segunda-feira, janeiro 31, 2005

Hello, Moto
O Tom diz que é cafona, mas eu me sinto assim supermoderna, como que num filme de ficção científica ao falar no meu fone Bluetooth. É assim: o telefone toca e vc fala: "alô!". E conversa vai, conversa vem, daí você fala "tchau" e ele desliga. Vc não precisa apertar nenhum botão. É uma maravilha da tecnologia. Adorei.
Tinha um código pra configurar e por isso não adiantava ler o manual. Depois de um longo e tenebroso inverno, já estou dominando a tecnologia.
E pensar que minhas colegas de colégio nem no Orkut estão...
Juventude também é isso.
Porque ficar velha é muito chato.

sexta-feira, janeiro 28, 2005

Obrigada!
Valeu mesmo! Fiquei muito contente com tanta força virtual vinda de você.
Pra não deixar a sexta-feira passar em branco, resolvi relembrar a velha (bota velha nisso!!) historinha de La Fontaine, que dá origem ao termo "mãe coruja".
Fiquei pensando nesse tipo de amor incondicional, de mãe para filho, e uma coisa puxou a outra e aqui estamos.
Parece que achei a versão original em um Português igualmente arcaico. A história é bem triste... Condiz com a aparência do dia em São Paulo, hoje.
Tirei aqui deste link.

A Águia e o Mocho

Puseram termo águia e mocho
As antigas dissensões,
A ponto de se abraçarem
Em cordiais efusões.
Ao firmar os compromissos
Um invoca a fé real,
Outro os foros comprovados
De mocho honrado e leal.
Por juramento prometem
Poupar mutuamente os ninhos.
Pergunta o pássaro triste:
"Conheceis os meus filhinhos?"
"Nunca os vi (volve a rainha)".
Torna a ave de Minerva:“
Ai de mim, míseros filhos”,
Que sorte céu vos reserva!
Só poderão por milagre
Das garras vos escapar,
Sois rainha e os reis só querem
Seus caprichos escutar.
Surdos a nossos reclamos,
Reis e deuses têm por norma
Nivelar tudo, tratando
A todos da mesma forma.
Ái da pele de meus filhos
Se acertardes de encontrá-los!
"Bem, retoque-lhe a rainha,
Nesse caso é retratá-los,
Ou mostrar-m'os; quero vê-los
Para bem os conhecer;
Nem sequer hei de tocá-los;
Nada terão a temer".
"Meus filhinhos (disse o mocho)
São mimosos e bem feitos;
E entre os outros passarinhos
Os mais lindos e perfeitos.
Por estes sinais tão claros
Podereis saber quais são;
Não se vos risque da idéia
Esta fiel descrição;
Pois se a esquecerdes - a Morte,
Por vós própria conduzida,
Pode, o ninho penetrando,
A todos roubar a vida".
Teve o mocho uma ninhada;
E um dia, vindo a sair
Em procura do sustento
Para os filhinhos nutrir;
Noss'águia viu, por acaso,
Nuns penhascos algares
Ou nos vãos de uns velhos muros,
(Não sei em qual dos lugares),
Viu, digo, uns feios mostrengos
Tipo mal afeiçoado,
Ar triste e voz de Megera,
Sobrecenho carregado.
Disse a águia: "não são estes
Os filhos do amigo meu,
Trinquêmo-los".
Dito e feito:
Toda a ninhada comeu.
Não se contentam as águias
Com refeições à ligeira;
Esta nos pobres mochinhos
Fez, portanto, razzia inteira.
Quando o môcho, após momentos
No sangrento ninho entrou,
Dos seus diletos filhinhos
Somente os pés encontrou.
Queixa-se a Javé e lhe pede
Puna o pássaro perverso,
Que, salteando-lhe o ninho,
O deixa na dor imerso.
Disse-lhe alguém:
"Não te queixes
Senão de ti, ou da lei,
Que rege no mundo a todos
Da humana ou da bruta grei.
Por ela, os que nos semelham
São transuntos de beleza,
Lindos, bem feitos, amáveis,
Primores da natureza.
Disseste que eram teus filhos
Modelos de formosura;
Desconheceu-nos a águia
Naquela ingrata figura".

Jean de La Fontaine

Ah! "Mocho" é coruja.
E a moral da história é: "quem ama o feio bonito lhe parece".
Bom fim de semana.

quarta-feira, janeiro 26, 2005

Ai, que niervos....
Passei na primeira fase de um concurso pra dar aula em uma universidade. Hoje é a segunda. Tenho que estar na Vila Guilherme às 19h30, não sei se lembro como faz pra ir lá... estou nervosa por isso.
A minha ajudante doméstica faltou.
Tenho que ir pra casa na hora do almoço não pra almoçar mas pra arrumas as camas.
Não achei meu diploma (que eu tinha que levar à noite)
Não tenho certificado da pós-graduação (que eu tinha que levar hoje tb)
Tô entrando em parafuso hoje.
A Biba tá com crise de asma, acabou de me ligar.
Só consegui marcar dermatologista pro Tom e pra Biba daqui a um mês.
Tem a estagiária nova, que vai precisar me ajudar com o weekly report.
Tenho que encontrar a Alê.
Se eu conseguir chegar até as 22 horas de hoje, vou sobreviver.
Mas tá difícil, viu?

segunda-feira, janeiro 24, 2005

Folga
Tô de folga do trabalho, mas cheia de tarefas domésticas. Ai, ai.
Amanhã é aniversário de São Paulo.
"A cidade é uma estranha senhora, que hoje sorri e amanhã te devora" - dos Saltimbancos.

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Sexta-feira
Que bom!
Em breve, em muito breve, espero, terei uma grande e ótima novidade. Nada a ver com trabalho. Não vejo a hora de contar aqui, mas não posso e não devo ainda.
Pra dar tudo certo, é preciso uma concentração muito grande de energias positivas e as virtuais também são válidas.
Bom, voltando ao velho tema...
Uma pessoa que me visitou aqui pela primeira vez e que me chamou de Silvana (mas já tá perdoada) falou que leu um post meu sobre amor verdadeiro. Mas não era sobre isso que eu falava e sim sobre amor eterno. Fiquei pensando nessa história de amor verdadeiro, mas achei que é uma canoa furada. Porque se a pessoa fica esperando esse tal de amor verdadeiro, fica esperando tocar o sininho e coisa e tal, é capaz de não perceber que aquela pessoa que ela pensa que é "só amigo" (outra expressão que eu condeno totalmente - como assim "só" amigo??? amigo é muita coisa!!!! - mas depois falo nisso de novo).
Então, mas quem fica parado é poste e não tem nada a ver ficar parado esperando o tal do amor verdadeiro, também conhecido como "Príncipe Encantado" chegar. É isso. Quer um conselho sentimental?? Se vc tá sem namorado, olhe com mais atenção p/ os seus amigos nesse fim de semana. Quem sabe um deles não está a fim de passar uns bons momentos ao seu lado - não tô falando em bjs e abs não - tô falando em ir ao cinema, a uma lanchonete, a um restaurante. Li, num desses ppts que a gente recebe, que vc deve se casar com uma pessoa com quem goste de conversar. Nunca concordei tanto com uma coisa assim. É verdade! Depois que ambos estiverem com uns quilos acima do peso, os homens carecas e as mulheres com celulite (coisa inevitável) o que os dois mais vão fazer juntos se não conversar?? Pois é, por isso que não acredito em histórias de amor que comecem com paixão à primeira vista. Isst é outro departamento. Putz, falei demais de novo!
Bjs e bom finde pra todo mundo, com muuuito amor de vários tipos.


quinta-feira, janeiro 20, 2005

Chuva gostosa pra dormir
E eu aqui acordada. Sem vontade de ir trabalhar... Por que será, hein??
Bom dia!

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Hoje, a paciente sou eu!
O Gui marcou e lá fui eu, bela e pimpona, para a consulta à médica endocrinologista.
E não é que ela viu lá nos meus exames de sangue que eu tô com hipotireoidismo?
Ela é a culpada por tudo o que eu sentia - como esquecer das coisas, falta de concentração, inchaços (outro dia meus pés incharam muuuito!!), depressão (surpreso/a? eu sei, eu disfarço bem, né??), além, é claro, de estar vááários quilos acima do meu peso. Só que dizem que ela dá sonolência, mas no meu caso deu é insônia.
Well, well, well, Gabriel...
Mas amanhã vou começar a tomar o comprimido. A médica disse que ele vai ser a minha "pilha" e que eu tenho que tomar pra sempre. Forever.
Depois eu conto se eu melhorei.
Votos de melhoras e apoio moral? Nos comments, please.
Thanks in advance.


segunda-feira, janeiro 17, 2005

Amores

Amor de namorado
Amor de noivo
Amor de marido
Amor de mãe
Amor de filha
Amor de neta
Amor de irmão
Amor de tio
Amor de parente distante
Amor de amiga
Amor de colega de trabalho
Amor de chefe
Amor de professor
Amor de vizinha
Amor virtual
Amor de fã
Amor desconhecido
Amor indefinido
Amor incondicional
Amor da Humanidade
Amor do planeta Terra
Amor do País
Amor da cidade
Amor da casa da gente
Amor da natureza
Amor do nosso bicho de estimação
Amor de animais em geral
“Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”
Tantos amores diferentes...
Tem muitos amores ainda que eu esqueci...
Tô mais sentimental do que nunca hoje...
Qual deles é o amor mais importante?
O jeito é amar mais, muito mais.
E ir experimentando as diferentes formas, maneiras, intensidades e ocasiões de se amar.

sexta-feira, janeiro 14, 2005

Dupla personalidade
Quem lê este blog pode pensar que por eu ter escolhido falar de amor e tal, que eu sou uma pessoa toda doce e boazinha. Ledo engano! Esse é apenas um lado da minha personalidade. Geminiana que sou, tenho meu lado negro também. Sou revoltadíssima contra toda e qualquer tipo de injustiça, detesto fumaça de cigarro, brigo sempre pelos meus direitos de consumidora e cidadã. O alvo da minha irritação urbana agora são os buracos na rua e o maldito túnel que a ex-prefeita construiu na Rebouças. É óbvio que os túneis tinham que ter sido feitos na Faria Lima. Pergunte a qualquer taxista (Mauro??). E quem entende mais de trânsito do que um taxista?? Pois então. Ouvi hoje de manhã que as faixas de ônibus vão ficar interditadas por um mês. E o novo presidente da CET pede que as pessoas evitem o bairro todo.... Putz, não é nada fácil morar em São Paulo, viu?
Ontem já voltaram a circular mais um monte de carros, das pessoas que tiraram dez dias de férias.
Hoje pra vir trabalhar já foi quase que como um dia "normal", ou seja, cheio de congestionamentos e maus motoristas.
Sonho com o dia em que a minha vida vai mudar, com o dia em que eu for uma simpática velhinha aposentada, que vai dedicar o seu tempo à obras de caridade, jardinagem, literatura... Mas pelo jeito esse dia ainda está longe.

quinta-feira, janeiro 13, 2005

A mudança
Pronto. Ela já foi. Ontem foi o último dia dela aqui. Deixará saudades, ela sabe disso.
Era bom contar com ela sempre que eu esquecia alguma coisa, contar com a responsabilidade e o envolvimento no trabalho, quando eu dou no máximo uns 70% de mim, e olhe lá.
Era bom ver a sua alegria, quando aconteciam coisas boas. E ver a sua revolta quando coisas chatas aconteciam. Até que as coisas chatas começaram a superar as boas. A lista era imensa.
Até que um belo dia veio o convite. Irrecusável. Acompanhei as suas dúvidas e crises de consciência. Vou, não vou? Até que a decisão foi tomada e aí não tinha mais volta. Ela é assim: firme e decidida, embora por dentro seja uma manteiga derretida, assim como eu. Essa mistura de estilos em uma só pessoa às vezes me confundia. Mas eu não podia falar nada por que sou um caleidoscópio de emoções, igualmente. Por isso, por sermos tão iguais, às vezes a gente batia de frente e brigava. Discutia. Nada discretas, rodávamos a baiana no meio da redação e todo mundo ficava chocado com aquilo. Mas pelo menos não mandávamos recado, não deixávamos pra depois e resolvíamos sozinhas as nossas diferenças. Depois, voltávamos a ser as melhores amigas uma da outra de novo.
E assim foi.
Outro dia, a Giose perguntou o que vai ser de mim sem ela. Vou ter que me virar, né Gi? A vida é feita de mudanças e ela mudou dessa para uma muito melhor. Por isso, fico feliz por ela. Sinceramente feliz, do fundo do meu coração. Coisa de amigas, sabe?
Alê, vai nessa, menina. Brilhe muito e não se esqueça de mim.

quarta-feira, janeiro 12, 2005

Não confunda amor e paixão
Paixão acaba mas amor não devia.
A paixão até pode se tornar amor.
Se a paixão de um acaba o namoro pode ir por água abaixo.
Mas é preciso dar uma chance ao amor.
Não adianta ficar querendo que tudo seja como é no começo, porque não é assim a vida.
A vida é feita de momentos chatos, também. E o lance é aprender a lidar com os momentos chatos.
E não pense você que eu "falo" isso porque pra mim é fácil. Na-na-ni-na-não. Pra mim tb é difícil. Eu tô pensando isso antes de postar, antes de você ler eu já tô aqui pensando nisso e pensando em como eu lido com essas situações chatas.
Quando eu fazia psicologia no colegial aprendi que existem basicamente 5 maneiras de lidar com os problemas: ou você nega e fica tentando tapar o sol com a peneira, ou você sublima e se dedica a alguma atividade artística, ou você fica justificando, justificando e não resolve nada, ou você resolve a parada de uma vez por todas. Putz... esqueci uma das maneiras de lidar com os problemas... se eu lembrar, corrijo. Senão, fica aqui o desafio.

Bom, mas tudo isso, todo esse "nariz de cera" é pra falar que eu não concordo com o Vinícius de Moraes. Eu me atrevo a discordar do maior poeta brasileiro de todos os tempos?? Sim.
Acho uma graaaaande bobagem aquilo que ele disse uma vez e que todo mundo fica repetindo, como se fosse uma verdade absoluta: "Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure". A Alê levantou a lebre, mas ela sabe que eu ia tocar nesse assunto aqui e que não é nada pessoal (claro!!!). Não com ela e sim com o Vinícius. Vou me entender com ele qualquer dia, lá no céu. Hahaha!

Isso é desculpa desses caras mulherengos e conquistadores baratos (que não são todos os homens, bem entendido). Ah, nem vem que não tem. O que não é eterno então não é amor. Sorry!! Porque o amor, amor mesmo, é capaz até de atravessar as encarnações, como está aqui a Stela que não me deixa mentir. Contei a história dela alguns posts atrás.

Bom, é isso, escrevi bastante. Estou tão caudalosa em 2005!

Parênteses: é hoje!!! ai, ai. A tal mudança. E o meu coração tá apertado.
Parênteses 2: fiz mamografia hoje pela segunda vez na minha vida e não doeu!!!! Na primeira, quase morri de dor.... Me livrei de um trauma psicológico, hoje.

terça-feira, janeiro 11, 2005

Ainda sobre o amor eterno
Eu tenho que confessar que esse tema me "pega" porque eu mesma deixei de acreditar no amor eterno quando eu tinha uns 15 anos, que foi a época em que meus pais se separaram. Hoje em dia, as separações são coisas pra lá de banais e comuns. Tem a Marília, que trabalha comigo, por exemplo, que tem uma família totalmente diferente da tradicional e pelo jeito todo mundo é muito feliz (pelo menos, vendo de fora, assim parece). Bom, não tem a ver diretamente, mas tenho que por outro link aqui p/ não provocar polêmicas... O do blog da Giose. OK, de volta ao tema.
Porém, naquela época (faz tempo, mas não entremos em detalhes, né??), era assim uma vergonha o fato de ser filha de pais separados. Ainda mais para quem estudava em colégio de freiras. Fiquei sem rumo. Perdidinha na vida. Hoje entendo e vejo que foi o melhor, que todo mundo melhorou em todos os sentidos, mas na época, foi um baque e tanto.
Então, passei a acreditar no fundo da minha alma que comigo seria igual, ou pior, que eu nem queria ter um "marido" nunca. P/ não sofrer o que a minha mãe sofreu.
Mas quem diz que a gente manda no nosso destino?? Logo em seguida, conheci o Guilherme e me apaixonei.
Casar na igreja nunca foi um sonho pra mim. Mas a "paixonite aguda" me atacou. E eu só queria saber de estar com ele na minha vida.
E assim foi indo, foi indo, foi indo... e estamos juntos até hoje.
Por irônico e estranho que pareça, no meu caso a possibilidade de separação foi que nos manteve unidos. Porque como a separação sempre foi algo possível, o jeito era cuidar do "casamento" pra que ele não desmoronasse. E foi o que fizemos. Além disso, tem o temperamento do Guilherme, que apesar de explosivo às vezes, na maioria do tempo é conciliador. Tivemos crises, é claro, semi-separações que nunca duraram mais do que um dia.
E assim vai indo a nossa vida. Não tô dando receita de bolo pra ninguém. Mas como é começo de ano, tô fazendo um balanço em "público". Espero que seja útil pra alguém.
E pra finalizar com chave de ouro, sapeco outra letra de música que eu amo:


Eu Sei Que Vou Te Amar
(Tom Jobim & Vinícius de Moraes, 1959)

Eu sei que vou te amar,
Por toda a minha vida,
Eu vou te amar,
A cada despedida,
Eu vou te amar.
E cada verso meu
Será pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida.
Eu sei que vou chorar,
Mas cada volta tua
Há de apagar
O que essa ausência tua me causou.
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida.


sábado, janeiro 08, 2005

O amor eterno está fora de moda
Hoje achei um CD da Elis Regina aqui em casa.
Enquanto desmontava a árvore de Natal (eu sei, eu sei, tô atrasada, fazer o quê?), ouvi músicas lindas como Fascinação, Atrás da Porta, Só Tinha que Ser com Você, Andança, Carinhoso... Vc conhece? São 15 deliciosas faixas.

Mas uma delas, chamada Amor Sem Fim, de 1966, do Gilberto Gil, fala assim:

Amor não tem que se acabar
Eu quero e sei que vou ficar
Até o fim eu vou te amar
Até que a vida em mim resolva se apagar
O amor é como a rosa no jardim
A gente cuida, a gente olha
A gente deixa o sol bater
Pra crescer, pra crescer
A rosa do amor tem sempre que crescer
A rosa do amor não vai despetalar
Pra quem cuida bem da rosa
Pra quem sabe cultivar
Amor não tem que se acabar
Até o fim da minha vida eu vou te amar
Eu sei que o amor não tem que se apagar
Até o fim da minha vida eu vou te amar

Quem, hoje em dia, prometeria uma coisas dessas para outra pessoa?
Divórcios passaram a ser a coisa mais normal e aceitável do mundo.
Até o Gilberto Gil se separou da Flora, para quem ele tinha feito uma outra música linda...
Que pena.
Fico triste com separações.
A Pri Fiorin falou no blog dela que o casamento do Brad Pitt e da Jeniffer Aniston também acabou.
Pena!
Não acho que os casais deveriam desistir do amor.
Eu gostaria que o amor eterno voltasse a ser moda.
Sei que é difícil, utopia e tal.
Mas temos aqui um ano começando e eu tenho o direito de desejar algumas coisas boas para a humanidade. E o amor eterno devia voltar a fazer parte do repertório das pessoas. Ou pelo menos, que a intenção reviva.

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Mudanças
Nunca tive medo de mudanças. Lido superbem com elas. Gosto mesmo de mudanças. Mas vai ter uma aqui perto de mim que me deixa feliz por um lado e triste por outro. Não tem nada a ver com o blog e sim com o trabalho. Mas é uma mudança que vai afetar um aspecto emocional da minha vida e do meu cotidiano. E o post tem que ser mesmo enigmático, por enquanto. Mas a pessoa de quem estou falando sabe do que estou falando...
Desejo boa sorte para essa pessoa, que a sua estrela continue a brilhar e que dê tudo certo. Aliás, tenho certeza absoluta que vai dar tudo certo. Continuarei por aqui, na torcida, mais um pouco. Ou muito. (?)


quarta-feira, janeiro 05, 2005

Felicidade
Tema que inspirou filósofos da Antigüidade e que continua nos desafiando até hoje, resolvi começar o ano falando nisso, por inspiração da Sandra.
Já tinha feito um testamento sobre o assunto direto no blog, mas perdi tudo. Talvez tenha sido já um teste pra mim, isso.
Vamos lá, de novo.
Resolvi fazer a coisa em forma de itens, para facilitar a reflexão.
1) Aprendi com o meu pai a frase: “a felicidade está onde a pomos, mas nunca a pomos onde nós estamos”. Há controvérsias sobre se essa frase é do Fernando Pessoa ou se já virou mesmo um dito popular. O fato é que a gente tem a tendência a adiar a nossa felicidade, a condicioná-la a uma situação ideal, ou seja, por exemplo: “quando eu tiver um namorado, serei feliz”, “quando eu emagrecer dez quilos, serei feliz”. Bobagem. A gente precisa ser feliz agora para conquistar as coisas que queremos. É uma questão de processo. Melhor pensar assim: “sou feliz hoje porque estou conquistando as coisas que quero para a minha vida”. (embora eu não goste do gerúndio... enfim, é isso. )
2) Aprendi também que o egoísmo é fonte da nossa infelicidade. A gente acha que tem certos “direitos” a carinho, amor, atenção e quando eles não são atendidos, a gente se sente infeliz. Besteira. Temos que aprender que “dar” no seu sentido puro e amplo é muito melhor do que receber. Já tá na hora de descobrirmos isso de uma vez por todas.
3) A Sandra deu dicas ótimas também. A gente tem mania de ver a felicidade só em momentos especiais da nossa vida, como uma viagem, uma festa, um encontro especial com amigos, etc. Mas na verdade devemos tentar buscar o prazer integralmente na vida da gente, não só aqui e ali, mas 24 horas por dia, a cada instante, nas coisas mais simples e cotidianas.
4) Outra dica da Sandra: normalmente temos a tendência de sermos exigentes demais com os outros, principalmente os mais próximos, vendo e revendo seus defeitos, - e quase só eles - imaginando isso e aquilo e achando razões para o nosso mau humor. Vamos virar isso de cabeça pra baixo, urgente: vamos tentar ver a beleza das pessoas, manter a calma e desculpar suas “falhas”. Mesmo porque não tem ninguém que seja perfeito, aqui no planeta Terra. Fala sério.
5) E mais outra da Sandra: a felicidade é uma questão de escolha, de opção. Ela depende muito do nosso posicionamento perante a vida. Temos que saber controlar nossos pensamentos. Faça um exercício de imaginação: imagine como você se sente quando está mal e quando está superbem. Você tem duas opções: a piscina de lama e o fundo do poço ou o firmamento ensolarado e estrelado, do tipo quando está dentro de um avião. Claro que a imagem da felicidade e da tristeza variam de pessoa para pessoa. Escolha as suas. E faça a sua escolha agora.
6) Livros que li e que recomendo: A arte da felicidade e Felicidade.
E você, tem alguma receitinha particular de felicidade pra compartilhar aqui com a gente??

terça-feira, janeiro 04, 2005

Voltei!
Tanta coisa boa aconteceu na minha vida... tanta coisa chata aconteceu no mundo... Nem sei por onde começar.
Vou começar pelo Natal. Foi ótimo. A receita de bacalhau era uma já testada e aprovada e deu tudo certo. O mais legal, porém, foi dar um Celta azul marinho novinho pro Tom, envolvido numa fita de veludo vermelha. Foi muito divertido.
A gente pediu pro porteiro tocar o interfone à meia noite, avisando que estavam mexendo no carro. Ele desceu com o pai, já pronto pra briga, e a Marjorie ficou morrendo de medo. Quando viu o carro e a fita, ele não acreditou. Foi muito legal.
No Ano Novo, fui pra Argentina com a Alê. No blog dela tem fotos lindas. Tô com preguiça de pôr mais fotos aqui...
Nesse meio tempo, tsunamis, incêndio em Buenos Aires e manifestações dos argentinos nas ruas...
Mas o assunto sobre o qual eu queria falar é mesmo sobre a felicidade, inspirada pela Sandra.
Mas volto depois porque o assunto merece um post exclusivo, tá?

Feliz 2005!