quinta-feira, abril 07, 2016

Estrelas


Hoje, o Consulta publica mais uma colaboração inspirada de uma das minhas autoras favoritas: Luciana Praxedes. 

De repente, ao olhar para aquele céu estrelado ela relembrou de um hábito infantil. Quando menina, deitada de barriga para cima, mentalizava três pedidos. Escolhia a estrela, olhava para ela e pedia. Eram pedidos carregados de inocência, como ganhar no aniversário uma bicicleta cor de rosa ou ter o cabelo comprido igual ao da Rapunzel.  

Além dos desejos, ela tinha muitas perguntas. Tinha curiosidade por um futuro desconhecido. Como ela seria aos 30 anos? Qual seria a cor do seu cabelo? Eram questionamentos que habitavam sua mente de menina. Mas no fundo ela gostava de não saber todas as respostas e de não ter alguns desejos realizados. Era uma razão a mais para continuar sonhando e esperar por ele – o futuro.

Era impossível olhar para um céu estrelado e não sonhar acordada. Inevitável não imaginar o que estaria por vir e passar horas contando as estrelas e, muitas vezes, batizá-las. Lorena, Clarissa, Luiza, Maria... E talvez assim, chamando-as pelo nome, o pedido ganharia mais força e se tornaria realidade.

A menina cresceu. Um dia, ela não olhou mais para o céu. Tinha pressa. E nesta pressa esqueceu de contar as estrelas, de batizá-las e de imaginá-lo – aquele futuro misterioso repleto de perguntas. Até que hoje, ela adulta se deparou com aquele céu. Enxergou. Lembrou que alguns desejos aconteceram de fato, percebeu que seu cabelo está praticamente da mesma cor, que alguns sonhos foram esquecidos e deram lugar a muitas obrigações, boletos e relatórios.

Ao olhar mais uma vez para o céu estrelado ela lembrou do nome de cada estrela. Recordou-se do entusiasmo que acompanhava cada pedido. E desejou com o mesmo fervor de menina. Tudo estava lá, adormecido em algum lugar da alma. Ao se deixar emocionar mais uma vez pelo brilho das estrelas, ela apenas lembrou. E isso foi o suficiente.


Luciana Praxedes – Socorro, 5 de abril de 2016.

segunda-feira, abril 04, 2016

Vidas...


Hoje seria aniversário do Cazuza (58 anos), se ele estivesse vivo. O Michael Jackson também nasceu em 1958. Assim como a Madonna, o Keith Harring, que, se você não conhece pelo nome, deve conhecer pelo traço da ilustração que escolhi para este post. E mais: Ron Mueck. Por coincidência, vi a exposição de Ketih Harring e de Ron Mueck em Paris, na mesma viagem. E fiquei admirada ao constatar que ambos tinham nascido no mesmo ano em que eu nasci. Eu nasci em 1958 e completarei 58 anos em 6/6 (se Deus quiser, é claro....)

Tanta coisa aconteceu... Alguns ficaram bem famosos. Outros até já morreram. Outros ainda estão aqui, bem vivos, com os problemas que o fato de viver na matéria acarretam: calor, contas para pagar, frio, trânsito, brigas, desentendimentos, falta de grana.... Mas também com as delícias de admirar um por do sol (ou nascer), um riso infantil. um animalzinho, comer comidas gostosas, rir com os amigos, apertar as pessoas que a gente ama e que ainda estão por perto (também graças à bondade de Deus).

Já a Amy Winehouse nasceu no mesmo ano em que nasceu meu filho. E também já morreu.

Por que estou falando tanto em nascimento e morte?? Não sei.... Vai ver é porque a minha numeróloga preferida, a Priscilla Tavolassi falou ontem no Facebook que estamos em um ano 9. Ano das finalizações. Ela falou coisas tão bacanas que eu não quero perder. Quero ler de novo em dezembro... Então, vou republicar aqui:

2016 é um ano em que sua somatória dá 9. Eu, como muitos sabem, além de jornalista/assessora de imprensa, sou numeróloga. Estamos no mês de abril, ou seja, no quarto mês do ano, e tenho me deparado com muitas "mortes" de amigos e conhecidos, muito jovens, pelo mesmo motivo: infarto fulminante.
Isso me fez pensar e refletir sobre o ano 9. Sem falar nas questões políticas, financeiras que o país está vivendo e os ataques que estão ocorrendo em outros países.
O 9 é o número da finalização, da mudança que não se pode deter e do desapego ao passado. Além disso, o 9 é um número focado na benevolência, na caridade, na compaixão, no carisma, na espiritualidade e criatividade. Mas, perceba que o ano de 2016, cuja somatória dá 9, advém de 2, 0, 1 e 6. Portanto, é um ano que traz o aprendizado das finalizações e/ou benevolência no âmbito das parcerias, dos relacionamentos, da cobrança divina, da liderança, proatividade, ideias e ideais, realizações, coragem, determinação e, acima de tudo, o cultivo dos afetos na família, os sentimentos, a dedicação ao amor, ao relacionamento afetivo e à resolução de problemas.
O que tudo isso tem a ver com os infartos fulminantes de pessoas tão jovens?
De acordo com a linguagem do corpo, cuja sabedoria é egípcia, o coração é o órgão que representa sentimentos e quando doente, representa sentimentos de perdas. O cardíaco, mesmo que não saiba que é um cardíaco, têm características semelhantes: autoritarismo, inflexibilidade, teimosia, preocupação em demasia, são agitadas, aceleradas e, normalmente, não sabem lidar com as emoções. Sofrem demais, são duros demais!
Num ano 9, composto de dois números de dedicação, amor, benevolência, família e relacionamento, como 2 e 6, se não cultivarmos estes sentimentos e tivermos a propensão à doença do miocárdio, sem nenhuma flexibilidade, apenas fingindo para nós mesmos que somos alegres e felizes sem sentir de fato, a finalização acontece. Sem falar que o ano de 2016 tem como "dom" a energia 7 (1+6), que é o número da espiritualidade, intelectualidade, desapego...
Sei que é muito complicado explicar num post do face toda esta reflexão por meio dos números, que é pitagórico, ou seja, foi criado por Pitágoras. Mas, minha mensagem a todos é:
Amem, vivam, sejam flexíveis, sejam leves, cultivem o sentimento da doação sem querer nada em troca, façam o bem, ajudem suas famílias, convivam com suas famílias, sejam líderes do bem, iniciem projetos com parcimônia, tenham cuidado com o que desejam...busquem a espiritualidade interior, esqueçam o passado, aprendam a viver um dia de cada vez. Limpem seus corações, pensem positivo, mandem todas as energias negativas embora, pensem só em coisas boas e por mais que estejam passando por dificuldades, enxerguem como aprendizado e não como castigo. O ano 9 pede isso. Se não o fizer, independente do seu mapa numerológico, você terá perdas. Para não ter perdas, se doe, cultive o bem e deixe a raiva de lado, a reclamação de lado, tudo de lado....apenas pense em coisas boas e energias positivas.
Cuidem dos seus corações com sentimentos bons e não com remédios. Cuide da sua mente e, então, seu corpo será saudável.
Bom domingo a todos e que eu consiga, de alguma forma, tocar ou ajudar alguns dos meus mais de 1 mil amigos que estão no meu facebook.
Beijos e muito amor e energias positivas a todos!!!