sexta-feira, julho 30, 2010

amizade x profissionalismo

Aquela vez, ela me falou:

- Ele não é seu amigo.

E aquilo me chocou. Eu simplesmente não consigo não ter amizade com as pessoas com quem trabalho. Não sei diferenciar as coisas, não sei ser fria, falsa, não sei manter distância e não sei deixar de ser transparente. Não gosto de me esconder atrás de nada. Não gosto de me preservar.

Certamente, devo estar errada. Não é uma atitude "corporativamente correta" - rsrsrs. Mas sou assim desse jeito, fazer o quê??

Daí, recebi um release sobre esse assunto no iG e vamos fazer uma matéria falando sobre isso. Aposto que os tais "consultores" vão aconselhar as pessoas a se preservarem, a manterem distância, etc e tal.

Eu não consigo, não. E se não tem amizade - na minha opinião - não dá nem pra trabalhar. Não digo amizade-amizade íntima, nada disso, mas um astral positivo, uma simpatia, uma empatia. Sem isso, sinto muito, pra mim não dá!!!!

Outro dia vi um teste no blog de uma amiga querida e distante, que conheci - adivinha!! - no trabalho!! E era um teste sobre um tal de um cubo, etc.... O meu era de vidro transparente, que nem a loja da Apple em NYC. Igualzinho. E a escada era do mesmo jeito, pra dentro e pra baixo.

Veja o release que eu recebi sobre esse assunto e tire suas próprias conclusões:

Fazer do colega de trabalho seu melhor amigo ajuda ou prejudica o trabalho?

Se o seu leitor é do tipo que após o expediente não quer nem ouvir falar de ninguém da empresa, é bom ele estar atendo à pauta que sugerimos abaixo. A pessoa que está agora ao seu lado é seu colega amigo ou apenas mais um empregado da firma? Pois saiba que a falta de amigos pode ser um fator de risco para a sua carreira.

O isolamento social é ruim para a saúde humana. Essa é a conclusão de um estudo americano publicado na revista PLoS Medicine.

A falta de relações sociais é um fator de risco para a saúde, compáravel ao tabagismo, o consumo de álcool e pode superar a influência de outros fatores de risco como sedentarismo e obesidade. A pesquisa divulga que pessoas com poucos relacionamentos sociais morrem mais cedo em média, do que aqueles com mais relações sociais.

E nas empresas como isso funciona? Fazer aquela cara de 'poucos amigos' pode matar uma promoção? A habilidade de ser articulado entre os colegas de trabalho facilita a sobrevivência no escritório? Ajuda a crescer profissionalmente?

A falta de diplomacia, amizades, ser agradável e se relacinar bem com as pessoas do seu ambiente de trabalho afeta muito a imagem que as pessoas têm de você.

Em outras palavras estamos aqui falando de algo antigo: networking.

Vendo esse artigo, questões me vem à mente, como: podemos ser amigos do chefe?

Fazer dos colegas de trabalho nossos amigos ajuda na produtividade? O que seria considerado intimidade demais na empresa?

Por outro lado, nada pior do que fama de mal-humorado.

Venho aqui conversar com sua audiência sobre até onde a etiqueta e os interesses da empresa permitem que tenhamos intimidade com o corpo de profissionais de um local.

Claro que não podemos ser antipáticos, e nem ‘soltos’ em demasia.

E pensando nesse jogo de cintura e etiqueta corporativa que convido seu veículo para conversar com a consultora de Recursos Humanos Stefânia Giannoni, coacher do Hospital Israelita Albert Eintein e Hospital do Coração.

Networking e etiqueta são temas cabíveis em empresas, profissionais e audiência de todos os níveis, da pequeno empresário às grandes corporações.

"É muito importante estabelecer vínculos com a equipe. A hierarquia sempre vai existir, mas um local onde o chefe é bem relacionado com equipe tende a produzir de modo mais eficaz", comenta a psicóloga Stefânia Giannoni, especialista em liderança.

Stefânia promove cursos em todo país sobre marketing pessoal, sendo altamente experimentada nas questões levantadas acima. Ela treina líderes em dificuldade de se comunicar com suas equipes, por isso pode nos elucidar sobre até onde podemos ser íntimos dos colegas na companhia.

Ter amigos salva emprego?

Stefania Giannoni trabalha dentro das empresas orientando o corpo operacional e líderes no desenvolvimento de habilidades e programas de estímulo para a equipe. Os cursos que ela ministra abordam temas como: Programa de desenvolvimento de líderes; Comunicação e feedback para líderes; A arte de se apresentar em público; Relacionamento com o cliente; Negociação; Marketing Pessoal; Profissional e Etiqueta empresarial; Excelência no atendimento ao cliente; Desenvolvimento de equipes de trabalho.

segunda-feira, julho 26, 2010

Fama

O filho na TV (propaganda do Santander/Real) e a filha na Viagem e Turismo. Fama, a gente já tem. Agora só falta ficarmos ricos!!! rsrsrs

Tom no YouTube:

Aqui está o link da revista em que a Biba aparece:

Obrigada, Mirella!!!!!! (recomendo fortemente, p/ quem pensa em intercâmbio no Canadá)

sexta-feira, julho 16, 2010

Fogueira


Escrevi em um papelzinho oito coisas que estavam me incomodando e queimei. Nossa, deu um alívio! Parece meio uma bruxaria... mas tomara que dê certo. Também existem bruxas "do bem"!! (eu gostava pra caramba daquele seriado Charmed)

Tive a ideia enquanto conversava com a Rafa no MSN. Aliás, do nada falei pra ela fazer isso com os problemas dela. Quem sabe, né? Vai saber como funcionam essas coisas... rsrsrs

Bom fim de semana!

quinta-feira, julho 15, 2010

Por que gosto tanto do inverno?

Pra mim, só falta mesmo a neve...

1) As pessoas ficam mais elegantes
2) Os insetos (formigas, pernilongos, principalmente) somem
3) Dá pra comer coisas gostosas como sopas e fondues
4) Dá pra ficar aconchegado pertinho de uma lareira
5) É mais gostoso namorar, porque o namorado não estará grudento de suor
6) Dá mais disposição pra trabalhar (não fica aquele dia bonito lá fora “distraindo” a gente)
7) É muito gostoso dormir mais 10 minutinhos debaixo do cobertor
8) A gente se agasalha e não passa frio. Já no calor, você pode até tirar a roupa, que continua suando. Ou senão tem que enfrentar aquele ar condicionado no útlimo furo...
9) E você? Também gosta do inverno? Tem uma razão diferente?

quarta-feira, julho 14, 2010

Eu hoje joguei tanta coisa fora....

Joguei fora todos os meus e-mails do Gmail de 2004 e 2005. Me sinto bem mais leve. Tanto, que lembrei dessa música que tive a felicidade de ver ao vivo (foi o show de lançamento do IT Web, será que alguém lembra disso??). Nesse show eles cantavam e tocavam sentados. Fiquei pensando... será que foi um show meio premonitório?? Depois veio aquele acidente horroroso com o Herbert e agora ele fica sentado em todos os seus shows, necessariamente... E isso me leva a pensar que temos que ter muito cuidado com os nossos desejos. Muitas vezes eles são realizados, mas não bem do jeito que a gente idealizou. Só pra gente ver como ainda somos tão pouco sábios na nossa vidinha limitada.

quarta-feira, julho 07, 2010

Chocante?


De novo, falando de aborto..... Já comentei sobre esse assunto em outros dois posts no meu outro blog, meio abandonadinho, o Efeito Pimenta.

Já recebi por e-mail duas vezes esse texto que você vai ler. Então, achei que era um "sinal" pra eu publicar aqui para os meus queridos/as leitores/as:

*O MÉDICO E O MONSTRO*

Preocupada, uma mulher procurou seu ginecologista:
- Doutor, eu estou com um problema muito sério e preciso da sua ajuda desesperadamente! Meu bebê não tem um ano e eu estou grávida novamente. Eu não quero outro filho.

Então o médico disse:
- Em que exatamente você quer que eu a ajude?
- Eu quero fazer um aborto!

Depois de pensar por alguns instantes, o médico falou:
- Olha, eu tive uma idéia que me parece melhor e também é menos arriscada.

A mulher sorriu satisfeita. Então o médico continuou:
- Veja bem, para que você não tenha que tomar conta de dois bebês, vamos matar esse que está nos seus braços. Assim, você poderá descansar até que o outro nasça. Já que vamos matar um dos seus filhos, não importa qual deles. Dizem que os filhos são todos iguais para as mães. Não é mesmo? E, além do mais, sua vida não correrá risco com procedimentos cirúrgicos, se você escolher esse aí para matarmos.

A mulher ficou horrorizada com as palavras do médico e disse-lhe:
- Que monstruosidade o senhor está me propondo. Matar uma criança é um crime!

O médico respondeu-lhe:
- Eu concordo. Mas eu pensei que isso não fosse problema para você. Eu só estou sugerindo que você troque o filho que será morto.

Pelo semblante da mulher, o médico viu que tinha conseguido esclarecer seu ponto de vista. E ele a convenceu que não há diferença entre matar uma criança que está nos braços ou uma que está no ventre. O crime é o mesmo.

terça-feira, julho 06, 2010

Meus cabelos brancos, update

(de cabelo molhado, cheguei há pouco da hidroginástica)

Muita gente chega até o "Consulta" por causa deste post aqui. Ou deste aqui. Engraçado... eu me achava um ponto fora da curva por ter decidido não me render a indústria dos tonalizantes e afins (gente, que coisa mais antinatural...) Mas pelo jeito, não sou só eu.... tem muitas pessoas dispostas a passar essa imagem de autenticidade.

A Alaide, por exemplo (nome lindo e original, o mesmo nome da minha madrinha de quem eu tanto gostava!!!), veio aqui dizer que:

Silvia...
Você disse tudo!
Obrigada por expor meu pensamento!
Como vc fez para deixá-los ao naturelle!!?
Os meus estão curtos e com luzes já me preparando para o próximo "capítulo"
Grata

E vou responder:

Então, Alaide, nunca cheguei a pintar os meus cabelos de verdade, só usava tonalizantes, que iam desbotando aos poucos, então não tive que conviver com aquela faixa de cabelo de uma cor em cima e outra embaixo, graças ao Bom Deus. Meu plano era cortar o cabelo pelo menos uma vez por mês, mas confesso que não tenho conseguido fazer isso. E acho que tenho relativamente pouco cabelo branco ainda.

Agora, eu acho que quem decide deixar os cabelos brancos não pode, por exemplo, querer uma carreira tradicional, em uma multinacional. Sinto que há grande preconceito com meus cabelos em certos ambientes. A maioria das pessoas pode pensar que sou "desleixada" e esse é um risco que eu corro.

Não sei se você viu um post aqui dizendo que perdi um projeto profissional que deveria ter durado um ano (pelo menos), mas durou apenas 6 meses. No meu íntimo (obviamente ninguém tocou no assunto), acho que o cliente não quis mais conviver com os meus cabelos grisalhos, dos quais eu tanto me orgulho. Entre outros motivos, óbvio. Algo me diz que meus cabelos têm algo a ver com o que aconteceu.

Mas essa é uma conquista da qual não abro mão, ainda que tenha que pagar um preço (alto) por isso, ainda que tenha que "lutar" silenciosamente contra os preconceitos da sociedade.

Querida Alaide, você está preparada para essa batalha? Se estiver, acho bacana assumir a "grisalhice" natural da idade. Mas vou te confessar: não é fácil, não.... E algumas vezes me peguei pensando em aguentar a coceira, passar no salão mais próximo e desistir desse meu plano. Mas, felizmente, ainda acredito que a autenticidade merece o sacrifício.

Ou seja, há sacrifício em pintar os cabelos, assim como há sacrifício em mantê-los ao natural. Nós, mulheres, sempre somos as sacrificadas.... ai, ai....

Mas quero agradecer a sua visita, Alaide! Muito obrigada pela audiência. Bjs

O que você quer ser quando morrer?

Entender bem a morte é a melhor maneira de desfrutar a vida

Ciclo de debates gratuito para reflexões sobre a vida e a morte

A palavra morte tem a conotação de tristeza, perda, dor e pensar ou falar sobre ela é um tabu em nossa sociedade. Porque é tão difícil tratar do único fato inevitável para todos os seres vivos quando na realidade falar sobre a morte é fazer um tributo à vida?

Para refletir sobre esta questão o educador Antonio Diomede propõe uma série de encontros que promovem a troca de idéias e pensamentos sobre temas como: de onde viemos? o que somos? para onde vamos?

Não são aulas, mas sim um ciclo de debates dirigido a todos que se interessam pelo estudo dos aspectos multifacetados da vida e por consequência, da morte. A análise da ocupação do planeta pelo homem, sua forma de desfrutar a vida, suas escolhas e seu despreparo para a única certeza que tem: morrerá um dia e deve estar preparado para isso são avaliados. Aspectos que envolvem os cuidados com os doentes com diagnóstico de morte próxima anunciada, as perdas súbitas e as formas de amenizar os problemas familiares quando do falecimento de um ente querido, bem como as perspectivas do que pode nos acontecer após morrermos também são temas dos debates que não são permeados pela religião, portanto aberto a todas as crenças, embora produzidos dentro da filosofia da reencarnação.

Os encontros gratuitos serão realizados em São Paulo sempre às segundas feiras de 02 de agosto a 27 de setembro das 19h30 às 21h30. Inscrições pelo email antonio.diomede@gmail.com

Sobre Antonio Benjamin Diomede

O educador e empresário Antonio Diomede tem se dedicado à pesquisa e temas ligados à percepção da vida e à religião durante toda a sua vida. O profissional foi coordenador pedagógico do Colégio XII de Outubro, tendo exercido também o cargo de Diretor de Ensino e Presidente do Conselho da Seara Bendita – Instituição Espírita por 12 anos. Criador do curso “Como estudar e gostar”; atualmente é editor da revista Seareiro e é certificado pelo curso de Tanatologia da disciplina de Emergências Médicas da USP.

Ficha Técnica

Ciclo de debates: O que você quer ser quando morrer? Reflexões sobre a Vida e a Morte
Local: CCDPE - Al. dos Guaiases, 16 – Planalto Paulista – São Paulo – SP
(travessa da Av. Indianópolis, altura do número 2.000)
Data: de 02/08 à 27/09/2010 às segundas-feiras
Horário: 19h30 às 21h30
Duração: 8 encontros
Investimento: gratuito
Vagas: 30
Mediador: Antonio Benjamin Diomede
Inscrições por email: antonio.diomede@gmail.com

segunda-feira, julho 05, 2010

Sob o impacto de "A Alma Imoral"


Começo a semana sob o forte impacto da fantástica peça teatral interpretada pela magnífica Clarice Niskier, "A Alma Imoral". Baseada no livro homônimo do rabino Nilton Bonder, a peça - no mínimo - faz pensar. O que é o certo e o errado? O bom, o correto? A gente muitas vezes vive a vida mergulhados que estamos em ilusões reconfortantes, que nos mantém seguros na nossa zona de conforto.

Mas será que agindo assim estamos sendo honestos com o nosso íntimo? Se a alma é imoral, no entanto, é bom e correto seguirmos os impulsos dessa nossa "alma"? O lado negro que tentamos esconder com todas as nossas forças muitas vezes vem à tona e nos assusta a nós mesmos, que não "sabíamos" que ele estava lá, escondido, procurando uma brecha para sair... Sair do lugar estreito (o útero materno). Adentrar o espaço mais amplo (o mundo). Quantas vezes esse movimento não é necesário para que sejamos honestos não com a sociedade mas com o nosso interior?...

Religião, Adão e Eva, o povo judeu atravessando o Mar Vermelho, tantas simbologias que podem ser aplicadas aqui e agora, na nossa vidinha de cada dia. Tradição x traição - o jogo de palavras também pode dar margem à reflexões igualmente importantes. Como sermos honestos se podemos estar traindo a nossa alma? Nossa, as reflexões são inúmeras, eu diria mesmo infinitas. Pois a vida de cada um de nós é infinita em possibilidades, em erros, acertos, enganos, desenganos.

Clarice é intensa, verdadeira, inteira e honesta na peça (tão bom poder usar tantos adjetivos quantos eu quiser aqui na minha praia!). Budismo, judaísmo, crenças, fé, vergonha: ela mistura tudo em um caldeirão cenográfico que surpreende e cutuca a platéia. O riso nervoso da audiência pontua algumas das suas colocações filosóficas. Algumas precisam ser ditas, reditas, para que sejam minimamente compreendidas. Mas há tantas interpretações que não tem como resumir em palavras aqui nesse meu blog.

"Na natureza não há nudez" - diz ela, nua, sentada em uma cadeira. Desnudar o corpo é também desnudar a alma. Quem de nós teria tanta coragem assim?

Mamãe foi comigo e gostou mais ou menos da peça. Mas eu não. Eu amei. Em certos momentos, umas lágrimas emocionadas até saltaram dos meus olhos, com o paralelo inevitável com a minha vida, tão banal e no entanto tão desafiante, ao mesmo tempo. Vencer idades sucessivas não nos leva necessariamente a uma sabedoria mais profunda, mas nos faz olhar para o caminho com certa complascência: afinal, fizemos o que podíamos. Tentamos sempre fazer o melhor, de acordo com o que nos parece o melhor naquele preciso momento. Não tem (mesmo) nenhum Deus barbudo nos cobrando isso ou aquilo e não devemos direcionar a nossa via com base em o que vão pensar, o que vão dizer. Precisamos ser honestos o bastante para orientarmos a nossa vida e os nossos atos de forma consciente. Afinal, é a consicência de nós mesmos que nos define como "seres humanos". E não como um cavalo ou uma serpente.

A peça é muito legal. Merece ser vista. E que cada um tire as suas próprias conclusões e aplique (ou não) na sua própria vida.