Algumas pessoas poderiam aproveitar esse outuno que se aproxima e deixar de pensar em flores e folhas espalhadas no chão como sendo "lixo". No CD da Vanessa da Mata que ganhei da minha querida amiga secreta Paty Lisboa, ela tem um texto bem bacana que diz assim: "Por favor, não varra as flores. Elas não são a sujeira que suspeita. Noutros lugares longínquos que não este tantas flores e folhas formam tapetes e cobrem as calçadas, e tantas praças magníficas tornam-se mais belas e aconchegantes".
Me lembro de um lugar em Monte Verde, onde caem as folhas dos pinheiros e o som fica assim igual ao de uma sala forrada com cortiça, sabe? Um som quente, acolhedor. Fica acho que em um hotel fazenda chamado Floresta Negra, faz uns 20 anos em que estive nesse lugar (não foi só uma vez, não). A gente tinha uma casa alugada lá e íamos para Monte Verde todos os finais de semana. A casa tinha lareira, o sofá era feito de troncos e cascas de árvores e almofadas. Que tempo bom! A gente comprava pães de fubá e de cará feitos na hora, na padaria. Todas as pessoas se cumprimentavam na rua. Fomos a uma festa maluquíssima na casa da fotógrafa Linda Conde... decorada com cabeças de animais, peles, muito rústica/chic. Nossa, parece que isso aconteceu em uma vida passada, já. De tanto tempo que faz. Velhos são assim mesmo, de vez em quando ficam nostálgicos. Sorry, mas às vezes encontro mais poesia no passado do que no presente.
Bom, é isso. Chega de poesia por hoje. Voltemos ao tema do NextG que preciso entregar na segunda.
Besos.
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