Tem uma casa sendo demolida aqui atrás da minha. Os operários tiraram todas as janelas, as telhas e as paredes estão vindo abaixo. A visão é do caos... mas me levou a algumas reflexões sobre a vida e o amor.
A minha conclusão é que é possível que o amor sobreviva, até mesmo quando parece que tudo acabou. Certamente, no lugar dessa casa que cai surgirá uma outra casa, novinha em folha, em que as pessoas poderão viver felizes. Com o amor duradouro acontece da mesma forma. Qual amor que dura bastante tempo que nunca tenha atravessado crises em que tudo parecia ter se acabado?
Mas sempre é possível reconstruir. Acho mesmo que o ingrediente menos importante para o amor é a paixão. A paixão torna o amante cego, surdo e mudo, apenas a paixão interessa. Mas no dia a dia é praticamente impossível escaparmos ilesos às crises. Elas chegam e às vezes são tão devastadoras quanto uma demolição física.
Só que a gente pensa (sim, eu acredito no amor racional), descobre a verdadeira importância daquela pessoa na vida da gente e resolve dar uma nova chance. A reconstrução recomeça. Não tão rápida quanto no Extreme Makeover (sabe, aquele programa em que uma casa é demolida, reerguida e decorada em uma semana??), mas sim tijolo a tijolo.... A reconstrução exige muito mais paciência, tolerância, compreensão e dedicação do que a própria construção inicial. Por isso, tanta gente desiste, joga a toalha.
Mas eu acredito que o amor precisa sobreviver a tudo. A todos os furacões e demolições que a vida nos traz. É isso. Bom fim de semana!!
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