quarta-feira, outubro 15, 2014

Amor platônico



Engraçado. Nunca falei sobre esse tipo de amor aqui no blog. Em grego, existem várias palavras para designar múltiplos tipos de amor. E nem preciso me incomodar em explicar, pois o assunto está muito bem explicado aqui neste blog. Assim como a dona daquele blog, quisera eu ter escrito o texto que o brilhante pensador cultural australiano e co-fundador da The School of Life em Londres, Roman Krznaric escreveu com tanta propriedade. Mas não precisa, ele já escreveu.
O que me causa estranheza é que neste artigo ele não menciona o amor platônico.
Quando estudei Filosofia, aprendi que o amor platônico não é do jeito que a gente imagina: aquela coisa que nunca se concretiza, que nunca se efetiva. Que fica apenas nos devaneios do amante. Que não sabe se é ou não correspondido.
Na Wikipédia tem uma longa explicação sobre amor platônico e socrático. Mas a frase que explica a minha visão sobre o amor platônico é esta:

Platão defendia que o Verdadeiro Amor nunca deveria ser concretizado, pois quando se ama tende-se a cultuar a pessoa amada com as virtudes do que é perfeito. Quando esse amor é concretizado, não raro aparecem os nativos defeitos de caráter da pessoa amada.

Estou fazendo este post apenas para reflexão... será que estamos amando todos os tipos de amor que podemos? Nós estamos aqui no Planeta Terra para isso: aprender a amar. Vamos aproveitar todas essas formas de amor. Se joga! (como diz meu professor de zumba)

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