quinta-feira, julho 28, 2005

Fé na raça humana
A Jacque foi simplesmente sen-sa-cio-nal comigo. Nossa! Voltei a acreditar na espécie humana. Temos salvação!!!!
Ela começou o blog há pouco tempo. Corre lá que dá tempo de ler tudo. Conteúdo de altíssima qualidade!
Agora, dá licença que, como tô em férias e a minha empregada passou a vir a partir deste mês só 3 vezes por semana (economia de guerra, sabe como é...), tenho que ir lá lavar a louça.
Bem que eu gosto dessa vida caseira...
Mas acho que não tenho esse direito, esse privilégio, sei lá, de ser dona-de-casa. Ah, se eu pegasse as "gênias" que inventaram o chamado "feminismo"...
Agora só preciso de alguém que me convença que "o trabalho dignifica o homem" - só se for o homem, porque a mulher, ai, ai. E pensar que eu sempre fui ultra-mega feminista... Nunca imaginei que um dia eu estivesse "falando", ou pior, "escrevendo" isso.
Well, tô polêmica, hoje.
Mas deixa eu levantar o astral, mesmo. Porque - vc viu o comentário do Tom?? - essa ligação espiritual com o meu filho faz com que a gente se sinta parecido. Já ouviu falar disso?? E olha que ele tem andado bem ausente ultimamente e eu fico reclamando. Sem sucesso.
Bom, mas o fato é que ficamos conversando até 1h44 (esses relógios digitais...) e decidimos levantar o astral em conjunto. O mais engraçado é que ontem mesmo eu tinha comentado com o Guilherme que o Tom era muito parecido comigo, etc e tal. E eu falava no mesmo sentido do que ele comentou.
Ele pára de prestar atenção no meio do que a pessoa tá falando, que nem eu. Tem medo de ser considerado um "fracassado", porque admite que não gosta de trabalhar. Acha que trabalhar é chato. Não gosta de ser apontado como distraído, mas é. Tudo que nem eu. Fica esperando "alguma coisa boa" acontecer, mas sem saber exatamente o quê. Mas descobrimos que temos uma diferença básica: enquanto ele não gosta de mudar de opinião e se diz teimoso, eu sou a pessoa mais fácil desse mundo de ser convencida do contrário. Seja lá o que for. Sei lá se é bom ou ruím ser assim. Talvez eu sofra menos. Não tô nem aí se as pessoas pensam como eu ou não. É meio difícil de explicar. Putz! sorry! isso aqui virou um divã de reflexões umbilicais.
Melhor ir lavar louça logo.

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