Sobrei
Muitas coisas que eu dava como certas não aconteceram. Outras, que eu considerava duvidosas, mostraram-se reais. E por mais que você tenha o seu livre arbítrio, tem situações das quais você simplesmente não consegue fugir.
Minha tendência, aliás, foi sempre essa: fugir das situações obscuras, complicadas, chatas e incômodas. Simples assim: fugir e pronto. Mas hoje talvez eu esteja mais forte. As chapuletadas da vida já não me atingem mais como antes.
Quando eu fazia tai chi chuan aprendi que dobrar um pouquinho os joelhos é fundamental. Se alguém tenta te derrubar e você deixa o seu corpo rígido, a pessoa vai conseguir facilmente o intuito. Agora, se você dobra os joelhos um pouquinho, abre as pernas um pouco e busca seu equilíbrio, numa posição cômoda e "flexível", essa pessoa encontra muito mais dificuldades pra conseguir te derrubar. Tô falando do lado físico, mesmo, sem segundas intenções. Mas que dá pra aplicar esse conhecimento oriental em outras situações da vida, isso dá.
Uma árvore, por exemplo, que se curva quando o vento bate, está na verdade se defendendo do vento.
Não sei se fui clara, aliás, acho que ando cada vez menos clara aqui nesse blog. Fases da vida.
Mas o fato é que sobrei. Foi todo mundo embora, menos eu.
Continuo achando que não há lado bom e lado mau. Me recuso a me curvar a tal visão maniqueísta.
E tô falando de trabalho, sim. Tenho tantas outras preocupações que p/ mim são tão mais prementes, que consigo sobreviver. E me sinto forte. Com saudades de todo mundo, mas forte. Assim como uma árvore frondosa e cheia de raízes poderosas, agarrada firmemente ao solo. Embora meu signo pertença ao "ar".
Vai ter chá das cinco lá em casa no finde.
Ainda não decidimos se vai ser sábado ou domingo.
E hoje, vou me encontrar com o meu Anjo da Guarda - ainda prefiro chamá-lo (a) assim, do que de Mentor Espiritual - afinal foram 11 anos de escola católica.
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