Férias forçadas
De repente, fiquei em férias. Ainda tenho um relatório e muitas, mas muitas preocupações e minhocas coloridas na cabeça. Ganhei uma inimizade assim sem mais nem menos, por conta dessas férias e da viagem (a trabalho, diga-se de passagem).
Tô magoada, chateada, cansada, não dormi essa noite (peguei no sono às 4 e meia), tô decepcionada com a raça humana, desesperançada, no exit at all.
Nunca venho aqui desabafar, mas hoje tô precisando.
Despejar esse caminhão de melancia, sentimentos contraditórios que me fazem sentir humana, falível, incompetente para lidar com as emoções dos outros.
Tenho uma to do list interminável pra dar conta nessas duas semanas. Tarefinhas, sabe aquelas que a gente nunca tem tempo quando tá trabalhando? Então. Nenhuma viagem à vista. A Biba volta pra escola na semana que vem... ou seja, mico total.
Agora tô aqui, enrolando, ouvindo meu querido e adorado Jack Johnson e vendo meus sonhos desmoronarem, que nem castelos de areia lavados pela água do mar.
Você, que tá lendo isso, sei que pode tentar fazer um comentário simpático, tentando me animar.
Mas, sorry!!
Dessa vez preciso me afundar nesse lamaçal de sentimentos negativos, porque só assim sei que um santo qualquer, quem sabe o santo Onofre, que eu chamo toda hora, vai me dar uma forcinha divina, que é só o que pode me salvar no presente momento.
Desculpe desvirtuar totalmente o meu blog com esse desabafo, mas é que eu sei que tem muita gente que vem aqui me visitar e que me deseja de coração boas energias. Então, please, pode mandar via astral que eu tô aqui esperando por isso.
E, digo de novo, quem fala que ter 47 anos é bom não sabe de nada, mesmo.
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