segunda-feira, janeiro 12, 2004

Feliz 2004!
Meu filho reclamou que não aparece aqui. Também, ele anda tão distante da vida familiar... O que é perfeitamente normal, na idade dele.

Fim de ano é tempo de jogar coisas fora, reciclar, mudar, não é?? Mas esse ano eu enlouqueci, exagerei mesmo. Primeiro, arrumei armários, mas não do tipo simples, ou seja, tirar tudo de dentro, limpar e voltar tudo pra dentro. Não. Tirei tudo, limpei e comecei a vasculhar cada papelzinho, cada pasta, cada caderno, cada desenho, cada poesia, cada desenho de filho e filha p/ mãe, cada papelzinho, cada caixinha, cada jogo, cada objeto. Foi uma l-o-u-c-u-r-a. Em dez anos, a gente acumula muita tranqueira. Meu critério foi assim: tudo o que me trazia alguma recordação chata, ia pro lixo. Mas fiz uma viagem interior gigante, revi a minha vida, mesmo.

Daí, segunda etapa: pintar a casa de branco. Mudança radical, porque a sala era amarela, o corredor verde-limão, o quarto do Tom lilás e roxo, e o da Marjorie, salmão (o mais clarinho). Agora, ela é quem quer o quarto lilás. Mas por enquanto tá tudo branco-neve. Nunca vi neve, mas na minha casa tem. E pronto.

Tem uma baita discussão sobre se o branco amplia ou diminui os ambientes. Costuma-se dizer que amplia, mas já vi duas opiniões contrárias. A nossa vizinha, amiga da Marjorie, a Aninha, chegou em casa no meio da pintura do primeiro quarto, o da Biba, e perguntou: é impressão minha ou o quarto ficou maior? Como ela tem só uns cinco, seis anos, deve estar certa.

Mas voltando ao Tom. Ele resolveu ajudar, quando a coisa toda chegou ao quarto dele. Por interesse próprio, me disse. Pintou lá umas partes e coisa e tal. E foi p/ a balada. E nada que voltava. Chegou a hora de arrumar o quarto de volta e ele não aparecia. Eu fui pondo as coisas em lugares diferentes e via uma cena dele reclamando, achando que tava tudo errado, etc.

Pus cortina nova, uma fronha de coração no travesseiro, pendurei alguns quadros, mudei o espelho de lugar, etc. E ele nunca que chegava em casa. Mal dormi, esperando. Escrevi um bilhete, dizendo umas coisas bonitas p/ ele. Ele chegou cedo, às 5 da manhã. E deixou outro bilhete, em letras garrafais: "Amei meu quarto, bjs, Tom"

Valeu o esforço. Hoje deve terminar a pintura. Ano novo, casa nova. Hoje estou me reabrindo para o mundo.

Mudando de assunto, porque esse não tem a ver com o "Consulta sentimental". Mas a história da Alê e do seu "deus grego", sim. Tem tudo a ver. História de amor que rola pela Web, em lances apaixonantes, o moço é muito simpático e acho que a Alessandra deveria jogar tudo isso aqui pro alto e se jogar lá na Grécia, sem dúvida, nos braços do rapaz.

A história (ainda incompleta, mas a caminho) está em
Tudo de Bom em Sampa. Mas acho que ela vai ter que mudar o título do blog para "Tudo de Bom na Grécia".

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