Vendas... houve uma época da minha vida em que, por mais que
eu estivesse com vontade de comer pipoca, eu tinha uma coisa dentro de mim que
me impedia de ir até o pipoqueiro e comprar um saquinho de pipocas. Minha mãe
conta essa história até hoje.
Mais tarde, ao trabalhar em assessoria de imprensa, eu
precisava “vender” as pautas para os jornalistas publicarem as matérias dos
meus clientes. Eu preferia mil vezes fazer isso por escrito do que pelo
telefone. Mas tive que treinar meu poder de convencimento na marra, pois era
obrigada a fazer “follow up” das sugestões de pauta que enviávamos aos
jornalistas.
Embora meu sonho fosse trabalhar em uma revista da Abril (coisa
que consegui, mas que também não foi bem do jeito que eu imaginava), a vida me
levou a trabalhar muito mais tempo com assessoria de imprensa, não por uma
escolha minha, mas porque “não tinha nada melhor para eu fazer e eu precisava
do salário”. Sabe como se chama isso? Prostituição. Por mais que seja uma
verdade indigesta, eu precisava “escutar” isso agora.
No entanto, sou extremamente grata à minha profissão. Viajei
a trabalho para lugares incríveis, conheci muita gente, destravei aquela timidez
absurda que eu tinha e que me prejudicava, tive que me reinventar e que descobrir
algum encanto naquilo que eu fazia. Por coincidência, ontem o Facebook me
trouxe a lembrança da minha mesa de trabalho em 2012.
Foi como se eu fizesse uma viagem pelo túnel do tempo para
aqueles tempos em que eu vivia estressada... sem enxergar muita saída para mim.
Mas a nossa vida é feita de fases, e aqui estou eu com 61 anos, aposentada, me
sentindo com 30 novamente, cheia de gás e de energia para começar novos
projetos. Quem disse que não posso?
Inclusive, é por isso que estou nessa jornada aqui no
blog... destrinchar os 27 mandamentos da riqueza, pronunciar a palavra riqueza
sem medo e com a confiança de quem acredita que ela está presente na minha vida
desde já.
Assim, depois de voltas e voltas, cheguei ao dia 19. Neste
dia, o que eu preciso aprender? Preciso aprender que se eu quero ter sucesso
material na minha vida, inevitavelmente eu preciso ser “uma vendedora constante
de coisas e ideias, e ofereço muito valor utilitário em cada ato meu”.
Troque o eu pelo você na frase anterior: se você quer ter
sucesso material na sua vida, inevitavelmente você precisa ser “uma vendedora
constante de coisas e ideias, e oferecer muito valor utilitário em cada ato seu”.
Vem comigo.
O que você pode vender? Sei lá... você que tem que saber.
Mas pode ser desde brigadeiros, até os seus serviços de consultoria
especializada em x, y, z. O ideal é que aquilo que você for vender esteja em
alinhamento com o seu propósito nesta vida. Se, por um lado, não é assim tão
simples, por outro, não precisa ser uma coisa só, olha que libertador!
Sempre invejei (sim, senti inveja, confesso) das pessoas que
sabiam desde o berço a profissão que seguiriam: médico, dentista, advogado,
professor. Eu até hoje tenho dificuldade com isso, com o que eu quero ser na
vida.
Só que hoje, por conta desse profundo processo de reinvenção
pelo qual eu estou passando, tenho um pouco mais de clareza. Quero ser uma
solucionadora de problemas! Tenho pelo menos três ideias bem fortes de negócios
que podem me deixar bem feliz, inclusive financeiramente. Não tenho mais medo
de sociedade. Sociedade é casamento. E como todo casamento, pode dar problema.
Pode, e daí? Tudo pode dar problema na vida. O segredo é não ficar pensando nos
problemas e sim nas soluções.
Devo essas ideias ao meu envolvimento diário com a egrégora
(na falta de palavra melhor) da prosperidade e da abundância, que começou no
início deste ano, quando me convidaram a entrar em um grupo de meditação do
Deepak Chopra.
Meu negócio principal são os livros. Sei como possibilitar
às pessoas a realização do sonho de ter um livro seu publicado. Só isso já tem
um baita valor utilitário. De uma média de um livro por ano, passei a 8 livros,
neste ano. E 8 é o infinito. Estou muito animada.
Além dos livros, tenho mais 3 ou 4 ideias de negócios e
pretendo desenvolver todos eles desde já, para que em 2020 esteja tudo
funcionando às mil maravilhas. Dá trabalho? Claro que dá! Ainda bem que dá. Não
sou do tipo de pessoa que gosta de ficar em casa vendo TV. Então, tenho que
buscar meus caminhos, arregaçar as mangas e fazer acontecer.
Energia e pensamento positivo não me faltam. Bora derreter
paradigmas e estraçalhar as crenças limitantes.
Namastê!