quinta-feira, junho 24, 2004

A eterna luta do bem contra o mal
Até ontem eu tentei me enganar. Tentei não acreditar que o Mal existe. Hoje não penso mais assim. Conheci uma mulher fantástica, poderosa, forte, corajosa, e ainda por cima bonita, com lindos cabelos negros encaracolados e compridos emoldurando o seu rosto e os seus profundos olhos azuis. Vestindo um elegante terninho azul claro, simpática. (Mas continuo "straight", viu? Agora, se eu fosse homem...)

É que ela, a Daniela, é a poderosíssima e admirada delegada de plantão do DP onde estive hoje de manhã, dando queixa de um furto qualificado. Roubaram o tocador de CD do meu lindo Celta novinho, vermelhinho, cuidado a pão-de-ló, DE DENTRO DO ESTACIONAMENTO DO SHOPPING MARKET PLACE (meu local de trabalho de todas as manhãs).

Inacreditável, chocante, humilhante. E ainda destruíram a fechadura do lado do passageiro. Só dava eu berrando a altíssimos brados: "So-co-rrooooooo" no meio do shopping. Temos 3 carros, não por luxo, mas por necessidade. E foi o terceiro tocador de CDs roubado. Bom, a ficha caiu, finalmente. O mal existe. Mas existem Danielas lindas e poderosas para lutar contra ele. Me sinto protegida, amparada.

Eu tentei. Juro que tentei me refugiar nas minhas histórias chorosas de amor, principalmente aqui no blog. Tentei me ater aos assuntos "do Bem" e a não comentar nada de "Mal", para não fortalecê-lo ainda mais. Mas ignorar o Mal não basta, cheguei a essa conclusão na minha vida.

De hoje em diante, a Silvia aqui vai engrossar as fileiras do Bem contra o Mal.
Eu queria ter o poder da Prue, daquele seriado Charmed, aquele poder de explodir as pessoas. Juro que se eu tivesse esse poder e se o FDP que roubou meu carro me aparecesse na minha frente, ele explodiria em milhões de pedacinhos e desapareceria da face da Terra. Tudo bem, não é grave o roubo de um toca-CDs isolado. Mas é um pequeno Mal aqui, outro pequeno Mal acolá... Não tolero mais isso. Mas ainda bem que eu não tenho o poder da Prue, do Charmed. Quero continuar sendo do Bem e tenho que aprender ainda a coisa mais difícil de todas: perdoar aquele desgraçado. É isso.

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