quinta-feira, janeiro 22, 2004

O pó e a pia arranham o amor
Minha cozinha virou o caos. A pia vazava e não sabíamos por onde. Como o ano começou com reformas, resolvemos encarar a pia de frente e dar um basta ao vazamento que já tinha derrubado uma das portas do armário que fica debaixo da dita cuja.
Foi o Flávio lá em casa. O diagnóstico, segundo o Flávio e o Ferreira, o zelador do prédio, era que a cuba estava descolando do mármore e que seria preciso colar tudo de novo, senão a pia poderia despencar, e coisa e tal.
Parênteses: o que essa história tem a ver com o amor? Tudo. Namoros viram casamentos, que viram problemas domésticos como esse. Se o amor sobreviver à uma pia despencada no meio da cozinha então poderá sobreviver a tudo. Fecha parênteses.
O Flávio "consertou" a pia. Colou com um produto tão fedido! Argh!
Quando pensávamos que o caso havia sido resolvido, vem o prognóstico: não adiantou. O vazamento continuava.... Ping, ping, ping.
Segundo capítulo: bom, daí descobriram que havia uma rachadura na parede que descia pelo mármore da pia. Uma tragédia grega. Resolvemos que era preciso trocar o mármore e manter a cuba de aço.
Ontem de dia foi o marceneiro, arrancar o armário que fica debaixo da pia. Cheguei em casa e era panela espalhada pra tudo quanto é lado, talher perdido na área de serviço, uma visão dos infernos.
Ontem à noite foi a vez do Flávio voltar lá pra arrancar a pia da parede. Enquanto isso, fomos até a Leroy Merlin comprar uma torneira nova, para fugir da bagunça: o barulho ecoava pelo prédio inteiro, acredito eu. O pó parecia uma nuvem de fumaça cobrindo tudo.
Resumo: saí de casa hoje de manhã p/ trabalhar sem saber o que vou encontrar na volta.
E o pior: o clima entre o casal dessa história está péssimo. Péssimo, péssimo. Eu sou a culpada de todos os males, de todos os pós e de toda a confusão.
Espero que tudo acabe em um lindo final feliz. Mas por enquanto....

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