Faz um tempo que ando pensando sobre isso. Considero meus mosaicos uma forma de artesanato. Isso inclui e incorpora o "defeito". Sei que meus mosaicos não são perfeitos, principalmente o acabamento, e por isso não considero que sejam uma forma de arte, embora haja alguns de que eu gosto especialmente. As mandalas, por exemplo. Mas acho que arte é outro departamento.
Outro dia, quando eu ia para o trabalho, ainda de carro, ouvindo meu radinho de pilha (sim, roubaram dois toca-CDs e resolvi ouvir rádio de pilha. O som é horrível, mas quebra um galho), tocou aquela obra-prima chamada Eduardo e Mônica. É uma historinha tão simples e tão singela, composta por detalhes tão significativos, que chorei de emoção. Como é linda uma história de amor, qualquer que seja ela. Para mim, essa música é uma verdadeira obra-de-arte.
Daí, lembrei da minha amiga-artista, a dona do Ego Confession. Fui fazer uma visita a ela ontem à noite. E fiquei muito, muito triste. Acontecem coisas tristes na vida das pessoas. Nessas horas, sobretudo, é que eu acho importante a gente ter "Fé", com "efe" maiúsculo. A nossa compreensão humana é limitada. Não conseguimos, muitas vezes, nem entender porque acontecem as coisas da nossa vida. A reação natural é a revolta. Mas, infeliz ou felizmente, aprendi já nessa minha vida de meu-Deus que a revolta só agrava o problema. Óbvio que não dá para não ficar triste. A alma precisa do "luto", precisa se recolher, se aquietar, se aconchegar no colo dos amigos, dos parentes, no conforto dos amores todos dessa vida. Desse jeito, queitinho, manso, a tristeza vai passando, devagarinho, passando, passando, até se integrar no nosso espírito e ali ficar. Ela continua fazendo parte da gente, sem no entanto incomodar tanto a ponto de impedir a gente de continuar a viver, de continuar a colecionar pequenas e luminosas alegrias, que vão de novo colorindo a nossa vida tão preta-e-branca. E a gente consegue de novo erguer a cabeça e observar a beleza do sol, do céu azul, das flores, o carinho dos amigos próximos e/ou distantes, nos dando força e energia positiva para conseguirmos avançar mais e mais em direção ao nosso Destino, que Deus, nosso Pai, nos reservou. A gente passa a enxergar como foi que conseguimos atravessar aquela fase tão obscura, mas a gente também percebe que estamos mais fortes, mais fortalecidos, mais prontos para entender os desígnios divinos. Nem mesmo o conceito de Deus a gente consegue compreender ainda. Basta saber que Deus é nosso Pai, é todo bondade e doçura e tudo aquilo que ele prepara para a gente é amor e bondade. Deus é soberanamente bom e justo. Eu rezo para compreender isso nessa minha vidinha e peço que bênçãos divinas e reconfortantes desçam em forma de energias sutis e positivas, para proteger e iluminar minha querida amiga Cris.
Beijos e bom fim de semana a todos.
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