Ainda sobre o amor eterno
Eu tenho que confessar que esse tema me "pega" porque eu mesma deixei de acreditar no amor eterno quando eu tinha uns 15 anos, que foi a época em que meus pais se separaram. Hoje em dia, as separações são coisas pra lá de banais e comuns. Tem a Marília, que trabalha comigo, por exemplo, que tem uma família totalmente diferente da tradicional e pelo jeito todo mundo é muito feliz (pelo menos, vendo de fora, assim parece). Bom, não tem a ver diretamente, mas tenho que por outro link aqui p/ não provocar polêmicas... O do blog da Giose. OK, de volta ao tema.
Porém, naquela época (faz tempo, mas não entremos em detalhes, né??), era assim uma vergonha o fato de ser filha de pais separados. Ainda mais para quem estudava em colégio de freiras. Fiquei sem rumo. Perdidinha na vida. Hoje entendo e vejo que foi o melhor, que todo mundo melhorou em todos os sentidos, mas na época, foi um baque e tanto.
Então, passei a acreditar no fundo da minha alma que comigo seria igual, ou pior, que eu nem queria ter um "marido" nunca. P/ não sofrer o que a minha mãe sofreu.
Mas quem diz que a gente manda no nosso destino?? Logo em seguida, conheci o Guilherme e me apaixonei.
Casar na igreja nunca foi um sonho pra mim. Mas a "paixonite aguda" me atacou. E eu só queria saber de estar com ele na minha vida.
E assim foi indo, foi indo, foi indo... e estamos juntos até hoje.
Por irônico e estranho que pareça, no meu caso a possibilidade de separação foi que nos manteve unidos. Porque como a separação sempre foi algo possível, o jeito era cuidar do "casamento" pra que ele não desmoronasse. E foi o que fizemos. Além disso, tem o temperamento do Guilherme, que apesar de explosivo às vezes, na maioria do tempo é conciliador. Tivemos crises, é claro, semi-separações que nunca duraram mais do que um dia.
E assim vai indo a nossa vida. Não tô dando receita de bolo pra ninguém. Mas como é começo de ano, tô fazendo um balanço em "público". Espero que seja útil pra alguém.
E pra finalizar com chave de ouro, sapeco outra letra de música que eu amo:
Eu Sei Que Vou Te Amar
(Tom Jobim & Vinícius de Moraes, 1959)
Eu sei que vou te amar,
Por toda a minha vida,
Eu vou te amar,
A cada despedida,
Eu vou te amar.
E cada verso meu
Será pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida.
Eu sei que vou chorar,
Mas cada volta tua
Há de apagar
O que essa ausência tua me causou.
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida.
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