Nesse último domingo choveu (muito) em São Paulo. Mas meu marido, depois de ter ficado durante vários e longos meses sem poder fazer nenhuma atividade física, por conta de um "tombo" que o deixou de molho e andando de bengala (um charme!!!) durante muito tempo, estava decidido a andar no domingo de manhã no parque Villa Lobos.
- O parque tá lindo! Você precisa ver! - me diz, tentando me convencer, preguiçosa que sou p/ exercícios físicos por natureza.
Ele tinha ido ao parque no sábado, enquanto eu estava na Seara, onde vou todos os sábados pela manhã. Bom, eu sei dizer que fomos. Levo o guarda-chuva comigo. Ele:
- Vc vai levar esse guarda-chuva horroroso? Deixa no carro!
Eu:
- Me deixa. Vou levar, sim.
Vou carregando aquele objeto preto e feioso na mão. O céu, carregado. Algumas (poucas) pessoas resolvem fazer o mesmo programa. Dessas, muitas levam seu guarda-chuvinha também.
Eu:
- Viu? Não sou só eu que carrego o guarda-chuva! – falei, com ar de vitoriosa.
Mas o Guilherme tá decidido. Quer tomar chuva.
- Faz tanto tempo que não tomo chuva!
Futebol de campo com times uniformizados: laranja contra azul. Quatro namoradas de jogadores, empoleiradas em cima de um banco, formam uma torcida ultra-mega animada, com gritos exageradíssimos de incentivo ao time. Parece final de campeonato no Morumbi:
- Vai, Bru!
- Passa a bola!
- Pô, goleiro!
E outras interjeições entusiasmadíssimas e hinos inventados.
Bom, daí começa a chuvinha e logo em seguida o temporal. Meu pobre guarda-chuva, todo torto, com muitas varetas retorcidas, me protege apenas a cabeça e o tronco. Acho que é o guarda-chuva taiwanês que compramos em Londres, no Carnaval de 2002. O resto, tudo molhado. O tênis faz aquele chof-chof característico. O Guilherme é só alegria. Os óculos pingam, ele mal enxerga o caminho, mas tá feliz. Com um enorme sorriso fixo, desenhado no rosto. A camiseta grudada no corpo e ele lá, firmão.
Passa uma mulher, igualmente molhada, e sorri pra gente. É como se fizéssemos parte de um seleto grupo de pessoas que aprenderam a se divertir quando a maior parte das pessoas reclama do tempo, da chuva, da vida, e acredita firmemente que aquele não é um dia propício para se ir andar no parque. Na hora, percebi que aquilo ia virar um post. Até comentei com o Guilherme sobre isso (ele, que pouco me lê).
Passam dois casais, animados. Cada um pedalando uma daquelas bicicletas de dois lugares. Nem aí pro temporal, que começa a diminuir.
Passamos de novo pelo campo. Todos continuam jogando, como se nada tivesse acontecido.
O Guilherme ainda não tá podendo andar muito, então voltamos pro carro e damos por encerrada nossa aventura chuvística dominical.
- O parque tá lindo! Você precisa ver! - me diz, tentando me convencer, preguiçosa que sou p/ exercícios físicos por natureza.
Ele tinha ido ao parque no sábado, enquanto eu estava na Seara, onde vou todos os sábados pela manhã. Bom, eu sei dizer que fomos. Levo o guarda-chuva comigo. Ele:
- Vc vai levar esse guarda-chuva horroroso? Deixa no carro!
Eu:
- Me deixa. Vou levar, sim.
Vou carregando aquele objeto preto e feioso na mão. O céu, carregado. Algumas (poucas) pessoas resolvem fazer o mesmo programa. Dessas, muitas levam seu guarda-chuvinha também.
Eu:
- Viu? Não sou só eu que carrego o guarda-chuva! – falei, com ar de vitoriosa.
Mas o Guilherme tá decidido. Quer tomar chuva.
- Faz tanto tempo que não tomo chuva!
Futebol de campo com times uniformizados: laranja contra azul. Quatro namoradas de jogadores, empoleiradas em cima de um banco, formam uma torcida ultra-mega animada, com gritos exageradíssimos de incentivo ao time. Parece final de campeonato no Morumbi:
- Vai, Bru!
- Passa a bola!
- Pô, goleiro!
E outras interjeições entusiasmadíssimas e hinos inventados.
Bom, daí começa a chuvinha e logo em seguida o temporal. Meu pobre guarda-chuva, todo torto, com muitas varetas retorcidas, me protege apenas a cabeça e o tronco. Acho que é o guarda-chuva taiwanês que compramos em Londres, no Carnaval de 2002. O resto, tudo molhado. O tênis faz aquele chof-chof característico. O Guilherme é só alegria. Os óculos pingam, ele mal enxerga o caminho, mas tá feliz. Com um enorme sorriso fixo, desenhado no rosto. A camiseta grudada no corpo e ele lá, firmão.
Passa uma mulher, igualmente molhada, e sorri pra gente. É como se fizéssemos parte de um seleto grupo de pessoas que aprenderam a se divertir quando a maior parte das pessoas reclama do tempo, da chuva, da vida, e acredita firmemente que aquele não é um dia propício para se ir andar no parque. Na hora, percebi que aquilo ia virar um post. Até comentei com o Guilherme sobre isso (ele, que pouco me lê).
Passam dois casais, animados. Cada um pedalando uma daquelas bicicletas de dois lugares. Nem aí pro temporal, que começa a diminuir.
Passamos de novo pelo campo. Todos continuam jogando, como se nada tivesse acontecido.
O Guilherme ainda não tá podendo andar muito, então voltamos pro carro e damos por encerrada nossa aventura chuvística dominical.
Ele:
- E aí, gostou do passeio?
Eu:
- Adorei!
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