segunda-feira, março 08, 2004

Segundona
Finalmente, vimos o Picasso na Oca. Dei duas voltas no estacionamento para conseguir uma vaga.
Mas fiquei feliz mesmo foi com a consulta sentimental da Sonia.
Respondi pelo "comentário", mas algo me diz que é melhor postar tudo aqui.
Vamos lá:

Ok, quer comecar a entender minha relacao?
Eu nao a entendo...uma hora amo meu marido, outra hora penso em ficar por causa da filha, outra adoro-o, e em outra odeio por nao me ajudar com servicos domesticos e achar que sou obrigada a cuidar de tudo e ainda sair pra trabalhar todos os dias.
To conversando a tempos com uma pessoa querida pela net e msn ,no trabalho. O acho muito especial.
Moro fora do pais e ele no brasil.
Eu 23 ele 22, jovem , farra e tal, porem quer uma pessoa especial na vida, formando agora e tal.
Temos uma amizade que de vez enquando sai algo colorido, mas nao estampado, indiretamente.
Nao conto que sou casada ainda, digho que separei.
Naoi tenho coragem, porem queria ve-lo.
Nao posso largar minha familia e ir pro brasil e realizar meu sonho...ja nao sou mais crianca, tenho uma crianca.
Sonia **** | 03.04.04 - 8:48 am | #

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O que fazer?
Nunca deixaria tudo por ele, isso nunca...quero minha filha ao lado do pai e quero viver este casamento que e verdadeiro mas que falata algo.
Gostaria de ir ate o nordeste e da um beijo em quem tenho na memoria a todo momento.
Sonia **** | 03.04.04 - 8:49 am | #

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Entendi...vc quer reunir estorias romanticas e de vida aqui nesse cantinho (blog) pra fazer parte ou te inspirar pro seu livro, ne?
Sou um bom comeco com muitos comecos e nenhum fim.
Sonia **** | 03.04.04 - 9:23 am | #

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Sonia, que legal receber a sua mensagem. Parece que me vejo aos 20 e poucos anos, também cheia de dúvidas... Pois eu posso te garantir uma coisa, que acho que pode te tranquilizar: quando o relacionamento passa por uma crise, ele sempre sai dela fortalecido. Suas queixas sobre o seu marido são comuns a todas nós. São pequenos "nadas" cotidianos que atrapalham a vida. Mas se você tem um objetivo maior - manter a família unida, nem que seja em função da felicidade da sua filha - você aprende a passar por cima dessas coisinhas menos importantes. E aos poucos aprende também a convencer o seu marido a ter um comportamento mais colaborativo. Não tenho a pretensão de dar respostas definitivas, mas sim "pistas" para você tomar a sua decisão. Se precisar, escreva de novo. Se quiser mandar seu e-mail, respondo só pra vc. Bjs e boa sorte!
Silvia
PS - vc me deu uma boa idéia para um novo livro. O "primeiro" já tá praticamente pronto!

Como diz o Pasquale, é isso.
(espero que tenha sido uma resposta útil. Eu teria mais coisas pra falar, mas não quero ser chata.)

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