O autoamor é imprescindível. Olhar-se no espelho e gostar daquilo que se vê é fundamental. Com a ditadura dos padrões preestabelecidos pela indústria da beleza e da moda, isso se torna um pouco desafiador. Sobretudo para quem detecta as rugas, os cabelos brancos, as gordurinhas, a celulite. Mas acontece que tudo isso compõe aquilo que a pessoa é. Mas a parte mais importante não está nessa casca que nos reveste e sim no nosso interior. Um coração compassivo, uma reserva de paciência e de compreensão para as mazelas dos nossos «próximos», uma dose de benevolência no olhar ao redor e identificar neste mundo tanta maldade, tanta falta de empatia, tanta miséria emocional, tanto consumismo, tanta vontade de ter razão em tudo...
O autoamor também precisa ter a coragem de
olhar para a nossa sombra e de acolher o nosso lado não tão cor de rosa assim.
Ninguém, mas ninguém mesmo, é só bondade e amor. Isso é que era bom. Mas não é
assim que funciona. Aceitar as nossas falhas e imperfeições também é imprescindível.
Não somente as do nosso corpo físico, mas as da alma, sobretudo. Ninguém é
perfeito. Por isso, precisamos amar inclusive as nossas imperfeições. Só assim
é que podemos ter a pretensão de um dia corrigir algum comportamento nosso que
nos desgosta. Só mesmo jogando LUZ nesses setores escuros da nossa
personalidade ou do nosso comportamento é que teremos condições de sentir que,
afinal, estamos a evoluir.
Por isso, o mantra de hoje diz respeito
anos amarmos e a nos aceitarmos completamente. Isso dá uma paz e uma calmaria
tremendas.
Querido papai, feliz aniversário!
E hoje, eu não posso deixar de comentar aqui sobre o aniversário do homem que é
responsável pela minha chegada aqui no planeta Terra, nessa presente
encarnação, que é o meu pai, José Leonardo, que completa 95 anos de vida, no
dia de hoje. Meu pai me ensinou muita coisa, e continua a me ensinar. Tenho uma
profunda admiração por ele e pelos seus caminhos nesta vida. Ativo e totalmente
lúcido até hoje, meu pai me enche de orgulho quando me conta que está
trabalhando em mais um livro (já escreveu dezenas deles, e os distribui
gratuitamente a quem quiser) ou em mais um barquinho (já fez outras dezenas
deles e são verdadeiras obras de arte). Desejo a ele mil felicidades, e que
possa continuar saudável e feliz ao lado da Aparecida, que ambos sigam na
vidinha calma e tranquila deles, que passou a ser também o meu modelo de vida. O
António e eu o parabenizamos e desejamos a ele toda a felicidade do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua participação é muito importante!
Lembre-se de deixar seu nome no comentário.