quarta-feira, janeiro 28, 2004

Amor restaurado
Pronto! A pia da cozinha funciona. As portas dos armários da cozinha abrem e fecham com perfeição milimétrica. A porta que divide os quartos da sala recebeu vidros - depois de dez anos sem. A casa está de novo com cara de casa. E fizemos as pazes.

E descobri um programa de amor novo, que vai ao ar pela Warner: The Bachelorette. Esse link aqui conta o final da história de amor, já. Mas ontem à noite vi pela primeira vez um pedacinho. São 25 caras disputando o amor de uma moçoila. Gostei.

Muito trabalho. Muito trabalho. Muito trabalho. Pronto. Assim se resume minha vida. Em curtos três parágrafos.

quinta-feira, janeiro 22, 2004

O pó e a pia arranham o amor
Minha cozinha virou o caos. A pia vazava e não sabíamos por onde. Como o ano começou com reformas, resolvemos encarar a pia de frente e dar um basta ao vazamento que já tinha derrubado uma das portas do armário que fica debaixo da dita cuja.
Foi o Flávio lá em casa. O diagnóstico, segundo o Flávio e o Ferreira, o zelador do prédio, era que a cuba estava descolando do mármore e que seria preciso colar tudo de novo, senão a pia poderia despencar, e coisa e tal.
Parênteses: o que essa história tem a ver com o amor? Tudo. Namoros viram casamentos, que viram problemas domésticos como esse. Se o amor sobreviver à uma pia despencada no meio da cozinha então poderá sobreviver a tudo. Fecha parênteses.
O Flávio "consertou" a pia. Colou com um produto tão fedido! Argh!
Quando pensávamos que o caso havia sido resolvido, vem o prognóstico: não adiantou. O vazamento continuava.... Ping, ping, ping.
Segundo capítulo: bom, daí descobriram que havia uma rachadura na parede que descia pelo mármore da pia. Uma tragédia grega. Resolvemos que era preciso trocar o mármore e manter a cuba de aço.
Ontem de dia foi o marceneiro, arrancar o armário que fica debaixo da pia. Cheguei em casa e era panela espalhada pra tudo quanto é lado, talher perdido na área de serviço, uma visão dos infernos.
Ontem à noite foi a vez do Flávio voltar lá pra arrancar a pia da parede. Enquanto isso, fomos até a Leroy Merlin comprar uma torneira nova, para fugir da bagunça: o barulho ecoava pelo prédio inteiro, acredito eu. O pó parecia uma nuvem de fumaça cobrindo tudo.
Resumo: saí de casa hoje de manhã p/ trabalhar sem saber o que vou encontrar na volta.
E o pior: o clima entre o casal dessa história está péssimo. Péssimo, péssimo. Eu sou a culpada de todos os males, de todos os pós e de toda a confusão.
Espero que tudo acabe em um lindo final feliz. Mas por enquanto....

terça-feira, janeiro 20, 2004

Coincidências além-mar
Eu tenho uma amiga que mora em Taiwan, chamada Yvonne, o mesmo nome da minha mãe (embora com grafia diferente). Ficamos amigas quando eu assinava uma coluna de "gadgets" no Jornal do Brasil e precisei de uma foto de um produto de lá. Mandei um e-mail e ela me mandou a foto, copiando a empresa inteira. Eles devem ter achado exótico ter recebido um e-mail do Brasil. desde então, nos falamos sempre por e-mail. Ela me contou que está escrevendo um livro sobre um ator coreano, ídolo dela, very cute.
E, coincidência!, eu também estou tentando virar escritora. Sou jornalista por acidente.
Fãs e ídolos rendem boas histórias de amor, nem que seja platônico.

sexta-feira, janeiro 16, 2004

Álbum de Casamento
Faz vários dias que eu queria pôr aqui um link para um programa meio brega, com uma dublagem esquisita, que passa no People and Arts, chamado "'Album de Casamento". Mas não achei, então vai a seco, sem link mesmo.
O amor pode ser mesmo meio brega, meio cafona, mas é uma coisa universal, mesmo, como esse programa demonstra. Nas férias consegui ver mais vezes. As pessoas apaixonadas ficam meio bobas, falam que nem criancinha, ficam com aquela cara embasbacada. Mas aí entra a história das diferenças entre paixão e amor. Que vou deixar pra outro dia.

Mais outra coisa: incrível como os homens e as mulheres são mesmo de planetas diferentes. Enquanto eles se preocupam com a quantidade de mulheres, nós queremos é qualidade.

Ontem, na volta do almoço, eu e a Alê ouvimos um moço de uns 30 anos comentando pelo celular; "Tinha moooita mulher lá". E daí? Quem precisa de muita mulher? Não basta uma, especial? Ai, ai, vai entender esses homens. E o pior é o que o meu filho é igualzinho, só que 10 anos mais moço do que aquele que ouvimos ontem na calçada.

quinta-feira, janeiro 15, 2004

Pra que serve uma relação?
(Colaboração da Delly)

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.

Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.

Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.

Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois!!

segunda-feira, janeiro 12, 2004

A Adriana M. se casou!
Fato totalmente inédito. Depois de um post gigante, fui obrigada no mesmo dia (ou seja, hoje) a postar outra história real de amor, com começo feliz: acabei de saber agora que a Adriana M. - a mais famosa escritora de blogs do Planeta Terra - se casou!! Assim, de repente, sem mais nem menos. A história é linda, tem até uma limousine branca!! E vale a pena clicar no link.
I believe in love.
Feliz 2004!
Meu filho reclamou que não aparece aqui. Também, ele anda tão distante da vida familiar... O que é perfeitamente normal, na idade dele.

Fim de ano é tempo de jogar coisas fora, reciclar, mudar, não é?? Mas esse ano eu enlouqueci, exagerei mesmo. Primeiro, arrumei armários, mas não do tipo simples, ou seja, tirar tudo de dentro, limpar e voltar tudo pra dentro. Não. Tirei tudo, limpei e comecei a vasculhar cada papelzinho, cada pasta, cada caderno, cada desenho, cada poesia, cada desenho de filho e filha p/ mãe, cada papelzinho, cada caixinha, cada jogo, cada objeto. Foi uma l-o-u-c-u-r-a. Em dez anos, a gente acumula muita tranqueira. Meu critério foi assim: tudo o que me trazia alguma recordação chata, ia pro lixo. Mas fiz uma viagem interior gigante, revi a minha vida, mesmo.

Daí, segunda etapa: pintar a casa de branco. Mudança radical, porque a sala era amarela, o corredor verde-limão, o quarto do Tom lilás e roxo, e o da Marjorie, salmão (o mais clarinho). Agora, ela é quem quer o quarto lilás. Mas por enquanto tá tudo branco-neve. Nunca vi neve, mas na minha casa tem. E pronto.

Tem uma baita discussão sobre se o branco amplia ou diminui os ambientes. Costuma-se dizer que amplia, mas já vi duas opiniões contrárias. A nossa vizinha, amiga da Marjorie, a Aninha, chegou em casa no meio da pintura do primeiro quarto, o da Biba, e perguntou: é impressão minha ou o quarto ficou maior? Como ela tem só uns cinco, seis anos, deve estar certa.

Mas voltando ao Tom. Ele resolveu ajudar, quando a coisa toda chegou ao quarto dele. Por interesse próprio, me disse. Pintou lá umas partes e coisa e tal. E foi p/ a balada. E nada que voltava. Chegou a hora de arrumar o quarto de volta e ele não aparecia. Eu fui pondo as coisas em lugares diferentes e via uma cena dele reclamando, achando que tava tudo errado, etc.

Pus cortina nova, uma fronha de coração no travesseiro, pendurei alguns quadros, mudei o espelho de lugar, etc. E ele nunca que chegava em casa. Mal dormi, esperando. Escrevi um bilhete, dizendo umas coisas bonitas p/ ele. Ele chegou cedo, às 5 da manhã. E deixou outro bilhete, em letras garrafais: "Amei meu quarto, bjs, Tom"

Valeu o esforço. Hoje deve terminar a pintura. Ano novo, casa nova. Hoje estou me reabrindo para o mundo.

Mudando de assunto, porque esse não tem a ver com o "Consulta sentimental". Mas a história da Alê e do seu "deus grego", sim. Tem tudo a ver. História de amor que rola pela Web, em lances apaixonantes, o moço é muito simpático e acho que a Alessandra deveria jogar tudo isso aqui pro alto e se jogar lá na Grécia, sem dúvida, nos braços do rapaz.

A história (ainda incompleta, mas a caminho) está em
Tudo de Bom em Sampa. Mas acho que ela vai ter que mudar o título do blog para "Tudo de Bom na Grécia".