domingo, maio 29, 2016

Sobre a morte


Ontem morreu um senhor na Seara Bendita, o lugar onde eu trabalho todos os sábados de manhã.
E morreu anteontem a mãe de uma amiga minha, também em casa, sem que estivesse doente antes. Que mortes mais desejáveis, meu Deus!
Peço a Deus, todos os dias, para morrer de um jeito parecido, sem dar trabalho para ninguém. Sem experimentar a decrepitude da velhice, a deterioração das faculdades mentais e a decadência das funções vitais do organismo.
Pode falar o que quiser... mas eu não tenho o menor medo da morte. Tenho medo, isso sim, da vida por um fio, da vida fora de controle, da vida vegetativa. Deve ser muito pior do que a própria morte. Porque passar pro lado de lá todos nós vamos, mais cedo ou mais tarde.
Claro que eu compreendo que isso está totalmente fora do nosso controle. Nós, pobres mortais, queremos controlar tudo... a vida e a morte. Mas somos incapazes de controlar ambas. E quando a gente procura fazer isso, criamos um débito gigante perante a Justiça Divina. Então, eu me submeto e me submeterei ao que tiver que acontecer comigo. Mas, Deus Pai, por favor, me leve embora de um jeito bacana, please. Obrigada.

quarta-feira, maio 25, 2016

Vai dar tudo certo!

Tem dias em que a gente simplesmente sente que tudo vai dar certo. A gente sente uma certeza interior muito forte de que a colheita chegará no momento certo, que nem sempre é o momento idealizado por nós.
Você pega se pensando que o mundo é bom, bonito, todo dia tem um sol, um céu, uma luz, que o Criador coloca no nosso caminho, na nossa vida para nos lembrarmos de quem somos de verdade. Estamos aqui para nos dar as mãos uns aos outros, para crescermos, evoluirmos juntos, unidos. Só isso.
Quando a gente tem essa epifania de compreender isso, parece que tudo fica mais leve, mais fácil, mais luminoso, mais alegre, mais quente e o mundo se torna um lugar menos inóspito.
Tudo vai dar certo.
No momento em que tiver que dar certo.
As pessoas vão se entender, vão criar coisas, vão ter de ser mais criativas.
Essa economia colaborativa é o máximo e eu estou muito engajada na ideia do compre do pequeno, saia da sua redoma de vidro e rompa as barreiras que te cercam.
Faça o que seu coração pede para que você faça.
Não adie mais os seus sonhos... você não sabe o que vai acontecer amanhã.
O dia é hoje e a hora é agora.
Acredite em Deus, mas acredite sobretudo em você, no seu potencial como filho d"Ele e irmão de Jesus. Já pensou, que família bacana a sua, hein?? E a minha também, a de todo mundo.
Você pode tudo. É só querer e acreditar.
Fala-se muito de Fé, pra lá e pra cá, mas a fé mais verdadeira, mais poderosa, é em nós mesmos. No que podemos e devemos fazer, sentir, pensar, escolher.
Vida, vida pulsando, junto com a batida do seu coração. Se o seu coração nunca se cansa de bater, por que você se cansaria?
Quando a gente sente isso, deve ser o nosso Anjo da Guarda, mentor, seja lá o nome que você queira dar. Ele nos sopra pensamentos bons, nos inspira a fazer o Bem, e isso dá uma baita felicidade. Quando a gente deseja, de coração, a felicidade do outro é quando a gente alcança a nossa própria felicidade.
Vá em frente, não desista, persista, lute, dê o próximo passo, saia da inércia, mexa-se.
Vamulá.

quinta-feira, maio 12, 2016

Conveniência


Você pode tudo. Mas nem tudo convém. Escolher as atitudes certas, as palavras certas e até os desejos certos é uma arte. Ser conveniente é um desafio.

Hoje de manhã, quando entrei no vestiário feminino do clube, me deparei com um menino grande. Eu precisava tirar a roupa para tomar banho e aguardei que ele saísse com a mãe. Como a coisa ficou demorada, perguntei:
- Desculpe, mas qual é a idade dele?
- Sete anos, ela respondeu.
- Então ele não deveria estar aqui, retruquei.
- Por que? Te incomoda?
- Muito.

Assim, ela pediu para ele sair e esperar lá fora.

Eu, não satisfeita, perguntei:
- E a você? Não incomoda que ele veja uma velhinha pelada?

Ela começou com um papo furado de liberdade, de vergonha do corpo e tal. Então, mostrei a placa bem visível na porta do vestiário, onde se lê que só podem entrar meninos de até 6 anos.

O que está mãe está ensinando ao filho? O desrespeito às regras. Lamentável. Ou seja, poder entrar lá com o filho, ela pode. Mas está sendo inconveniente! Fazendo o que não convém.


A placa da loja de conveniência me inspirou a contar esta história. Ah, se existisse um pacotinho de “conveniência” que a gente pudesse distribuir a algumas pessoas! 

quinta-feira, maio 05, 2016

Nem tudo são flores no Dia das Mães


No segundo domingo de maio, celebra-se o Dia das Mães, uma das datas mais comemoradas e que mais movimentam o comércio no Brasil. Isso é conhecido de todos.

O que muitos desconhecem é que ao mesmo tempo em que existem mães e filhos felizes, com festas, abraços e presentes, há uma multidão de pessoas tristes e saudosas com a data e que se sentem machucadas com a lembrança.
Segundo Carlos Correia, voluntário do CVV, entidade que oferece gratuitamente apoio emocional e prevenção do suicídio em todo o país, o Dia das Mães, ao lado de outras datas festivas, é uma das épocas do ano com grande procura pelo atendimento. “Existem mães que perderam seus filhos, abandonaram seus filhos ou os viram se perder nos vícios. Há os filhos que foram abandonados, que abandonaram as mães ou as perderam recentemente, sem falar na síndrome do ninho vazio”, comenta Carlos.
São infinitas histórias. Algumas pessoas lidam bem com elas, outras nem tanto. “Ficar triste é natural e comum a todos. Porém, alguns se afundam nessas emoções e ao ouvirem menções que lembrem o Dia das Mães, ficam vulneráveis e emocionalmente instáveis”, completa o voluntário.
É importante não deixar de comemorar a data por conta desses casos, mas respeitar e entender que nem todos querem compartilhar esse ânimo e merecem demonstrações claras de apoio e compreensão. Carlos explica que, além de toda a carga emocional já existente, a percepção de que ninguém entende sua dor leva à sensação de solidão e exclusão, o que só piora o quadro.
O CVV está disponível 24 horas por dia, inclusive nos domingos e feriados, pelo telefone 141 ou pela internet (www.cvv.org.br) para atendimento via chat, e-mail ou Skype.
(Fonte: assessoria de imprensa do CVV) 

segunda-feira, maio 02, 2016

Viva a globalização!!!!

Eu e a Adriana: parceria & amizade

Desde que decidi ter uma editora de livros, a Reality Books, em 2010, sempre tive uma amiga, excelente profissional, na parte gráfica para me ajudar com os meus projetinhos, a Adriana Viana, que conheci em um dos meus muitos empregos vida afora.

A gente se deu super bem desde o primeiro projeto, ainda dentro daquela fatídica empresa. Pra você ver... mesmo dentro das situações mais desfavoráveis, alguma coisa de bom fica - no caso, a Adriana!

Ela fez um trabalho primoroso na capa do livro que eu escrevi para a minha comadre: "Vilma, os anjos vão embora mais cedo".

Mais tarde, ela veio morar na rua de cima da minha - éramos vizinhas. Mais projetos aconteceram, estava tudo indo muito bem.... até que, um belo dia, ela me conta que estava de partida para a Europa! Pensei que perderíamos o contato... mas não! Bendita Internet! Acabamos de fechar um novo projeto em conjunto e eu estou muito feliz!

Empreender, para mim, significa trabalhar apenas com amigos/as. Simples assim. Só quero ao meu redor gente do bem, gente com quem a gente possa se entender, sem brigas, discussões, atritos.

O mundo já é um lugar tão complicado, tão cheio de guerrinhas abertas ou não, declaradas, ou por baixo dos panos, que eu quero é paz. Meu objetivo maior não é ficar rica, e nem ganhar em cima de ninguém. Cada qual merece ganhar um pagamento justo pelo seu trabalho e eu mereço também.

Eu só quero viver em paz. É tudo o que eu mais quero. Quando me disseram (em duas oportunidades): "Ele/ela não é seu amigo/a", aquilo soou muito mal para mim. Não quero trabalhar com pessoas que não sejam minhas amigas.

Quero juntar trabalho e amizade, quero que o mundo seja um lugar de paz e de amor. Por isso tenho até uma tatuagem com esse símbolo.

Não posso fazer algo que esteja contra a minha natureza. Não posso contrariar meus princípios, vestindo uma carapuça que não me caiba, só para agradar pessoas que não são minhas amigas no trabalho. Eu até admiro muito quem consiga. Mas eu não consigo. Meu "defeito" é ser transparente demais. Não consigo disfarçar. Não sou boa em fazer política, em puxar o saco. Será que é por isso que não consegui construir uma carreira tão sólida assim?? O fato é que tenho 57 anos e estou na luta. Não tem nem sombra de aposentadoria por aqui.

Preciso lutar, preciso me esforçar, preciso ser criativa, conseguir mais clientes, mais trabalho. Eu e a torcida do Corinthians, né?? A tal da "crise" - detesto essa palavra - chegou aqui também. Vamo que vamo....