Mas, sobretudo, eu acho, precisamos de amor. De todas as formas de amar.
Hoje li um texto sobre o "amor verdadeiro" - eu já acho que é um mito o amor verdadeiro. Parece coisa de príncipe encantado. Que, assim como Papai Noel e Coelhinho da Páscoa, sabemos que não existe.
Aquele amor fraquinho com o tempo pode tornar-se forte. Ou aquele amor "forte" pode enfraquecer Acho que as pessoas, em geral, confundem amor e paixão. E quando essas duas emoções distintas se confundem dá a maior confusão.
Estou pensando em tudo isso porque eu ia mudar de casa. E ia ter que fazer um exercício de me desfazer da maior parte das "minhas" coisas - deixei entre aspas porque considero que tudo o que eu "tenho" como um empréstimo do Universo. O que temos? Quase nada. Apenas a nossa "alma" - ou seja lá como você queira chamar. Nem o nosso corpo nos pertence, já que ele fica aqui na Terra quando partimos.
Porém, ontem decidimos ficar. Não mudar. Não ir. Mas isso não significa que vou deixar simplesmente tudo como está. Quero sim essa revolução. Quero olhar para uma a uma das minhas coisas e analisar, friamente, se preciso daquilo para viver. Quero mudar ainda que permanecendo na mesma casa. Quero essa revolução. Quero analisar o que quero e o que não quero para a minha vida.
É importante a gente ter essa clareza. De repente, tudo o que tenho lá me parece inútil, imprestável. Tem tanto livro, CDs, papéis, revistas, malas, jogos, brinquedos, pastas... objetos, porta-retratos... tanta bugiganga. E a gente não precisa de nada disso pra viver. Este Carnaval que me aguarde. Tenho altos planos para esses dias de "folia"!
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