Depois da tempestade vem a bonança
Uma das coisas mais difíceis dessa vida (depois de arrumar um namorado... brincadeirinha!!!) é educar um filho (a). A responsabilidade é enorme. ENORME. A gente tem que ensinar os valores básicos de caráter e depois soltar no mundo. A gente tem que dar carinho, mas também não pode estragar. A gente tem que dar liberdade, mas segurar um pouco também pra tudo não virar festa. A gente tem que ter tempo pra conversar, tem que perguntar, e não podemos desabar se a pessoa não quiser responder todas as nossas perguntas.
A gente não pode dar surra, mesmo naquelas horas em que dá a maior raiva do que a pessoa tá fazendo. Mas a gente também não pode dar tudo o que eles pedem, tem que levar e buscar, tem que saber com quem andam, o que fazem, o que pensam da vida, quais são as suas crises, tem que estar ali, não se preocupar demais quando eles se atrasam. Enfim, é difícil, difícil pra caramba. Poucas tarefas profissionais comparam-se ao nível de dificuldade que existe em educar uma pessoa.
Quando a pessoa pisa no tomate, a gente vira uma montanha-russsa de sensações conflitantes. Aí, vêm aquelas frases prontas do tipo "onde foi que eu errei?". Mas a gente continua matutando: será que ele não percebe o esforço que nós, os pais, fazemos, pra que tudo dê certo na vida dele, para que ele seja feliz a maior parte do tempo? Então, por que ele faz um negócio desses? Que castigo vou dar? Conto ou não conto pro pai, que tá lá longe? O pai: levou ou não levo presente daqui? tiro o carro dele?
Gente, é muita dúvida.
Felizmente, existe esperança, quando a gente acredita que pelo menos no básico a gente acertou.
Conversamos longamente ontem à noite, ele pediu desculpas e eu desculpei.
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