depois ainda vem a reconstrução. 

A reconstrução da alma, dos objetivos, dos sentimentos feridos. Tudo isso é possível e está ao nosso alcance. 

Bom fim de semana! 

sexta-feira, novembro 13, 2020

Amar é coisa de mulherzinha?


Outro dia tive acesso a uma entrevista do psicanalista lacaniano Jacques-Alain Miller (foto) sobre o amor, que é o tema eterno deste blog Consulta Sentimental, desde 2003.

Leia a entrevista completa neste link.

Vale muito ler toda a entrevista, mas este trecho, em especial, chamou atenção:

“Amar, dizia Lacan, é dar o que não se tem”. O que quer dizer: amar é reconhecer sua falta e doá-la ao outro, colocá-la no outro. Não é dar o que se possui, os bens, os presentes: é dar algo que não se possui, que vai além de si mesmo. Para isso, é preciso se assegurar de sua falta, de sua “castração”, como dizia Freud. E isso é essencialmente feminino. Só se ama verdadeiramente a partir de uma posição feminina. Amar feminiza. É por isso que o amor é sempre um pouco cômico em um homem. Porém, se ele se deixa intimidar pelo ridículo, é que, na realidade, não está seguro de sua virilidade”.

Talvez aí esteja a raiz daquele pensamento errado da tal “metade da laranja”, com o qual eu não concordo. Mas fiquei intrigada, porque o raciocínio faz sentido.

A conclusão deste trecho é que as mulheres amam com facilidade, já os homens....

(...) “Mesmo um homem enamorado tem retornos de orgulho, assaltos de agressividade contra o objeto de seu amor, porque esse amor o coloca na posição de incompletude, de dependência. É por isso que pode desejar as mulheres que não ama, a fim de reencontrar a posição viril que coloca em suspensão quando ama. Esse princípio Freud denominou a “degradação da vida amorosa” no homem: a cisão do amor e do desejo sexual.”

Tenho comprovado essas afirmações todos os dias (ou todas as noites) nesses relacionamentos superficiais que costumam acontecer a partir dos sites de relacionamento...

Mas sei que há casos de sucesso e por isso continuo lá. Só que às vezes dá um cansaço, porque as mulheres em geral buscam o amor e os homens, apenas o sexo. Pelo menos é o que diz nosso amigo Jacques-Alain e é também o que eu enxergo nas minhas incursões sociopsicológicas nesses espaços virtuais.

Mas essa regra começa a ser quebrada, quando os homens (alguns) aceitam o “convite” para acolher as suas emoções e o seu “lado feminino” (desde a música Superhomem, do Gil, que, aliás, será a próxima música que cantaremos no Coro de Quinta).

As mulheres, por sua vez, passam a se permitir buscar parceiros só para o gozo, como ele diz, citando Bauman: “O amor se torna “líquido”, constata o sociólogo Zygmunt Bauman. Cada um é levado a inventar seu próprio “estilo de vida” e a assumir seu modo de gozar e de amar. Os cenários tradicionais caem em lento desuso.”

E isso é ótimo e libertador.

Mas voltando ao amor, nosso psicanalista vai analisando as várias vertentes de como ele ocorre nas nossas vidas. E a conclusão não e das mais confortadoras: “Os amantes estão, de fato, condenados a aprender indefinidamente a língua do outro, tateando, buscando as chaves, sempre revogáveis. O amor é um labirinto de mal entendidos onde a saída não existe.”

Ele fala do amor romântico, conhecido em grego como “Eros”.

Mas não é o único tipo de amor que existe. Deixemos de lado as questões do coração, embora o próprio slogan deste meu blog esteja aí fixado no alto para não me deixar esquecer que “all you need is love”! Enquanto tento desvendar esse amor romântico, sem grande sucesso, me dedico de corpo e alma ao meu trabalho, que me dá diversão, prazer, alegria (e dinheiro).

No momento, estou empenhada em desenvolver em mim -- por intermédio da Reality Books -- o amor universal, o maior de todos os amores, aquele que se compraz em fazer a felicidade do outro, aquele que prioriza o outro (em grego, ele se chama Ágape).

Apenas nesta pandemia, contabilizo mais de 20 projetos. Os coletivos:

- 21 autores do livro “21 Histórias de Superação”

- 20 autores das “Histórias da Quarentena”

- 30 autores do” Da informática à tecnologia da informação, Jornalistas contam suas histórias”

- 20 autores do “Histórias de Despertar, relatos simples e profundos como a essência da alma”

- 10 autores do “Estou na Rede, logo existo” (sobre digital branding)

- 20 autores do “Livro das Cartas”

- 30 autores do livro “Avós & Netos”

(Total = 151 autores iniciantes, muitos deles nunca tinham participado de um livro antes, e amaram a experiência)

Os individuais:

- Transformando sua semana

- O Olhar de Baixo

- Soprinho, Brisa, Ventania e Tufão

(Além dos que estão “no prelo”, como o projeto da minha neta Helena, O Elo, o livro do Caio, o romance da Kelly, o livro de poesias da Daniela Bonafé, o livro de crônicas bem-humoradas do Laerte, o livro da oficina de escrita da Sandra — que fechamos ontem, vencendo uma concorrência com outras duas editoras —, entre outros). 

Então, quem aí vai ter coragem de me dizer que isso não é AMOR?? E nem me venham com teretetê de "amor narcísico"... que não cola. É amor pela oportunidade de dar voz e vez a pessoas a quem as grandes editoras possivelmente torceriam o nariz. É amor por dar trabalho e remunerar algumas pessoas ao meu redor, inclusive a gráfica que imprime os livros. É amor pelos livros, palavras e letras. É esse amor que me move, que me faz levantar da cama todas as manhãs. É o meu propósito na vida, que descobri tardiamente (?) e a duras penas, mas que agora é meu Norte. E vamo que vamo, que o dia tá apenas começando. 


domingo, novembro 08, 2020

Marjorine


Eu não conhecia essa música (de 1969, quando eu tinha 11 anos) cantada pelo Joe Cocker, em homenagem à minha filha (quase, mas tá valendo) - minha filha é a Marjorie, mas a homenageada na música é Marjorine. Mas é tão parecido o som, que tá valendo. 

Adorei a "descoberta" e a miríade de "coincidências". 

No entanto, vou seguir no silêncio, vou dar tempo a tempo, vou conjugar o verbo "decantar" e vou observar mais do que falar. 

É sempre bom, mais saudável, uma atitude mais madura, da minha parte... Afinal é o que se espera de uma mulher de 62 anos. 

Ela, como boa sagitariana, me deu várias dicas, que já estou a colocar em prática. 

Além disso, hoje a endorfina me ajudou muito. Fiz uma caminhada de sobes-e-desces pela Vila Madalena, que foi ótima. Treino para uma caminhada de 20 km que pretendo fazer no dia 6/12. 

Preciso me preparar. É sempre melhor a gente se preparar, se prevenir, Mas nem sempre dá. 

Às vezes, a vida nos surpreende. Ou até mesmo nos dá uma rasteira e o tombo machuca. Mas nada que uma boa sacudida na poeira não resolva. Eu me levanto, sacudo a poeira e dou a volta por cima. E caso seja mal interpretada, paciência. Nem tudo acontece do jeito como a gente sonha, ou espera, ou gostaria. e tudo bem. 

Eu tenho um estoque infinito de paz interior, para dar e vender. 

E por isso eu entendi que o meu filho tinha razão quando me disse uma única coisa, sobre a minha fase atual: "Precisa ver se ele te merece, isso sim! Te amo mãe! Bjs". Falou pouco e falou tudo. 

sábado, novembro 07, 2020

Nada como um dia depois do outro


Sou obrigada a dar razão a ele, à sua experiência de vida e de amores infinitamente maior do que a minha. O tempo... o tempo tem muito poder. Nada como um dia depois do outro. O tempo cura, o tempo afaga. O tempo destila as emoções. Decanta, né?? 

E estou aqui hoje refletindo sobre a interpretação e a má interpretação. Quando a gente diz alguma coisa, essa nossa fala pode ser julgada. Nós podemos ser julgados por intermédio daquilo que dizemos. Temos que tomar muito cuidado. Ou não... porque a interpretação vai depender do repertório daquela pessoa e cada um de nós é aquilo que vai nas nossas almas. 

E eu sou da LUZ, da alegria, do frescor da manhã, do bom humor, da leveza, do copo meio cheio. Não fui sempre assim. Quando eu tinha lá os meus 13 anos, e comecei a escrever poemas, eles eram todos baixo-astral. Nem existia ainda aquela modinha que ficou conhecida nos anos 80 como "dark" e eu era "dark". 

Hoje, depois de muitos anos, escolho enxergar a vida como um presente. Um grande presente que podemos desfrutar da melhor maneira possível. Desde que a gente não faça mal a ninguém, tudo é lícito, tudo é permitido. E a vida é tão boa.... Tão boa, tão interessante, as pessoas são universos nos quais a gente pode mergulhar e descobrir muita coisa a respeito delas. 

Quando o amor sobrevive às descobertas, ele se fortalece. Ou perece. Amor, paixão, encantamento, projeção, seja lá o que for... É bom, é muito bom. Uma montanha-russa de dores e prazeres. A vida é o percurso. É o caminho. E eu amo o caminho. Sem me importar onde vou chegar. Vou chegar aonde o Universo acha que eu mereço chegar e eu dou cada passo com alegria e leveza.


quarta-feira, novembro 04, 2020

Com as mãos


Acabo de publicar este post (abaixo) e veja a mensagem que me chega no WhatsApp:

"Vovó, como se enfrenta a dor?"     

"Com as mãos, minha querida. Se você a enfrentar com a mente, em vez da dor se suavizar, ela endurece ainda mais." 

"Com as mãos, vovó?" 

"Sim. Nossas mãos são as antenas da nossa alma. Se você as movimenta costurando, cozinhando, pintando, tocando ou afundando-as na terra, você envia sinais de cuidado para a parte mais profunda de si mesma. E sua alma se ilumina porque você lhe está dando atenção. Assim, ela não precisa mais lhe enviar a dor para ser notada."

"As mãos são realmente tão importantes assim?" 

"Sim, minha pequena. Pense nos recém-nascidos: eles começam a conhecer o mundo graças ao toque de suas mãozinhas. Se você olhar, verá que as mãos dos velhos contam mais sobre a vida deles do que qualquer outra parte do corpo. Diz-se que tudo o que é feito com a mão, é feito com o coração. Porque é realmente assim: as mãos e o coração estão conectados. Os fisioterapeutas sabem muito bem disso: quando tocam o corpo de outra pessoa com as mãos, criam uma conexão profunda. É precisamente a partir dessa conexão que vem a cura. Pense nos apaixonados: quando suas mãos se tocam, fazem amor da maneira mais sublime que existe."

"As minhas mãos, vovó ... há quanto tempo não as uso assim!"

"Movimente-as, minha querida, comece a criar com elas e tudo dentro de você mudará também. A dor não passará. Mas vai se transformar na mais bela obra-prima. E não vai doer mais. Porque a partir dela, você poderá bordar a tua essência." 

Elena Bernabé

O tempo, o amor, a paixão...


"O tempo é muito lento para os que esperam; muito rápido para os que tem medo; muito longo para os que lamentam; muito curto para os que festejam. Mas, para os que amam, o tempo é eterno."
_____Henry van Dyke

O tempo e o silêncio seriam capazes de matar o amor? Não. 

Mas eles são sim capazes de matar a paixão. 

Estou aprendendo muito. Está sendo muito didático. E muito dolorido. Muito, muito, muito, tudo muito superlativo. Muito exagerado, sem medida, sem solução. 

Eu sempre desdenhei das histórias de dor de cotovelo. Essa própria expressão eu acho brega, eu detesto. Só agora eu começo a compreender como dói. 

Com o tempo e o silêncio, a paixão pode morrer, pode não acabar em nada. Isso dói. E cá estou eu me lamentando... neste tempo eterno, sem fim. 24 horas duram a eternidade.  

Para que a paixão pudesse se transformar em amor, ela precisaria de um mínimo de alimento, de tempo e de conversa. Ele tinha me dito que gosta de conversar. Mas agora me fala em silêncio. 

Mas eu preciso falar, nem que seja comigo mesma, nem que seja aqui na solidão absoluta deste meu blog, neste meu diário de chavinha. 

Eu preciso entender/curar esse meu coração partido. 


terça-feira, novembro 03, 2020

Ele me diz para decantar...


Decantar é um verbo que definitivamente não combina comigo. Não tem no meu vocabulário. Esse negócio de deixar algo (especialmente um sentimento tão forte e poderoso como o amor) decantar... pra mim não dá.

Eu quero cultivar, viver, vibrar, aproveitar, esbanjar, experimentar o amor.
Decantar significa não dar a menor importância a ele. Deixá-lo morrer à míngua. Deixar de alimentá-lo, ignorá-lo. Não mexer, não balançar, não tocar.
Isso pode ter consequências desastrosas na vida de uma pessoa. Uma morte lenta e gradual??
Não.

Se for para matá-lo aqui dentro do meu peito, que seja uma morte rápida. Já mata de uma vez e pronto. Essa história de paciência, de decantar... não serve pra mim. Eu quero a VIDA, a energia positiva, a experiência. A química - mas não essa reação química de decantar.... deixar os resíduos baixarem, a poeira baixar. A energia baixar.
Não.
Não.
Não.
Que seja breve, que seja intenso, que seja inteiro. Pela metade não dá!!
Pode até durar pouco. Mas é amor, gente. Aquele amor que eu não acreditava que pudesse existir. O amor à primeira vista. Sabe coisa de filme!??
Então. Foi assim.
O Cupido foi lá e flechou meu pobre coração. Que não tava preparado pra isso. Ele tava lá. Todo vulnerável. Todo aberto. Tranquilo. Sossegado. Daí me vem aquele safado do Cupido e pof!!! Me manda uma flecha bem no meio do meu peito. Agora, o coração tá aqui sangrando. Dolorido demais.... as lágrimas escorrem dos olhos como se tivessem vida própria. Jorram sem parar.
Não sei o que é isso.
Não sei como lidar... 
E agora, o que eu faço? Disfarço? Finjo que não tá acontecendo nada? E todo aquele sangue escorrendo, do coração ferido pela flecha do Cupido?? Será que não vão notar?? 
Eu faço o que sempre fiz: escrevo, escrevi páginas e páginas, me derramo nas palavras buscando a CURA para esse meu mal. Preciso ler Fernando Pessoa. Alberto Caieiro é meu preferido.
Preciso mergulhar nesse amor. Nadar nele.
Me afogar nele.
Que ele me afogue de tanto sentir. De tanto sentimento, de vontade de respirar o mesmo ar.
É isso dói.
Como dói!
Eu me esqueci de vestir minha proteção pra flechas indesejadas e fui lá toda pampeira me encontrar com ele. Como eu poderia supor que ia cair nesse abismo de sentimentos intensos e até pueris?? Eu, uma mulher de 62 anos de idade?? Sabe o que acontece comigo enquanto escrevo isso?? Sim, eu choro. As lágrimas escorrem aqui sem parar.
Agora sim eu poderei ser uma ótima conselheira amorosa.
Depois de experimentar um sentimento tão arrebatador que eu achava que não existia.
Eu sempre achei uma bobagem isso de amor à primeira vista! Minha teoria era que o amor deveria começar com uma amizade. Para depois ir se fortalecendo calmamente e transformando em amor. Foi assim da primeira (e única) vez. Toda a miha experiência amorosa se resume a um único relacionamento, que durou a vida. 
Que nada!
Sabia de nada, inocente.
Entrei naquele lugar onde fui me encontrar com ele totalmente sã e saí de lá doente de tão apaixonada. Sem falar que o lugar tava tão cheio que ainda tinha o enorme perigo de uns vírus estarem rondando lá pelo ar... ai-ai. 
Perco o meu tempo, os minutos, as horas... me debatendo com esse sentimento maluco.
Ele me propõe a decantação. Certamente está assustado, assim como eu... Eu quero respostas e ele não as tem para me dar!
Ele não tem culpa.
Eu sou a única culpada por ter me deixado flechar e ferir irremediavelmente.
Por que vcs não me avisaram do perigo??
Por que ninguém me disse assim: “toma cuidado”! Eu tava lá me achando a Rainha da Cocada, toda segura de mim, toda cheia de autoestima e autoamor... Jamais imaginei que seria vítima desse sentimento que rima com DOR!

Bom, é isso, Silvinha.
Respira fundo e começa a fazer outras coisas, a pensar em outras coisas.
E agradeça por ter tanto trabalho com que se ocupar.
Beijos, querida.

Fica bem, viu? 
Você vai sobreviver. 

segunda-feira, setembro 28, 2020

Namoro virtual funciona?


Os relacionamento nascidos em apps de namoro on-line podem dar certo Conheço vários casos de sucesso. Mas... um desses sites de relacionamento foi um dos fortes motivos que levaram ao rompimento do meu casamento de mais de 40 anos. Triste, né? Mas não... na verdade, foi o tiro de misericórdia que eu precisava para acabar de vez com um relacionamento que definhava. 

Eu dou graças a Deus por ter descoberto essa ação clandestina e ter me libertado. 

Jurei que não queria me relacionar mais com homem nenhum nesta face da Terra. Mas como toda boa geminiana, mudei de ideia. 

Ando fazendo umas pesquisas sociológicas por esses sites e fico estupefata com o que encontro por lá. Por um lado, é bom para a autoestima da gente. Por outro, tem cada espécime do gênero masculino lá, que vou te contar. Um homem veio falar comigo e não tinha foto. Eu nem ia responder, mas fui cruel e muito sincera. Falei que o fato dele não colocar foto denotava que ele tinha algo a esconder. E tinha! Ele respondeu que era uma pessoa muito conhecida (!?) e que era casado. 

Eu ainda não cheguei a esse nível de desespero por companhia e me despedi do cavalheiro. Ele respondeu: "que pena. eu tinha gostado de você". 

Então, minha gente... apesar dessa experiência meio desastrosa, ainda tenho esperanças de ter um relacionamento amoroso com uma pessoa bacana apesar dos meus 62 anos de idade e de ser um pouco gordinha. Tem gosto pra tudo nessa vida.... 

Desejem-me sorte. Quem tá precisando de umas consultas sentimentais agora sou eu mesma. Você acha que terei sucesso por lá? 

terça-feira, setembro 22, 2020

Porque amo dias nublados


Hoje o dia amanheceu cinzento. Mas recebi dois e-mails especiais, que me indicam (os tais sinais) que estou no caminho certo nesta minha vida. E iluminaram tudo por aqui. 

Sempre gostei de dias nublados, acho inspiradores, introspectivos (e eu costumava ser introspectiva no passado), nos inspiram a olhar pra dentro, a analisar nossas motivações, vontades e desejos. 

O que me mantém jovem são justamente meus sonhos e desejos. 

O velho é aquele que deixa de sonhar, de desejar. 

O dia nublado instiga a fazer muitas coisas deliciosas! Minha listinha top 10 coisas boas para se fazer em um dia nublado: 

1) viajar para um lugar frio, e se hospedar em um hotel com lareira. 

2) tomar vinho tinto (meu preferido se chama Rovisco Pais e é da região de Setúbal, em Portugal - o vinho mais delicioso que tomei na vida). 

3) comer fondue de queijo (minha filha vegana que me perdoe!!) 

4) comer chocolate

5) vestir-se com elegância e charme - cachecol, echarpe, luvas, gorros, casacos de bom corte..... Dia frio é sinônimo de elegância. 

6) aconchegar-se em uma poltrona bem confortável com uma manta e um bom livro 

7) cozinhar alguma coisa no forno. 

8) sair para tomar café com bolo com uma amiga (ou amigo) 

9) sair (com agasalhos quentinhos) para caminhar e pensar na vida  

10) namorar

E você? O que gosta de fazer em dias nublados? 

domingo, julho 12, 2020

O gosto doce do divórcio



Tem uma praça em Roma de onde saem três ruas. Ontem tive uma explicação sobre a cidade de Roma em um passeio on-line magnífico promovido pelo Alexandre Disaró (procure no Instagram). Recomendo fortemente.
Mas como eu ia dizendo, dessa praça de Roma saem três ruas. Para mim, aquilo ali foi muito simbólico, bem na semana do meu divórcio oficial. Essas três ruas podem simbolizar o rumo que desejamos dar às nossas vidas.
Divórcio consumado, eu tenho agora as minhas escolhas e isso me deixa mesmo muito animada. Como toda boa geminiana, vim aqui hoje falar do lado doce do divórcio, já que meu texto mais recente estava um tanto quanto amargo.
De agora em diante, eu escolho a luz, a alegria, ser produtiva, ser independente, escolho ser livre, escolho fazer as minhas escolhas. E qualquer um dos três caminhos (simbólicos) pelo qual eu decida seguir vão me levar ao lugar onde eu mereço estar.
Eu tenho muita vida ainda pela frente, embora minhas rugas e meus cabelos brancos possam dar a entender o contrário. Pretendo viver pelo menos mais uns 20 anos. Por aí... Ou mais, até. Se eu viver tanto quanto o meu pai, que tem 90 e que está em plena produção, escrevendo livros um atrás do outro, tenho então mais 30 anos pela frente.
E você pensa o que?? Que vou ficar de braços cruzados, ou tricotando?? Posso até tricotar, porque eu gosto. Mas ainda quero ser útil para a sociedade.
E como eu quero fazer isso?? Eu faço parte de um projeto muito, muito, muito bacana chamado e-Editora. Quer saber mais sobre ele?? Veja aqui neste link.
Para chegar a este resultado “final” do link aqui de cima, fizemos uma reunião on-line que durou mais de 3 horas. Claro que foi cansativo. Mas muito recompensador. Quando eu li o texto da descrição do nosso negócio, fiquei muito orgulhosa (no bom sentido) do nosso time e de mim mesma, por que não??
Somos movidos por um propósito maior e nosso projeto vai tocar as almas que precisam ser tocadas, ou seja, as almas dos jovens que hoje estão nos departamentos de marketing das empresas e que podem escolher o nosso projeto para apoiar. O jovem que tem um avô, ou uma avó, que também tem histórias pra contar.
Por isso, eu sei que qualquer uma das três ruas pelas quais eu decida seguir vão me levar a um lugar bacana. E isso a gente só sabe mesmo com a maturidade. Vai dar certo, porque tem de dar.

quarta-feira, julho 08, 2020

O gosto amargo do divórcio



Antigamente, quando eu era criança, existiam dois remédios para quando a gente caia e se machucava. Comigo, isso aconteceu pouquíssimas vezes, porque eu era uma menina muito comportada, estudiosa, que era chamada de “bolha”, nem sei se alguém se lembra desse tipo de xingamento. Não gostava de nada que envolvesse bola, porque tinha medo de que uma bolada quebrasse meus óculos.
Mas, voltando aos remédios, eram dois: mertiolate (que ardia e era transparente) e mercuriocromo (que não ardia, mas era vermelho e manchava a roupa, a pele, tudo). Claro que eu preferia o mercúrio-cromo, que não ardia. Outra coisa que era um drama era arrancar o band-aid. Era melhor arrancar de uma vez, era uma dor só e rápida, ao invés de muitas dorezinhas menores, que duravam muito tempo.
Mas tô falando em todas essas dores porque quando um casal chega à reta final do seu relacionamento, é a mesma coisa: dói.
Dói porque a gente começa a pensar em tudo o que não deu certo, em tudo o que poderia ter sido e não foi, naquela cena de filme em que um casal de idosos passeia de mãos dadas. E a gente pensa também em tudo o que deu certo e que não vai mais acontecer. Nos momentos felizes, por exemplo, quando nossos filhos nasceram, quando fomos morar na casa de vila, quando nos mudamos para o apartamento próprio. Nos momentos alegres que nunca mais se repetirão, nas viagens. E isso dói.
Por mais que o casamento tenha se esgarçado, como um tecido carcomido por traças, pelo mofo, pelo bolor, os momentos felizes existiram, é claro. Senão não teria durado tanto tempo.
Quando meus pais se separaram, em 1974, eu passei a achar que a minha vida perdia o sentido, porque eu, supostamente, era fruto de um amor que não existia mais, então a minha existência estava condenada a não existir mais, também. Eu juro que pensava isso e me sentia muito mal por pensar dessa forma.
Agora chegou a minha vez. Meu casamento já acabou muitas e muitas vezes. Que nem aquele band-aid ali pendurado que a gente vai arrancando aos poucos, por não ter coragem de arrancar de uma vez só. A mais recente separação já tem um ano. E como eu não tenho nem a mais leve pretensão de um dia, nesta minha breve existência aqui no Planeta Terra, reatar o relacionamento com o ex-marido, marcamos o divórcio.
Naturalmente, devia ser um ato jurídico como outro qualquer. Mas descubro que não. É um ato jurídico com o sabor amargo do fracasso, que arde como ardia o mertiolate. Não dá para escolher o mercúrio-cromo, desta vez. Tem que arder, mesmo. É o gosto amargo do fracasso, do luto, de tudo quanto é sentimento triste, de finalização de um ciclo, de uma vida inteira.
Mas eu conto com o ar fresco do mês de julho para oxigenar de novo a minha alma, resgatar a minha capacidade de amar todos os outros amores possíveis, pelos meus pais, meus filhos, minhas netas, meus amigos e amigas, meus autores e autoras. Pelos vizinhos e desconhecidos, o amor universal, sabe?? Ele é o mais poderoso de todos os amores e está à nossa disposição. É aquele amor que quanto mais a gente doa, mais a gente recebe de volta.
Quero mergulhar nessa piscina cheia de amor. E espalhar mais e mais amor, assim como uma mangueira frutifica um monte de mangas, assim como um mamão contém um milhão de sementes, cada uma capaz de gerar outro mamoeiro.
É isso. Agora dá licença que vou celebrar mais um “filho” que acaba de nascer: a coletânea 21 Histórias de Superação. E assim segue a vida, essa mescla de momentos tristes e felizes.  


sexta-feira, junho 12, 2020

Eu me amo, não posso mais viver sem mim





Hoje é o tal dia dos namorados. Há um ano, algo aconteceu que o cristal despedaçou, estilhaçou em mil pedaços impossíveis de serem colados de novo.

Mas estou aqui para falar de um novo caso de amor. É um amor profundo, verdadeiro e sincero. Quero falar sobre a autoestima. Mas prefiro chamar de autoamor.

“Eu me amo, não posso mais viver sem mim” – cantava a Ultraje a Rigor nos anos 80, acho.

A questão é que aprendi muito ultimamente sobre amar a mim mesma. Tudo começou um dia desses, enquanto eu tomava sol na área de serviço. Descobrimos, recentemente, que a chaise/casinha de cachorro que meu filho deixou aqui em casa é perfeita para tomar sol na área de serviço. Está uma festa! Minha mãe e eu nos revezamos e tomamos sol, sempre que possível. Uma delícia.

Mas naquele dia eu estava sentada no chão, na soleira da porta da cozinha. E comecei a acariciar a minha perna. Comecei a observar as marcas que sempre tive na perna. Mas o meu olhar, subitamente, deixou de ser crítico e de procurar defeitos naquela parte do meu corpo. O que eu senti foi um amor. Um amor muito profundo e verdadeiro pelo meu corpo, que me carrega e me sustenta vida afora. Nesta vida material que anima a nossa alma. Percebi que minha alma mora dentro deste corpo e que eu o amo muito, e o respeito bastante, também.

Percebi que não só eu, mas todos nós devemos amar os nossos corpos. Amar no sentido de agradecer a ele por ser o mais saudável possível, amar no sentido de valorizar todas as suas curvas e saliências, e até as rugas e a flacidez. Os cabelos brancos. Somos cada partezinha do nosso corpo. Por que a gente tem a tendência de só enxergar aquilo de que não gostamos nele, né?? Não, precisamos mudar o nosso olhar. O nosso corpo merece e precisa de todo nosso amor, nosso respeito.

Este foi o primeiro insight (ou epifania).

O segundo foi outro dia, quando o Lufe Gomes (do canal Lifeby Lufe, no YouTube – que se você não conhece, tem que ir lá voando) falou sobre como ele ouve as músicas de amor. Ele diz que, ao invés de pensar em uma “pessoa amada idealizada”, ele pensa nele mesmo quando ouve esse tipo de música. Ele estava falando especificamente desta música linda da Cassia Eller.  /

Gente, aquilo foi muito revelador pra mim, porque eu, do alto dos meus 62 anos, NUNCA tinha pensando nisso. Foi demais, abriu meus olhos.

Ele ainda voltou ao assunto outro dia, quando comentou sobre a autoajuda. A palavra está bem desgastada, mas o sentido dela não. Nunca foi tão urgente que cada pessoa se responsabilize pela sua própria cura. Chega de mimimi.

Uma das coisas mais corajosas que fiz, desde o dia dos namorados de 2019 até hoje, foi me amar. Tomei uma atitude drástica que me trouxe o que eu mais precisava, que era PAZ. E agora estou a descobrir que não preciso procurar o AMOR do lado de fora. O amor mora aqui dentro de mim, mora dentro do meu próprio coração. Isso e muito libertador.

Esta noite, vou brindar ao amor. Sozinha? Jamais! Na minha própria e luxuosa companhia.

sábado, maio 30, 2020

Tempo não é dinheiro, tempo é amor



Por muito tempo quiseram fazer com que acreditássemos que tempo é dinheiro e muitos de nós "compramos" essa ideia e seguimos essa cartilha. 

Mas agora, a pandemia escancarou a verdade. Tempo não é dinheiro, mais. Aliás, nunca foi. Nós é que nos deixamos enganar. Agora, os véus caem, as verdades são desnudas, e nós simplesmente não podemos mais acreditar nisso. 

Com isso não digo que o dinheiro não é importante. Ele é, vivemos ainda mergulhados na carne e no mundo material. Mas ele tem que ser uma consequência desse amor. E não a causa primordial de tudo. Vamos colocar o dinheiro no seu verdadeiro lugar, A nossa vida no seu verdadeiro lugar e o coração em tudo o que fizermos.

Portanto, vamos dedicar mais tempo aos nossos amores, lembrando que amizade também é um tipo de amor. 

É isso! 

Acordei hoje com essa forte convicção. 

quinta-feira, maio 14, 2020

John Lennon e eu



Sonhei esta noite com o John Lennon. Ou ele falava português ou a gente se comunicava por telepatia. Ele resolveu me dar de presente um daqueles seus óculos. Disse que eram uns óculos muitos antigos, mas que ele queria me dar. Fiquei muito comovida e perguntei se eu podia tirar uma selfie. Não tinha mais ninguém ali para testemunhar aquele fato inusitado. Ele ficou calado uns instantes e me disse que a foto rouba a alma do artista.
Daí eu pedi um abraço e ele me abraçou bem forte.
Continuo nas nuvens.
Que sonho!

segunda-feira, maio 11, 2020

Sobre padecer e ascender ao paraíso



(Hoje temos a honra de receber a participação aqui no Consulta de uma querida amiga arquiteta que sabe como ninguém "arquitetar" as palavras e emocionar. Acompanhe!!)

Nunca se sabe exatamente o momento em que a mulher começa a se entender como mãe. Sabe-se que é um processo poderoso de desconstrução e reconstrução de nossa própria  humanidade.

Nos primeiros anos de vida, a gente tem a oportunidade de aprender a primeira noção de que a humanidade é um reduto coletivo, afinal, uma pessoa só existe porque outra se encarregou de cuidar dela. Nos anos mais maduros, a gente se vê intimado a lidar com o desapego, pois nada é permanente neste mundo e cada um deve empreender sua própria jornada.

São duas tarefas desafiadoras: primeiro, compreender a noção de humanidade e, depois, ultrapassa-la.

Certa vez, uma amiga proferiu a frase:

"Filho é um órgão vivo fora do corpo".

É verdade. São entranhas profundas soltas no mundo. Um fio invisível que se desenrola de dentro da gente e nunca se rompe.

Mas...

Gosto de pensar que a maternidade ultrapassa a carne, pois muitas mulheres não serão mães biológicas, por opção ou circunstância da vida. Algumas mulheres receberão o duro desafio de ver seus filhos partindo antes delas. Outras serão abandonadas por seus filhos em vida. Algumas mulheres serão mães de seus maridos. Existem ainda aquelas mulheres que são mães dos filhos das outras mães. Existem as mães protetoras dos animais e da natureza.

Existem vários tipos de mãe.

O que nos leva a crer que ser mãe não é somente uma questão visceral,  mas sim o estado mais desenvolvido de HUMANIDADE.

Em outras palavras, estado de amor que abre mão de si para tornar a realidade num mundo melhor.

Parabéns para você que de alguma forma contribui para tornar o mundo mais humano! Que seu santuário sagrado seja cada vez mais reverenciado!

FELIZ DIA! (ontem, hoje e sempre.)

Beijo da @lucianaarquiteta

domingo, abril 26, 2020

O apego


Nós, seres humanos, temos essa estranha mania de nos apegar. A gente se apega a situações, a coisas, a pessoas... Somos naturalmente apegados. Mas toda vez que a gente ouve algum relato de alguém que conseguiu se desapegar, é sempre um sentimento libertador que permanece no nosso peito (na nossa alma??).
Por exemplo, li o livro do Beto Ambrósio chamado Fé Latina, em que ele roda a América Latina sobre uma bike, levando tudo o que ele precisa com ele. É ou não é libertador pra c...?? É MUITO libertadora uma experiência como essa.
Eu também fiz vários movimentos de desapego. Quando fui para Portugal. Depois quando voltei para literalmente desmontar a minha casa. Hoje, não tenho mais casa. Vivo com a minha mãe, que me acolheu amorosamente na casa dela e tenho apenas um quarto. Uma cama de solteiro. Um guarda-roupa com duas portas e meia. E tá tudo bem, tô feliz e em paz, como eu desejava.
Mas hoje recebi esta foto acima.
Esta magnífica primavera fica na entrada da casa onde morei durante vários anos e que está à venda. O casamento acabou. Mas a primavera nunca esteve tão exuberante. Me deu vontade de chorar.
Minha filha foi a mensageira do Plano Espiritual:
- Vontade de chorar por que? Tá emotiva? Ah, mãe, tanta coisa boa também não aconteceu! Não se apegue a isso.
Verdade.
Por que será que a gente se apega tanto?
O fato é que estamos a viver um período único na História da Humanidade e quisemos estar aqui, neste momento de transição planetária.
E é chegado o momento de nos libertarmos do materialismo, puro e simples.
De enxergarmos definitivamente o que é importante e o que não é.
E as coisas materiais, por mais que sirvam ao nosso corpo material, aqui neste mundo de materialidades, definitivamente não são as mais importantes. Nem que sejam uma expressão da natureza, como a primavera da foto.
Cheguei à conclusão de que esta primavera nos ajudará a vender a casa.
Tomara que o futuro comprador se encante com ela.
E que a minha vida futura, do jeitinho que eu desejo, se manifeste pra mim, se este for o meu Direito Divino.
Agora, vou pegar lápis e papel e traçar como eu desejo, do fundo da minha alma, que seja a minha vida futura (dentro desta vida aqui mesmo, se é que me entendem).
Tenho 62 anos, mas estou viva e ainda tenho muito a experimentar neste corpo aqui, pelo qual sou grata todos os dias.
E quem quiser saber do meu despertar profissional, que eu contei lá no maravilhoso projeto Awaken Talks, está aqui neste link:
https://youtu.be/aDr3eHyFbLA

quinta-feira, abril 09, 2020

O pesadelo de um clic a mais



Vivemos tempos em que temos tudo ao alcance dos dedos: compras (todas), comida, trabalho, amigos, família e lazer. Tá tudo ali.

Basta um clic para anexar um arquivo e mandar pelo whatsapp mesmo. Quem vai querer dar um clic a mais e abrir o e-mail e escrever o endereço eletrônico do destinatário, e mais o assunto do e-mail, além de um bilhetinho qualquer e por fim anexar o arquivo e clicar mais uma vez em “enviar”? 

Quanto esforço! Quem poderia supor que o ato de escrever um mero e-mail seria considerado “ultrapassado” e até “vintage”?

Como e quando foi que ficamos tão preguiçosos? Macunaímas modernos, só queremos saber de diminuir a quantidade de clics nas nossas vidas. Sentados no sofá, o máximo de movimento que fazemos é com os nossos polegares. Fomos adquirindo uma incrível mobilidade nesses dois dedos ao longo dos anos mais recentes.

Por isso, nem tente perder ou estragar o seu celular.

Seus amigos vão reclamar, vão achar esquisitíssimo ter de falar com você pelo telefone fixo e ainda por cima ter de mandar e-mails para você! E então você se dará conta de que a mobilidade é um valor ao qual as pessoas imediatamente se conectaram e ao qual não estão dispostas a renunciar. Nem que seja a mobilidade de usar o celular em qualquer um dos cômodos da casa, já que estamos todos “condenados” às quatro paredes do nosso lar, nesses tempos de coronavírus.

Mas se por acaso acontecer de você ficar sem o seu companheiro celular, você passará a prestar mais atenção ao toque do telefone fixo, e terá assim um sentimento de gratidão para amigos e amigas que se dispuserem a dar esse clic a mais para permanecer em contato com você. Vai descobrir aplicativos de bate-papo alternativos, em outras redes sociais, que podem ajudar a aplacar sua ansiedade de estar a viver como que em uma caverna escura e isolada do mundo.

Perceba como viramos escravos dos nossos smartphones. Mas sim, há vida além da telinha. E um clic a mais não é nenhum bicho-de-sete-cabeças.   

(PS.: Sei que o jeito certo de escrever é "clique", mas sabe como é... é a preguiça de digitar dois caracteres a mais...)

domingo, abril 05, 2020

Aquela camiseta furadinha


Sabe aquela camiseta furadinha, detonada, mas aconchegante, que você adora usar pra dormir, mas treme de medo só de pensar que alguém possa ver você com ela?
Aquela camiseta que fica escondida no fundo do guarda-roupa e que você recorre a ela quando quer uma roupa do tipo "confort food"? (Nem sei se existe isso...)
Geralmente ela é de algodão, aquele algodão super macio, porque passou por inúmeras lavagens e começou a esburacar na máquina de lavar.
Um algodão que acaricia, você veste aquela camiseta e sente que está em casa.
Confortável, à vontade...
Daí você lava a camiseta mais uma vez.
Tira do varal e pensa:
- Nossa, será que não tá na hora de me livrar dela?
Mas alguma coisa dentro de você a impede de tomar esta atitude e lá volta ela, pro fundo da última gaveta, onde deve morar por mais algum tempo, até que você tenha vontade de vesti-la de novo.
Você tem uma camiseta dessas?
(Eu tenho!) 
Deixe o seu comentário.

segunda-feira, março 16, 2020

Eu e meus cabelos brancos


Em 2014, assumi meus cabelos brancos, que só aumentaram desde então. Eu me acho bem corajosa de não pintar os meus cabelos. Às vezes, quero repensar a minha decisão, principalmente quando me oferecem lugar para sentar nos transportes coletivos (que eu aceito de bom grado). Porque não me sinto uma "idosa"! Mas assumir a idade, os caminhos trilhados, as conquistas e fracassos, as linhas de expressão no meu rosto e os meus fios de cabelo branco têm a ver com uma atitude de autenticidade diante da vida, e eu me orgulho disso. Me orgulho de escolher sempre a verdade na minha vida, em tudo o que penso e faço. O Facebook me diz que esta foi minha foto mais curtida de 2014. E eu acho bem bacana ser quem eu sou, fiel aos meus princípios e às minhas verdades. Não foi nada fácil chegar até aqui, mas é uma delícia olhar pra trás e contemplar o meu percurso. E você? Também se orgulha da sua trajetória de vida? Espero que sim, que você olhe p você com muita compaixão e com respeito pelas suas escolhas, renúncias e decisões ao longo da sua vida. Boa semana pra todo mundo!!!! Vamos enfrentar o que tiver que ser enfrentado com coragem, responsabilidade e amor no coração.

quinta-feira, março 05, 2020

A tênue linha da felicidade


Hoje é aniversário do meu filho e não tem nada mais importante do que isso. Desejo a ele um infinito de felicidades multicoloridas e resplandescentes.

Mas é dia também de refletir sobre as relações humanas, Como ultrapassar a tênue linha da antipatia e da simpatia? Como não julgar um ser semelhante a nós, que nem conhecemos direito? Como reconhecer o Deus que existe dentro de cada um de nós? Como passar a enxergar as coisas de uma nova perspectiva??

Tem uma foto minha em uma praia na Espanha em que o mar é uma fina linha azul-marinho atrás de mim. Mas olha que percepção errônea! O mar é quase infinito, é um montão de água. Mas naquela foto, parece uma linha totalmente plana. Argumento para os terraplanistas?? Talvez! Tudo é uma questão de perspectiva.

Os mal-entendidos, as palavras duras, ácidas, as palavras mal-interpretadas, a correria, o mau jeito, a pressa, o dito pelo não-dito, o texto curto, abreviado, a falta de paciência, de tempo, de energia, de luz nas relações humanas....

Como a gente se perde, a gente troca os pés pelas mãos, as mãos pelos pés e tudo desanda... O molho entorna, as emoções negativas afloram, os sentimentos se confundem e se misturam, uma verdadeira bagunça.

É Lúcifer agindo nas nossas vidas. A gente permite, não podemos reclamar.

Para sair desse emaranhado confuso de sentimentos e emoções, eu escrevo. Escrever é a minha cura.

Aqui estou eu, a organizar meus pensamentos e meus sentimentos, recorro a essa minha ferramenta que me ajuda a ver que tudo passa, que precisamos relativizar tudo o que as pessoas nos dizem.

Falar sem pensar sempre dá merda. Não tem outra palavra, desculpe.

Por isso, tem que pensar, refletir, parar, respirar. Mas quem tem tempo pra isso?? E assim vai...

Espero que você consiga parar, respirar e contar até 10. Só isso já é um luxo nos dias de hoje (e eu quase escrevi lixo no lugar de luxo. Já pensou a confusão???) kkkkk e por aí vai, assim caminha a Humanidade.

Bom diaaaaa!!!!!!

sábado, fevereiro 15, 2020

Em defesa do amor platônico



O amor platônico é aquela amizade com um tempero a mais.
É o estágio ideal do amor, porque não tem nenhum ingrediente de sofrimento envolvido. Só sonho e desejo.
É quando você se contenta apenas em ficar perto da pessoa, em estar no mesmo ambiente que ela, em respirar o mesmo ar. É simplesmente uma simpatia em grau máximo. Você sorri mais, fica mais disponível e aberta, se envolve mais, mergulha naquele sentimento ambíguo.
Nem é a tal da amizade colorida, acho que nem se usa mais esse termo. Agora é crush, até o “ficar” está ultrapassado. Agora é contatinho (essa eu aprendi com a minha neta, que tem 12 anos). Adoro aprender essas coisas, essas gírias, esses conceitos. Se bem que acho que tudo isso tem o lado físico envolvido e eu ainda prefiro o amor platônico.
Ele preenche vazios, distrai, faz sonhar, viajar na maionese. A imaginação corre solta, a emoção fica à flor da pele, o coração dá uma aceleradinha e a gente percebe: opa... estou viva!
Não precisa dar em nada. Pode acabar nesse estágio mesmo e já tá valendo.
Acho o amor platônico algo totalmente feminino. Os homens são bem mais concretos. Não entendem a sutileza dos sentimentos, já querem partir para a ação. Gostam de filmes de ação, pode ser que nem percebam os sentimentos que despertam ao redor. Ou pode ser que sim, e se façam de desentendidos, porque pode ser que o sentimento não seja recíproco. Mas isso, de verdade, tanto faz. O sentimento em si já preenche o vazio. E basta. Já dá um brilho diferente no olhar e na pele. Já funciona como um tratamento de beleza, já dá alegria ao coração. E isso já é suficiente.
Não se trata de se contentar com migalhas (você pode estar pensando isso). Não... Mas sim se trata de cultivar as emoções com carinho e sossego. Sem nenhum tipo de ânsia juvenil. Se trata de curtir o momento presente, sem ansiedades pelo futuro, ou dor pelo passado. E nisso, o amor platônico é mestre. Vamos cultivar mais o amor platônico. Dessa forma, o mundo será um lugar muito melhor. E é engraçado desenvolver esse tema bem antes do Carnaval, a festa da carne, né?? Enfim, eu gosto do contraponto, de ser a voz dissonante.
E você? Sente ou já sentiu amor platônico por alguém?

quinta-feira, janeiro 16, 2020

Tom 7 - ressonante


No meu post anterior, cometi um erro de principiante, que foi ignorar o desenho pequeno que fica na parte de cima do meu KIN, que se chama Tom (o apelido do meu filho!). Meu tom é o 7: um risquinho com dois pinguinhos em cima.

O significado dele é:


Os humanos são seres ressonantes. Seja qual for a energia à qual nos expomos temos a habilidade de ressoar e vibrar na mesma frequência. Perceba como os nossos estados emocionais, físicos ou mentais podem ser influenciados pelas vibrações musicais, por exemplo. Quando aguçamos nossa percepção das energias e vibrações, podemos ser mais seletivos quanto ao que trazemos para junto de nós. Esse discernimento nos direciona para o nosso estado de alinhamento em qualquer situação, e faz com que nos cerquemos com as coisas que nos inspiram. Nosso poder místico é a força da nossa sintonização.

O poder do número 7 é demonstrado pelos sete canais centrais de energia, os chakras, que ressoam através dos tubos do nosso corpo. Da nossa base instintiva central até a mais alta coroa de iluminação, cada chakra é um receptor e transmissor sensitivo. A soma das vibrações dos nossos sete chakras determina a frequência atual do nosso ser nesse momento. Como canais criativos, trazemos o espírito para a matéria de acordo com as frequências em que estamos sincronizados.

Quando chegamos à sétima câmara do ciclo de 13 dias da Onda Encantada, o tom Ressonante transmite: vibração cria estruturas ressonantes, que podem ser sentidas em muitos níveis. Conheça as frequências em que você está navegando no momento, exercite a sua habilidade de ajudar os outros através de vibrações, siga as frequências que são boas para você. Sintonize-se!

Harmonização significa estar alinhado com as vibrações desejadas. Harmonize-se com seu Eu Superior para ajustar-se e entrar em harmonia. Quanto mais sintonizar-se com sua natureza superior, mais fácil se tornará canalizar informações, energias e formas. Preste atenção à ressonância de pessoas, lugares, situações, pensamentos, emoções, conversas e veja com o que se sintoniza para perceber o que alimenta seu espírito. Deixe todo o resto de lado.

sábado, janeiro 11, 2020

Conhece-te a ti mesmo


Não tem quem nunca tenha ouvido falar nessa frase acima, alguma vez na vida. Pelo menos, acho que não. No entanto, ocupados que somos correndo atrás do desafio de matar um leão por dia (e só agora que me tornei vegetariana é que percebo o quão cruel é esta frase), não damos a menor importância ao processo de autoconhecimento.

Quem é você? Do que você gosta? Ou não gosta? Como reage? Ou não reage a determinadas situações?

Eu tenho a firme convicção de que é isto que viemos fazer aqui no planeta Terra: nos conhecer melhor um pouco. Se a gente, ao sair daqui, souber responder essa simples pergunta “quem sou eu?” já é meio caminho andado.

Então, sigo eu aqui no meu caminho, por vezes tortuoso, porque não adianta também a gente querer planejar demais que vem a vida e zaz! Tira a gente do prumo, do rumo.

Mas vim aqui hoje contar sobre um sistema (não sei se o nome melhor é sistema, enfim, foi o que encontrei aqui no meu repertório) bem fácil, que já está na Internet, que eu já conhecia, há muitos e muitos anos, quando eu trabalhava no Banespa, então lá se vão 26 anos. 

Desde aquela época, o sistema evoluiu bastante e conheci uma moça muito simpática, chamada Simone, e que se tornou minha amiga instantaneamente, que trouxe de novo à baila esse sistema aqui para a minha vida. Você pode encontrar o seu KIN também aqui neste site

Bom, o fato é que me descobri no chamado kin 59, Tormenta Ressonante Azul. Olha só como são poderosas as minhas afirmações:

Canalizo com o fim de catalisar
Inspirando a energia
Selo a matriz da autogeração
Com o tom Ressonante da harmonização
Eu sou guiada pelo poder da magia

“Purificada, ilumino, semeio minha energia e comunico a verdade.”

Foi muito bom ter acessado mais esse conhecimento a meu respeito. 

Tentei ir um pouco mais fundo no significado dessa tormenta azul, porque confesso que a palavra “tormenta” me perturbou um pouco. E daí descobri o seguinte:

A Tormenta Azul representa a iniciação pelo fogo, a chegada dos trovões para a transformação final. Para os Maias, a Tormenta representa a tempestade, a nebulosa cheia de chuva purificante, e o raio que despedaça qualquer estrutura falsa de realidade.

A Tormenta é a purificação do “templo corporal”, é o Selo que ajuda na desintegração do processo que move você da separação para a ascensão. Apenas a sua verdadeira identidade sobreviverá nos fogos da iniciação, pois você renascerá no coração do todo.

Ela fornece a água que purifica e sacia a nossa sede espiritual. Lembre-se que você escolheu fazer parte desse renascimento planetário e pessoal. O sonho planetário, o milagre terrestre, é o que trouxe você aqui.

Um catalisador inicia ou acelera um processo ou evento sem ser afetado ou consumir energia no processo. Como agentes catalisadores, temos a habilidade de induzir respostas e reações, estimular mudanças e transformações. Nossa energia pessoal sempre mexe com as coisas, afetamos a química de cada situação em que estamos.

Se pudermos ser o centro da Tormenta, o olho do furacão, ganhamos o poder de alterar o ambiente ao redor sem ser levado embora pela tempestade. Deixe sua energia circular, renove-se e reconfigure-se. Estrondosas erupções podem ser purificadoras. Solte a intensidade enquanto permanece ancorado ao centro da quietude, onde ao redor dança o caos.

O dia da Tormenta é o dia para empoderar a sua capacidade de transformação do exterior. Um dia para fazer mudanças e provocar reações impactantes em sua vida, entregando as falsas identidades para o caos.

O que a Tormenta diz sobre mim?

O presente da sua identidade cósmica é ser um alquimista das energias, um ser trovejante que desperta, uma expressão do propósito elétrico, uma personificação da quietude dançante, um autogerador empoderado.

Sendo uma Tormenta Azul, você tem a capacidade de ser um ativador da transformação, ser um transformador e mundos lúcido, um agente da circulação, da renovação, das reviravoltas e da liberdade; honrar a catarse e a agitação como forças de limpeza e purificação, determinar o papel vital da vibração ao moldar realidades, acessar a força da sua faísca interior como uma fonte definitiva de poder; liberar o raio da sua alma e a calma da sua presença, ser o olho do furacão.

Eu simplesmente adorei me conhecer melhor, deste ponto de vista.

Portanto, meu conselho sentimental para hoje é: vai lá e pesquise o seu Kin. Quem sabe você também não passa a se conhecer melhor? E até descobre uma força que nem sabia que possuía? (meu caso)