quarta-feira, abril 30, 2008

Harmonia entre corpo e mente


O nosso corpo é um templo divino, onde mora a tal da centelha divina, já ouviu falar? Você pode chamar de vida, também, da chama da vida. Do latim, “anima”, alma, aquilo que nos anima e que nos faz levantar da cama todos os dias de manhã, com esperança de que aquele será um bom dia, de trabalho ou de descanso.

Por isso, a gente tem que cuidar bem dele, ter muito respeito por ele, nosso companheiro querido dessa jornada aqui na Terra.

Não sei se vc lembra que eu andava com uns problemas de pressão alta. Pois é. A médica mandou andar todos os dias. Ela mandou começar com 15 minutos, mas eu fui gulosa e comecei com meia hora, em passo acelerado. Foi a melhor coisa que eu fiz, arrumar essa meia hora pra mim mesma por dia. Eu comecei a andar numa sexta-feira, no dia 18 desse mês e já começo a sentir os resultados positivos. Nada disso de deixar pra segunda. Ando em uma praça linda chamada Conde de Barcelos, que fica no Alto de Pinheiros. Mas às quartas-feiras, como é rodízio do meu carro, ando na praça Elis Regina, no Butantã, que é menor e mais cheia de gente.

Bom, eu sei dizer que até meu intestino, que andava meio preguiçoso, entrou no pique. Chegar da caminhada e tomar aquele banho que lava até a alma é muito bom também. Eu tô usando um sabonete de pêssego da Natura, que é maravilhoso. Depois um xampu cheiroso (que é p/ cabelos loiros, mas escolhi pelo cheiro), e um condicionador – fundamental pro cabelo não ficar todo espetado – pronto! Tô pronta pra encarar o batente.

Daí é só descer as escadas e começar a batucar as teclinhas aqui durante o dia inteiro.

Quando a pessoa faz um ritual matinal como esse, acredito que ela tem mais chances de se dar bem no campo amoroso. Essa aura de harmonia, de estar bem com a gente, de saber que cuidou do corpo da melhor maneira possível naquela manhã, isso sim é o que eu considero um atrativo para o sexo oposto.

E eis aqui o link com o motivo principal pelo qual eu mantenho esse blog: uma consulta sentimental básica. A dica de hoje é se amar e se cuidar. Esse é, sem dúvida, o primeiro passo p/ quem deseja atrair o amor para a sua vida. Bom feriado (pra quem pode).

sexta-feira, abril 18, 2008

Se essa rua fosse minha...

Gente!!! achei um site muuuuito legal, da secretaria de cultura da Prefeitura de SP.
Vc pode pesquisar os nomes das ruas lá!!
Minha rua é muito pequena, tem só um quarteirão.
E não é que descobri agora que moro na rua da pessoa que fundou a Liga das Senhoras Católicas??
Achei chic.


Nome:
RUA ANETE QUEIROZ LACERDA
Distrito:
BUTANTÃ
Histórico:
O nome acima foi alterado pelo Decreto 15.635, de 17 de janeiro de 1979. D. Annete de Queiroz Lacerda pertencia a tradicional família paulista, tendo nascido no ano de 1888. Foi sócia-fundadora da liga das senhoras católicas, fundadora e diretora do Departamento de Assistência às vítimas da Revolução Constitucionalista de 1932. Ao falecer, ocupava o cargo de conselheira honorária daquele departamento. Faleceu em São Paulo, em 03 de janeiro de 1967.

quinta-feira, abril 17, 2008

Health issues again + Romeu e Julieta nos EUA dos anos 60


1) Olha só, quase esqueci!! Tenho cardiologista hoje às 16h40, no Incor. Lembra da história da pressão alta? Então, hoje vai ser decidida a minha vida, se tomo ou não o tal remédio, pela dra. Bárbara. Querer, não quero, né? Acho que não vou precisar. Pensamento positivo!!!

2) Ontem vi West Side Story. Adorei!! O Guilherme achou cansativo.
UPDATE: não, não preciso tomar remédio, mas devo começar as caminhadas. Adeus, vida sedentária. Amanhã mesmo vou começar. Me aguarde. Daqui a seis meses, nova avaliação.

domingo, abril 13, 2008

Moral (a verdadeira)


Engraçado. Eu sei que quando alguém se atreve a cutucar a onça com vara curta, como dizia meu avô querido (como fiz no post anterior), corre riscos de ouvir opiniões contrárias, que eu respeito.

Cada um pode ter a opinião que quiser e fazer o que quiser da sua vida (e do seu blog). Mesmo porque cada ato tem as suas conseqüências (a tal da lei da ação e reação). Então, é por isso que a gente não tem que se incomodar com o que dizem, ou pensam ou fazem os outros. Essa é a minha filosofia de vida. Porém, aqui no meu blog, eu tenho o direito de dar a minha opinião sobre o que eu quiser, sentir vontade, inspiração, whatever.. . E, por outro lado, os comentários aqui são livres, cada um diz o que quer, o que pensa. E tem aquela história da minha eterna dúvida de como responder aos comentários... que eu já falei aqui no Efeito Pimenta (meu outro blog, p/ quem não conhece).

Mas hoje, em função do comentário do "Dono da Poltrona", que encontrou muito "falso moralismo" no meu post, quero falar aqui justamente sobre essa bandeira do "falso moralismo", que as pessoas levantam de vez em quando, como "desculpa" para certos atos. Ninguém gosta de ser tachado de falso moralista. Mas essa idéia é muito perigosa porque acaba fazendo com que a gente pense que a "moral" (a verdadeira) seja algo negativo, chato, careta. Mas não é! Quando eu tava na escola, as aulas de Moral e Cívica eram chatíssimas!!!! Mas eu acho que já tá na hora de resgatar esse conceito de Moral, no bom sentido. Moral não é algo chato ou algo do que se envergonhar. Quando eu entrei na ECA-USP, vi que idéias como Fé e Moral não eram nem um pouco valorizadas... Possivelmente, porque as idéias marxistas eram mais bacanas, não sei, mas aí é assunto p/ outro post, outro blog, inclusive.

A palavra ficou tão desgastada que as pessoas parece que têm vergonha de falar de Moral, em um tempo em que a TV - só para citar um exemplo - transita em sentido oposto.

Eu tenho uma filha de 15 anos. E acho que existem assuntos na TV, na Internet (principalmente no Orkut, que ela acessa every single day), até nas letras de música, que ignoram/ultrapassam a tal da Moral e ficam no campo do vulgar, do amoral, do podre, mesmo.

E pra mim, a minha religião (sou espírita kardecista, caso você ainda não saiba) serve de bússola, de parâmetro, de guia p/ me dar clareza de como enxergar a julgar as coisas. Porém, nem meu marido nem minha filha compartilham da mesma fé que eu. E eu tento aceitar isso também. Mesmo porque eu acho que a religião nem é o mais importante. O mais importante é o caráter da pessoa. E que valores ensinar? O que é "bom"? O que é "ruím"? O que a sociedade valoriza e deixa de valorizar? Como educar de verdade uma pessoa de 15 anos em meio a esse bombardeio de podridão que existe hoje na mídia, em geral (jornalismo e ficção, tudo no mesmo balaio de gatos)? Sem falar nos videogames, né, Evellyn??

Olha, é complicado. Muito complicado, mesmo.
Então, eu prefiro ser tachada de falsa moralista, quando defendo as idéias e os valores em que eu acredito, do que ficar de braços cruzados, vendo a personalidade da minha filha (e da minha neta, que ainda vai fazer um ano - e que ... bom, deixa pra lá) sendo formada, por essa avalanche de informações desencontradas que ela colhe nos meios de comunicação, sem filtro algum, sem Moral alguma....

Hoje em dia, parece que é um xingamento a pessoa ser tachada não só de "falsa moralista", mas de moralista, mesmo. O que é ser moralista? É defender a Moral, pobre palavra tão incompreendida... Vamos à definição do dicionário (Michaelis):

mo.ral
adj. m. e f. 1. Relativo à moralidade, aos bons costumes. 2. Que procede conforme à honestidade e à justiça, que tem bons costumes. 3. Diz-se de tudo que é decente, educativo e instrutivo. S. f. 1. Filos. Parte da filosofia que trata dos atos humanos, dos bons costumes e dos deveres do homem em sociedade e perante os de sua classe. 2. As leis da honestidade e do pudor. S. m. 1. Conjunto das nossas faculdades morais. 2. Disposição do espírito, energia para suportar as dificuldades, os perigos; ânimo. 3. Tudo o que diz respeito ao espírito ou à inteligência (por oposição ao que é material).

Será que é tão mal assim defender esse tipo de idéia?? O que você acha??

Eu não ligo de ser chamada de moralista... Acho até que é um elogio. Mas não gosto de ser chamada de falsa, porque aqui no meu blog, eu escrevo com o coração, com paixão, mesmo. Concordo que sou até meio chata de vez em quando. Agora, com esse papo de moral, então... Mas já que cutuquei a onça com vara curta, já que botei o dedo na ferida, então vamos lá...


mo.ra.lis.ta
adj. e s., m. e f. 1. Que, ou quem escreve sobre moral. 2. Que, ou quem preconiza preceitos morais.

Isso sem falar na moral cristã. Parece um palavrão! Mas a verdade é que eu acredito muito nessa moral. Acho mesmo que a Humanidade inteira precisaria conhecer um pouco mais sobre as idéias daquele judeu lá que chegou ao mundo há uns 2008 anos, um revolucionário. Amor. É isso. All you need is love, world. Por aí. Então, o aborto, definitivamente, não combina com nada em que eu acredito. E que me desculpem aqueles que pensam de maneira diferente. Se eu disser que não quero convencer ninguém estarei mentiindo. Quero sim, quero que as pessoas que pensam que um crime é uma coisa horrorosa mas que o aborto, tudo bem, pensem novamente. Think again. Só isso.

(ainda volto outro dia p/ falar da Ética, em um post tão intrincado quanto esse, provavelmente)
(Dono da Poltrona, obrigada pelo "gancho"!!)
UPDATE: O Dono da Poltrona explica, nos comentários, que não foi isso que ele quis dizer no comentário ao post anterior. Tudo bem. Serviu pelo gancho. Acho importante falar sobre moral, moralismo, falso moralismo. Acho que é um bom uso aqui pro meu espaço.

terça-feira, abril 08, 2008

Pela vida



Engraçado. Andei pensando. Como as pessoas se chocam com alguns fatos que a mídia teima em "explorar", deixando todos revoltados com certos crimes que acontecem nesse nosso mundo. Quando aquilo ganha a TV, os jornais, todos clamam por justiça e acham um absurdo que aconteçam coisas assim. Eu também acho, só que prefiro me manter o mais longe possível dos tais "detalhes". Acho que ninguém tem o direito de esmiuçar a vida de ninguém. Todos nós temos os nossos dramas pessoais. Ninguém pode dizer, em sã consicência, o que faria se estivesse na situação do outro. Na pele do outro. É fácil julgar os outros, condenar. Principalmente quem a gente supõe que tenha dado fim à uma possibilidade de uma vida feliz, de uma criança.

Agora, uma coisa com que não me conformo é como algumas dessas mesmas pessoas acham lícito o aborto. É uma violência ainda maior. Porque ali temos uma promessa de vida. Um feto é uma vida nascente, que se apronta para chegar ao mundo e que não tem nenhuma defesa, nem a palavra, nem o grito de socorro. Se a pessoa engravidou, não foi por acaso! Foi preciso todo um planejamento para que aquilo acontecesse. Você pode chamar de deslize, descuido, acidente. Mas não. Ali temos uma vida, um coração que pulsa, ansioso por vir ao mundo. Para aprender, evoluir, amar e ser amado. Um ser. O filho ou a filha bem amada de alguém. Ainda que os planos fossem outros, sempre é possível ajeitar a situação. Dá trabalho? Óbvio que dá. Mas o tamanho da alegria e do amor é inversamente proporcional a esse suposto trabalho. Mas isso não é o mais importante.

O mais importante é que um aborto é um crime igual ou pior ao crime que a imprensa estampa em tons dramáticos em suas páginas ou em rede nacional de TV. Muito pior, porque acontece na surdina, no anonimato. Um ato do qual se envergonhar, que não se conta, não se confessa. Por que? Porque é uma violência, que - ainda bem - ainda é considerada crime aqui pela legislação brasileira.

Sabe o Grilo Falante, sim, aquele do Pinóquio? É a nossa consciência. Duvido que uma pessoa que pensou alguma vez em aborto não sentiu vergonha ao pensar em tal e semelhante coisa. Ela precisou lutar muito contra si mesma, contra esse seu "Grilo Falante" e precisou usar um monte de argumentos cruéis e egoístas para se convencer de que aquela seria a melhor coisa a ser feita.

O que eu quero dizer é que se você que caiu aqui por acaso está pensando em cometer o aborto, não precisa mais. Eu moro em uma casa bem grande e adoro criança. Se depois que seu filho/a nascer você não o quiser mesmo, nem olhando para a sua carinha linda e indefesa, pode trazer aqui pra mim, o bebê, tá bom?? Tô falando sério. Nunca falei tão sério em toda a vida desse blog.

Isso porque estou lendo um livro, e me comovi demais com as histórias que li nele. Ali tem toda a Verdade em que eu acredito. Mas tentei falar aqui de uma forma "neutra" que faça sentido para qualquer pessoa, seja ela de que religião for. Porque se você estiver se afogando e alguém perguntar se você quer ajuda, você não vai chegar para a pessoa e perguntar de que religião ela é, antes de aceitar a sua ajuda, vai? Então, é isso.

Tenho certeza que tudo se ajeita, no final, e que nenhum argumento é forte o suficiente para justificar uma violência como a do aborto. Todas as minhas amigas que cometeram esse ato insano arrependeram-se amargamente, o que já é um enorme progresso. Aquelas amigas que chegaram a pensar em cometê-lo e mudaram de idéia abençoam o momento em que caíram em si e resolveram aceitar aquela missão. É bem aquela história do fardo leve e do jugo suave.

Hoje estou panfletária, mesmo. Se isso aqui servir para fazer uma só pessoa pelo menos refletir sobre o assunto, já me sinto realizada.

sexta-feira, abril 04, 2008

Auto-conhecimento

Vi lá na Vanessa, e resolvi responder.

Se eu fosse um mês seria...
Junho

Se eu fosse um dia da semana seria...
Sábado

Se eu fosse um número seria...
7

Se eu fosse um planeta seria...
Marte

Se eu fosse uma direção seria...
Norte (o Hemisfério)

Se eu fosse um móvel seria...
Criado-mudo (cheio de livros)

Se eu fosse um líquido seria...
Água

Se eu fosse um pecado seria...
Preguiça

Se eu fosse uma pedra seria...
Citrino

Se eu fosse um metal seria...
Prata

Se eu fosse uma árvore seria...
Sequóia

Se eu fosse uma fruta seria...
Pêssego

Se eu fosse uma flor seria...
Margarida

Se eu fosse um clima seria...
Friozinho, em casa, debaixo do cobertor, tomando chocolate quente...

Se eu fosse um instrumento musical seria...
Flauta doce

Se eu fosse um elemento seria...
Ar

Se eu fosse uma cor seria...
Amarelo

Se eu fosse um animal seria...
Tartaruga

Se eu fosse um som seria...
Harpa

Se eu fosse uma letra de música seria...
Wedding Song - Bob Dylan

Se eu fosse uma canção seria...
Se Essa Rua Fosse Minha...

Se eu fosse um estilo de música seria...
Jazz

Se eu fosse um perfume seria...
Humor - Natura

Se eu fosse um sentimento seria...
Amor

Se eu fosse um livro seria…
Qualquer um do Monteiro Lobato

Se eu fosse uma comida seria…
Torta de limão

Se eu fosse um lugar seria...
A minha casa

Se eu fosse um gosto seria...
De damasco ou de anis

Se eu fosse um cheiro seria…
De oceano

Se eu fosse uma palavra seria…
Inteligência

Se eu fosse um verbo seria…
Amar

Se eu fosse um objeto seria…
Caixinha de música

Se eu fosse uma roupa seria…
Vestido azul piscina

Se eu fosse uma parte do corpo seria…
Olhos

Se eu fosse uma expressão seria…
"Genial!"

Se eu fosse um desenho animado seria…
Charlie Brown

Se eu fosse um filme seria…
Sob o Sol de Toscana / Under the Tuscan Sun

Se eu fosse forma seria…
Cubo

Se eu fosse uma estação seria…
Inverno

Se eu fosse uma frase seria…
"All you need is love" (Beatles)

E tu? (hehehe)