Nós sabemos como ser leves e felizes... repetir esse mantra me lembra uma bailarina esvoaçante, com seu tutu... ao dançar, ela parece voar, transmite uma leveza incrível. Mas a gente sabe que muitas vezes o esforço é absurdo, seus pés ficam feridos e doem, porque a postura na ponta dos pés, forçada pela sapatilha, não é natural.
Com o tempo e a prática, ela aprende a sofrer menos, aprende como fazer aquilo de forma mais profissional. E com a gente é a mesma coisa. A gente vai aprendendo a não nos levar muito a sério, a relevar ofensas e a não levar desaforo pra casa, mas sem que seja necessário revidar a tudo e a todos. Basta não aceitarmos aquele "pacote de fel" que nos é oferecido. Basta seguirmos na leveza e na felicidade. Um sorriso no rosto é capaz de fazer milagres.
Hoje de manhã, ao repetir o mantra, eu fazia variações sobre o mesmo tema, e inventava novas frases em cima da original: somos cada vez mais leves e felizes, aprendemos a ser cada vez mais leves e felizes, sabemos como é bom sermos leves e felizes, conseguimos finalmente ser mais leves e felizes, estamos cada vez mais leves e felizes, como é bom sermos leves e felizes, sou grata por conseguir sermos leves e felizes, e assim por diante.
Leveza e felicidade andam de mãos dadas nas nossas vidas. Vamos dar a elas a chance de entrarem dentro dos nossos corações e ali morarem pra sempre, aconchegadas dos dissabores do mundo "lá fora", já suficientemente cheio de guerras, de decepções, de depressões, de tristeza, de agressividade, etc, etc, etc...
Vamos ser o contraponto disso tudo. O inevitável é como o próprio nome diz... não podemos evitar. Mas podemos olhar o mundo e os seres humanos com mais leveza, com mais compaixão. Na verdade, é a única saída possível.
Meu desejo ao meu leitor ou leitora (se é que ele ou ela existem de verdade) é de um bom e leve domingo!
O mantra de hoje é sobre a PAZ. Eu acredito que a verdadeira paz está dentro de nós. O nosso papel é salvaguardar essa paz interior, como se fosse uma pedra preciosa, uma flor rara ou um cristal frágil. Para isso, é preciso usar inteligência e tambem sensibilidade. Somos nós que permitimos que nos tirem a paz, dando o poder a pessoas que teoricamente não conseguem acessar o nosso íntimo, a menos que a gente abra a porta e os deixemos entrar.
Nos filmes de vampiro é assim: eles s+o podem entrar na casa das suas supostas "vítimas" se forem convidados. Por mais que sejam somente ficções, essas histórias têm algo de pedagógico. Se não queremos que alguém (ou alguma coisa) entre na nossa casa, é só não abrir a porta, não dar essa oportunidade a quem deve ficar do lado de fora.
Ao repetir o mantra "temos paz todos os dias"a nossa mente passa a assumir esse poder e passa a valorizar os momentos em que estamos em perfeita paz interior, sem depender de quem quer que seja.
Assim, a gente se aproxima do Divino que está também dentro de nós.
Essa é a minha dica de hoje.
Meu marido António colaborou com a seguinte reflexão:
O estado de paz e serenidade que atingimos decorre da nossa prática meditativa, mas sobretudo de estarmos em paz com a nossa consciência e do esclarecimento que nela mora acerca dos comportamentos correctos que estabelecemos com tudo o que nos rodeia e da forma como lidamos com o meio, todas as formas de vida, e com os nossos próximos de acordo com leis universais que promovem a harmonia possível e os fluxos de causa e consequência, da responsabilidades e merecimentos, cumprindo um equilíbrio que o determinismo enquadra e a que alguns atribuem outros conceitos como o kármico.
Assim superamos a poluíção e tensões negativas através dessa serenidade e distância emocional.
Assim cultivamos a paz e o equilibrio harmonioso, sempre crescentes, numa construção evolutiva, mas bastante a cada momento, estruturada no nosso espaço de AMOR.
Este post deveria ter sido publicado ontem, mas como eu mesma já disse antes, a assiduidade não tem sido uma das minhas qualidades. E ontem não publiquei nada por aqui... Enfim. Nada como um dia depois do outro. E aqui estou eu hoje, para escrever sobre a alegria.
Para você, qual é a diferença entre a alegria e a felicidade? Para mim, não há diferença. A felicidade é como um encadear de várias alegrias, enfileiradas, que compõem um todo feliz. Ao pensar assim, parece que a felicidade se torna mais tangível, fica mais pertinho da gente. Podemos agarrá-la e sentir um quentinho no coração. Pequenas alegrias contam: perceber a lua no céu, ou um arco-íris, que é mais raro. Ou apenas as nuvens, parecidas com chumaçoe de algodão, Cuidar das nossas plantinhas e perceber que elas são (assim como nós) parte da Natureza e que estão vivas e saudáveis. Olhar uma criança brincando. Ou um animal. Perceber que a vida pode ser vivida com calma e sossego.
Sabe qual foi a minha felicidade de hoje? Encontrar uma palmilha térmica à venda por 0,99 cêntimos no supermercado. Tudo bem que o inverno já passou e que estamos na primavera, aqui no Hemisfério Norte. Mas mesmo assim, meus pés costumavam ficar bem frios. Estou com as novas palmilhas agora e meus pés estão bem quentinhos.
Então, o mantra de hoje faz todo o sentido: a alegria está presente na nossa vida.
Quanto mais a gente repete na nossa mente essa frase, mais verdadeira ela se torna. Só é preciso ter "olhos para ver"!
Eis aqui uma grande verdade, no mantra número 2. Mesmo quando
parece que algo não tão bom está a se manifestar na nossa vida, uma doença, a
ausência de uma pessoa querida, uma injustiça ou traição, a verdade é que o
sofrimento, às vezes, pode nos trazer um grande benefício, uma nova clareza de
pensamento, um insight capaz de dar um impulso novo à nossa vida. Por
isso, quando meditamos e repetimos esse mantra, uma grande serenidade toma
conta do nosso ser e conseguimos recuperar a nossa FÉ em algo muito maior do
que nós.
Na única oração que Jesus nos ensinou (sim,
o mesmo Jesus, nosso irmão, que ressuscitou hoje, dia de Páscoa), a gente pede
que seja feita a vontade do nosso Pai e não a nossa...
Hoje, na missa de Páscoa, o padre falou
isso mesmo. Eu estava lá porque fui cantar, com o Coral Nascente, da aldeia de
Olho Marinho, aqui do lado de casa. Cantar é estar pertinho do Céu. Meditar
também. É assim que funciona a espiritualidade pra mim, independente da
religião x, y ou z. O importante é a conexão.
O primeiro mantra que escolhi para o meu pequeno
livro é “Somos fortes e saudáveis”.
Porque vamos combinar que, entre as coisas
mais importantes desta vida, sem dúvida, está a saúde. E ao repetir essa frase
várias e várias vezes, a gente sente a sua verdade em nossas células e o
sentimento é muito bom.
Ser saudável e forte, quem não quer, não é mesmo?
Na
academia (que aqui se chama ginásio) aprendi que a cada treino a gente deve
aumentar os pesos um bocadinho, sempre a aumentar o desafio. Dessa forma, não
sentimos tanta dificuldade e quando vemos estamos levantando muito peso.
São
essas pequenas conquistas pessoais que nos dão a sensação de que a velhice,
afinal, pode ser um bom período da vida. Não exageremos, não é nenhuma “Idade Dourada”
mas, para mim, esses últimos anos têm sido os melhores da minha vida, com todos
os desafios e situações nem sempre tão cor de rosa como talvez gostássemos que
fossem.
Há alguns meses, logo depois que acordamos
de manhã (ou quase perto do meio dia, vamos ser sinceros, normalmente não temos
mais horários a cumprir, nessa fase da nossa vida), meu marido e eu começamos a
meditar (quase) todas as manhãs. Eu já tinha feito um curso online de
mindfulness com a psicóloga Fernanda Tonon, que conheci em um curso de
antroposofia. Tinha alguma “experiência” e a rotina de meditar todas as manhãs
tem sido muito benéfica para a minha vida. Para uma pessoa como eu, que nasceu
e viveu em São Paulo, com horários apertados e a correr contra o relógio (como já relatei neste post), o simples ato de sentar e observar a respiração já
é algo suficientemente revolucionário.
Lembro-me muito bem dessa música "Coração tranquilo" do Walter Franco, que ilustra este post, e que diz assim: “Tudo é uma questão de manter a espinha ereta, a mente quieta e o coração
tranquilo”.
Eu inventei meus próprios mantras e me dedico
a eles com cuidado e atenção, um de cada vez. Fiz um caderninho e dei de
presente pra mim mesma. Decidi vir aqui e compartilhar meus mantras com você,
que “caiu” aqui por acaso hoje, mas o primeiro mantra só será compartilhado a
partir de amanhã.
Hoje, eu quero contar como me sinto quando
medito. Obviamente minha mente não para e eu decidi que não luto contra ela. Eu
a deixo livre para “viajar” por onde ela quiser. Também decidi de tentar parar
de pensar. Comigo não funciona assim. Eu a observo e fico repetindo o mantra,
como se fosse um detergente capaz de lavá-la e deixa-la o mais límpida possível.
Já está de bom tamanho.
Uma sensação indescritível
Mas o mais bacana mesmo é a sensação que eu
percebo, que é muito complicada de explicar, mas vou tentar assim mesmo. É como
se eu sentisse o fluir de uma energia desconhecida, que faz um barulho suave na
minha cabeça, parecido com aquele som de OM que se define como o som primordial
do Universo, o som de Deus.
Não sei até que ponto isso é “verdade” ou
não, mas é a “minha verdade” e a sensação que eu tenho é forte e eu não duvido
dela. Me sinto conectada a um “rio” de energia positiva que flui em minha
direção e me deixo banhar nele. Quando terminamos de meditar, sinto minhas
baterias totalmente carregadas e fico pronta para o dia que começa.
Se você ainda não experimentou, quem sabe chegou o seu momento de deixar fluir e ver o que acontece.
Para mim, a chave é agradecer, antes mesmo
que o nosso pedido seja atendido. Por várias razões. Primeiro, porque às vezes
fazemos o pedido errado. Nem sempre sabemos pedir ao Universo aquilo que é
melhor para nós. Nós costumamos nos enganar muito nesse quesito, principalmente
quando pedimos coisas materiais.
Segundo, porque o Tempo, ou seja, presente,
passado e futuro, podem não existir da mesma forma que nós acreditamos que
seja.
E terceiro, porque as coisas estão a
acontecer agora. Se você refletir sobre quanta coisa acontece com uma semente na
terra antes que ela brote, que a sua primeira folhinha apareça na superfície,
você está no caminho certo para compreender o que eu digo.
Uma amizade antiga
Estudei durante 11 anos em um colégio de freiras. A religião católica está
enraizada dentro de mim. Mas sempre tive muitas dúvidas e perguntas sem
resposta. No espiritismo, encontrei muitas dessas respostas e durante um tempo equivalente,
uns 11 anos, ou mais, me considerei espírita. Li todos os livros de Kardec e
trabalhei durante uns 10 anos em um centro espírita em São Paulo.
Mas depois, meu entendimento sobre o que é
a espiritualidade alargou um pouco esses limites da religião e eu comecei a me
abrir para outras realidades.
Por exemplo, comecei a me interessar pelos
deuses hindus, sobretudo Lord Ganesha, divindade hindu com cabeça de elefante e
corpo humano, que simboliza sabedoria, prosperidade e remoção de
obstáculos. É um dos deuses mais venerados do hinduísmo.
Minha amizade com Lord Ganesha já é antiga.
Quando fazia os meus workshops de escrita curativa, e o tema era
espiritualidade, eu costumava falar dele e do mantra que ilustra este post.
No meu workshop (que você pode acessar neste link), eu falava do poder da palavra. No caso, as palavras do mantra são em
sânscrito, língua de grande relevância na Índia, porque é a língua mais antiga
da Índia e nela foram escritos os Vedas, os livros sagrados dos hindus. Para
mim, é a língua mais “espiritual” que existe. É a língua de origem de muitas
obras sobre ioga, filosofia e espiritualidade. Por isso, mesmo que a gente não
compreenda exatamente o que dizem as palavras, elas têm um poder muito grande.
É isso que acontece quando cantamos o
mantra de Ganesha. Nós acessamos um conhecimento e um poder milenares.
OM GAM GANAPATAYE NAMAHA SHARANAM
GANESHA
Esse mantra, de acordo com a descrição do vídeo,
traz alegria, bem-estar e é ideal quando precisamos melhorar de vida, abrir um
negócio e, sobretudo, remover impedimentos. Claro que tudo depende, em primeiro
lugar, da fé de cada um.
Repetir pelo menos por 21 dias
Esse mantra é uma invocação a Ganapati, um
dos nomes de Lord Ganesha. Ele pede para remover todo tipo de obstáculo,
seja emocional, material ou espiritual.
OM é o som primordial do Universo. É a raiz de todos os sons da natureza e do mundo, o
mais poderoso de todos os mantras. É tudo o que existe, aquilo que sustenta
tudo. Ao repetir esse som, nós entramos em sintonia com a espiritualidade e nos protegemos contra pedidos errados. É como se estivéssemos pedindo
Que o melhor aconteça, entrego em tuas mãos.
GAM é a sílaba sagrada que representa o
próprio Senhor Ganesha.
GANAPATI é um dos nomes que Ganesha recebe. A palavra pode ser dividida em
duas: GANA (significa TROPA) e PATI (significa SENHOR).
NAMAS ou NAMAH é adoração. SHARANAM significa “abrigo” ou “proteção”
(semelhante à palavra inglesa “shelter”, ou seja, com ela pedimos a proteção e o
acolhimento de Ganesha.
O Ganesha Maha Mantra é muito
poderoso pois tem efeitos imediatos e é muito poderoso também quando
precisamos de proteção em situações de perigo iminente, como risco de assalto,
conflitos ou até em situações de briga.
Eu recomecei a cantar o mantra diariamente
desde o dia 3 de abril e vou repetir o ritual durante 21 dias.
Boa sorte nos seus pedidos! Comente aqui embaixo o que aconteceu! (E leia os comentários do vídeo do canal da Vanessa
Friggo. São tremendamente inspiradores.)