quinta-feira, maio 05, 2016

Nem tudo são flores no Dia das Mães


No segundo domingo de maio, celebra-se o Dia das Mães, uma das datas mais comemoradas e que mais movimentam o comércio no Brasil. Isso é conhecido de todos.

O que muitos desconhecem é que ao mesmo tempo em que existem mães e filhos felizes, com festas, abraços e presentes, há uma multidão de pessoas tristes e saudosas com a data e que se sentem machucadas com a lembrança.
Segundo Carlos Correia, voluntário do CVV, entidade que oferece gratuitamente apoio emocional e prevenção do suicídio em todo o país, o Dia das Mães, ao lado de outras datas festivas, é uma das épocas do ano com grande procura pelo atendimento. “Existem mães que perderam seus filhos, abandonaram seus filhos ou os viram se perder nos vícios. Há os filhos que foram abandonados, que abandonaram as mães ou as perderam recentemente, sem falar na síndrome do ninho vazio”, comenta Carlos.
São infinitas histórias. Algumas pessoas lidam bem com elas, outras nem tanto. “Ficar triste é natural e comum a todos. Porém, alguns se afundam nessas emoções e ao ouvirem menções que lembrem o Dia das Mães, ficam vulneráveis e emocionalmente instáveis”, completa o voluntário.
É importante não deixar de comemorar a data por conta desses casos, mas respeitar e entender que nem todos querem compartilhar esse ânimo e merecem demonstrações claras de apoio e compreensão. Carlos explica que, além de toda a carga emocional já existente, a percepção de que ninguém entende sua dor leva à sensação de solidão e exclusão, o que só piora o quadro.
O CVV está disponível 24 horas por dia, inclusive nos domingos e feriados, pelo telefone 141 ou pela internet (www.cvv.org.br) para atendimento via chat, e-mail ou Skype.
(Fonte: assessoria de imprensa do CVV) 

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