Se você deixa o seu sonho abandonadinho em algum lugar
empoeirado e escuro, como deseja que ele se realize?
Eu sou um exemplo vivo de uma série de sonhos realizados,
desde que me conheço por gente:
- ter um namorado (quando eu tinha os meus 14/15 anos)
- ter uma casa
- ter filhos
- ter carteira de motorista e carro
- ter, ter, ter....
Calma, tem o “ser” também: ser jornalista, ser mãe, ser
profissional e dona de casa, ser namorada de alguém, depois esposa, ser motorista,
ser escritora, ser dona de uma editora de livros, ser estrangeira em um país
novo, ser facilitadora de workshop... etc.
Depois, à beira dos 60, meu aprendizado caminhou no sentido
contrário: o desapego. Me desapeguei de quase todos os itens relacionados
acima. Até dos livros, que tenho pouquíssimos hoje em dia. Eu radicalizei. O
símbolo desse desapego é um vídeo que fiz no Facebook literalmente vendendo
minha casa inteira, quando me mudei para Portugal. Foi a melhor coisa que fiz,
foi libertador! Mas, pensando aqui comigo, talvez eu tenha dado um sinal
contraditório ao Universo. Radicalizar nunca foi uma boa alternativa.
Então, agora, estou em busca do caminho do meio: meu sonho é
ter conforto material para me dedicar de corpo e alma ao desenvolvimento
espiritual não apenas meu, mas de quem estiver ao meu lado.
Abrir o leque, a cabeça, a alma, o coração. Depois de um tempo encarnada aqui na Terra, meu maior sonho não é mais apenas ser feliz, mas ajudar as outras pessoas também a se tornarem mais felizes. Este é o meu maior sonho, meu propósito nesta vida. E o seu? Você está cuidando dele direitinho??
Namastê!
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