Primeiro, é preciso entender que o meu conceito de abundância não se refere aos bens materiais. Mas sim abundância de vida, de alegria, de felicidade, de saúde, amor, paz... É desse tipo de abundância que se trata. Quando penso em abundância, eu me lembro da bela ameixeira que tem no quintal da minha amiga Carla. Frondosa, carregada de frutos suculentos, vermelho escuro, que se podem comer ali ao pé. Uma delícia! Adoro.
Outro elemento chave da meditação de hoje é a positividade. Meu marido acredita no Destino, então para ele seria inócuo a gente ficar tentando manter o pensamento positivo. São tretas da nova era, diz ele. Mas, pelo sim, pelo não, prefiro a energia positiva. Prefiro esperar sempre pelo melhor. E isso não é ingenuidade. Claro que eu sei que o mal existe. Mas minha sontonia é no Bem, no Positivo, no Bom, no Legal, no Giro. É como se eu tivesse um rádio de pilhas e não quisesse ouvir heavy metal e sim jazz. Ele me diz: é porque você estava destinada a ouvir jazz. Pode ser. Mas eu gosto de acreditar que escolho. Escolho o Bem, a Luz, o Belo. E é assim que funciona pra mim.
Quando a gente simplesmente sorri, a tendência é alguém sorrir de volta. E eu sou a pessoa mais séria que se possa imaginar. Sempre de cara fechada, sem querer muita conversa com ninguém. Mas sou feliz desse jeito. Minha natureza é introspectiva. Parei de lutar contra ela. Abracei a minha essência e pronto. Sou feliz assim mesmo. Meu sorriso é interno, e me basta, ninguém precisa saber que por dentro estou exultante de alegria. Quem sabe não é o seu caso também?
E sigo a escrever por aqui, me sinto livre para expressar meus pensamentos, minhas ideias, certezas (pouquíssimas), dúvidas (muitas). Agora só faltam dois temas de meditação para terminar essa série.
Daí, talvez eu comece a «falar» sobre scrapbook, minha nova paixão.