quarta-feira, outubro 26, 2016

O mais belo livro de Natal que já se viu


Um livro escrito com sensibilidade (e alguma teatralidade) para um filho curioso: assim é o Calendário de Natal, da médica pediatra e psicoterapeuta Joseane Borges, que ela agora generosamente compartilha com o Mundo. Uma estória singela, que fala de uma terra muito distante chamada Noeland City. Eu já me apliquei para ir morar lá. Vamos ver se eles me aceitam, né?? Eu acho que sim, porque lá ninguém tem preconceito de idade. Afinal de contas, qual será a idade do Papai Noel?? Isso ninguém sabe e ele nunca revelará.

Você pode não acreditar mais no Bom Velhinho e, se este for o caso, sinto pena de você... É perigoso deixar de sonhar....

No mundo inteiro, circulam muitas histórias sobre o Papai Noel. Em Portugal, é o Pai Natal, e em cada país ele assume uma personalidade diferente, até um nome diferente, uma roupa diferente. O que importa, de verdade, é que a Terra onde ele mora é uma Terra em que o sonho perdura pra sempre. Não tem essa de parar de acreditar. Não tem idade para abdicar de sonhar. O sonho é o que faz a Humanidade se mover em direção ao Bom, ao Melhor, ao Mais Perfeito... Ninguém deveria se contentar com pouco. Nós somos seres humanos, destinados a ser felizes. Mas, para isso, temos de construir a nossa felicidade. Como?? Criando sonhos novos, realizando esses sonhos, de preferência, em boa companhia. A cada sonho realizado, a gente vai melhorando um pouquinho o nosso planeta Terra. Ele precisa de pessoas melhores e mais felizes. Se cada um de nós acreditar um pouquinho nesse destino luminoso que está reservado para a Terra, ela vai melhorar, sim, com certeza.

Não será destruindo um sonho que se chegará a esse novo patamar. Não... de jeito nenhum. Não tem necessidade de destruir nada para avançar. Ao contrário, quanto mais sonhos e ilusões "do Bem" permanecerem vivas, mais essa sensibilidade vai se fortalecer entre as crianças e os adultos também.

É muito legal que os pais e as mães tentem o exercício de desligar as TVs e os celulares, por alguns instantes, e que se dediquem a ler uma estória para seus filhos. É um simples ato que pode trazer mais ternura para o cotidiano de todos.

Eu tenho o privilégio de poder trabalhar com esta matéria fluida e sutil chamada sonho. O sonho de ver seu livro publicado e muitas pessoas lendo aquela história que ficava lá guardada em alguma gaveta ou em alguma pasta dentro de um computador escuro e frio.

Essas histórias precisam ganhar vida, voz e vez neste mundo tão triste e violento, algumas vezes. Elas precisam vir à luz, invadir lares, mentes e corações. E é este o meu propósito atual nesta Vida: espalhar esse tipo de literatura que não interessa (talvez) às grandes editoras, mais preocupadas com o lucro acima de tudo.

Eu não. Estou muito mais preocupada em manter vivo o sonho. É isso.

Espero todo mundo lá no sábado.

segunda-feira, outubro 03, 2016

Ser básica ou excêntrica? Eis a questão


Vi ontem no Now um documentário do GNT chamado "Estilosas e excêntricas" e mudei meu estilo, automaticamente, como boa geminiana que sou. Recomendo fortemente que todos vejam este documentário. O fato é que passei a usar minhas pulseiras todas juntas, broches, e acessórios descolados. Mas minha filha achou que eu estava brega.
O limite entre o brega, o mau gosto e a excentricidade às vezes é difícil de ser definido.
Mas eu estou com 58 anos e estou farta de seguir padrões.
Eu sempre me achei mais para básica do que para estilosa, mas eu uso óculos com armação verde, não pinto mais os cabelos... então, achei coerente mudar, e ser como aquelas mulheres maravilhosas de 60, 70, 80 e até 95 anos do filme.
Eu adorei o documentário, Acho que essas mulheres (e também as básicas) precisam ser cada vez mais valorizadas. A ditadura da juventude me enfastia.


Então, vou continuar (pelo menos por um tempo) explorando mais as possibilidades de ter um estilo mais diferenciado, ainda que corra o risco de ser chamada de brega pela minha filha.