segunda-feira, maio 11, 2020

Sobre padecer e ascender ao paraíso



(Hoje temos a honra de receber a participação aqui no Consulta de uma querida amiga arquiteta que sabe como ninguém "arquitetar" as palavras e emocionar. Acompanhe!!)

Nunca se sabe exatamente o momento em que a mulher começa a se entender como mãe. Sabe-se que é um processo poderoso de desconstrução e reconstrução de nossa própria  humanidade.

Nos primeiros anos de vida, a gente tem a oportunidade de aprender a primeira noção de que a humanidade é um reduto coletivo, afinal, uma pessoa só existe porque outra se encarregou de cuidar dela. Nos anos mais maduros, a gente se vê intimado a lidar com o desapego, pois nada é permanente neste mundo e cada um deve empreender sua própria jornada.

São duas tarefas desafiadoras: primeiro, compreender a noção de humanidade e, depois, ultrapassa-la.

Certa vez, uma amiga proferiu a frase:

"Filho é um órgão vivo fora do corpo".

É verdade. São entranhas profundas soltas no mundo. Um fio invisível que se desenrola de dentro da gente e nunca se rompe.

Mas...

Gosto de pensar que a maternidade ultrapassa a carne, pois muitas mulheres não serão mães biológicas, por opção ou circunstância da vida. Algumas mulheres receberão o duro desafio de ver seus filhos partindo antes delas. Outras serão abandonadas por seus filhos em vida. Algumas mulheres serão mães de seus maridos. Existem ainda aquelas mulheres que são mães dos filhos das outras mães. Existem as mães protetoras dos animais e da natureza.

Existem vários tipos de mãe.

O que nos leva a crer que ser mãe não é somente uma questão visceral,  mas sim o estado mais desenvolvido de HUMANIDADE.

Em outras palavras, estado de amor que abre mão de si para tornar a realidade num mundo melhor.

Parabéns para você que de alguma forma contribui para tornar o mundo mais humano! Que seu santuário sagrado seja cada vez mais reverenciado!

FELIZ DIA! (ontem, hoje e sempre.)

Beijo da @lucianaarquiteta

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